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Homem abre fogo em sede de entidade evangélica para protestar a favor do casamento gay

Comentários (8)
  1. Esse tipo de fato só acontece por causa dos extremismo de ambas as partes tanto dos contrários como dos favoráveis; Um deve prosseguir pregando o Evangelho e o outro que por livre e espontânea vontade que viver em uma união homo afetiva. Cada um assumindo suas responsabilidades tanto agora como no porvir!!!

    1. Everaldo Santana,não seja tão imparcial assim. Uma coisa é uma coisa;outra coisa é outra coisa.Nós pregamos a mensagem da cruz e não o extremísmo como na sua visão dolosa.Se a mensagem da cruz é paradoxal aos interesses do mundo todavia,não nos torna extremistas,não incitamos a violência e nem criamos leis para obrigar alguém a aceitar a nossa visão.Caminhamos na contra-mão da história porque acreditamso num mundo melhor,e de superiores promessas.Isso é crime? Vc já viu algum cristâo obrigando a aceitar o nosso conceicto de Deus?

  2. André Ibaque disse:

    Só estou esperando alguns idiotas dizendo "ISSO E A PROVA QUE OS GAYS QUEREM NOS MATAR" e outras coisas…

    1. acho que o chocante do fato mereceria a expressao de sua reprovaçao, em lugar de deboche. Lembra do que lhe disse sobre a perseguiçao?

    2. André Ibaque disse:

      Antonio Marcos Pecoraro, lembro, mas ainda sim vêm extremistas generalizando…

      Claro que o ato deste ativista é reprovável, mas é como o Paulo Agnóstico disse abaixo…

    3. Antonio Marcos Pecoraro
      Perseguição e matança foi o que aquele povo fez com os indios.. dizimados por Puritanos(protestantes) ingleses…depois a escravidão de negros, depois a segregação dos mesmos até os anos 60 do século passado… mesmo hoje, apesar do presidente ser negro, ainda são vistos como cidadães de segunda, juntamete com os hispanicos(que são considerados de terceira, juntamente com os gays)….racistas, homofobicos e xenofóbicos, veja matança recente de indianos naquele país.

    4. todo extremismo é péssimo….coisa comum naquele país.

    5. outra observação lamentável do Paulo.
      O direito criminal prevê a diferença evidente entre a morte como punição aplicada pelo estado e morte como vingança pessoal. De fato, o atributo que um Estado tem de punir um criminoso depende de que seja o unico ente capaz de distribuir justiça e que toda a populaçao conviva, por igual, sob essa ameaça. Portanto, a pena de morte nao justifica terrorismo. Essa é uma visao muito estreita sobre a organizaçao de um Estado.

      Pelo que tenho visto em seus comentarios, e ao contrario do Paulo, tenho certeza que voce é capaz de fazer uma analise alem de meros cliches!

    6. Exemplifique para mim este mistério… um país com aborto e pena de morte(contra a biblia), por que o povo de lá não questiona????? só ficam preocupado com o fiofó, o bingolim e a piriquita do próximo??

    7. tanto o aborto, quanto a pena de morte….. entra no: NÃO MATARAS

    8. André Ibaque disse:

      Antonio Marcos Pecoraro, o Paulo tem razão.

    9. 1. voce ainda nao consegue me mostrar de que jeito o cristianismo deriva em violencia, homofobia e xenofobia, Paulo.

      2. "Exemplifique para mim este mistério… um país com aborto e pena de morte(contra a biblia), por que o povo de lá não questiona?" aqui voce acaba de confirmar minha postura. Nada disso pode derivar da doutrina biblica.

      3. "tanto o aborto, quanto a pena de morte….. entra no: NÃO MATARAS" obrigado. De novo voce me ajuda a estabelecer meu argumento.

      apesar disso, voce insisti em culpar o cristianismo. Mas nao quer ser chamado de preconceituoso. Com o dedo em riste numa pagina crista, mas nao é perseguidor. Fala sem fundamento mas nao é hipocrita.

      A verdade, Paulo, e voce acaba de confirma-la, é que voce critica o cristianismo e nao consegue enxergar que o faz sob a etica crista.

      Se voce tiver um minimo de honestidade, ja deveria estar buscando outras explicaçoes para essas atrocidades.

    10. Paulo Agnóstico
      1. voce ainda nao consegue me mostrar de que jeito o cristianismo deriva em violencia, homofobia e xenofobia, Paulo.

      2. "Exemplifique para mim este mistério… um país com aborto e pena de morte(contra a biblia), por que o povo de lá não questiona?" aqui voce acaba de confirmar minha postura. Nada disso pode derivar da doutrina biblica.

      3. "tanto o aborto, quanto a pena de morte….. entra no: NÃO MATARAS" obrigado. De novo voce me ajuda a estabelecer meu argumento.

      apesar disso, voce insisti em culpar o cristianismo. Mas nao quer ser chamado de preconceituoso. Com o dedo em riste numa pagina crista, mas nao é perseguidor. Fala sem fundamento mas nao é hipocrita.

      A verdade, Paulo, e voce acaba de confirma-la, é que voce critica o cristianismo e nao consegue enxergar que o faz sob a etica crista.

      Se voce tiver um minimo de honestidade, ja deveria estar buscando outras explicaçoes para essas atrocidades.

    11. André Ibaque
      é uma razao a meias. Ele tem tanta razao, quanto eu a teria se afirmasse que os ateus sao genocidas!

    12. Eu já falei no início, todo extremismo é podre….

      Mas não é vc que falou primeiro em perseguição, para o Andre André Ibaque ???? lá os gays, negros, mexicanos, estrangeiros em geral, são 10 vezes mais perseguidos que os evangélicos… que inclusive é a religião mais aceita do país.

      FILHO FEIO NÃO TEM PAI… todos americanos nasceram de chocadeiras ateias rsrsr

    13. Beto Maia disse:

      Obviamente foi um ato impensado e de violência desnecessária. Entretanto, tanto o site quanto os comentaristas evanjas querem capitalizar em cima do episódio, e são de uma desonestidade tremenda. Em primeiro lugar, trata-se de um caso isolado que não pode ser creditado aos (bi)homossexuais, como se nós fizessemos apologia à violência, e muito menos se pode vender a ideia de que se trata de uma ação planejada pelo "movimento homossexual". Em segundo lugar, é preciso saber que esse tipo de violência faz parte da dinâmica social dos EEUU que tem uma cultura belicista que favorece a aquisição de armas por qualquer um. O último episódio dessa dinâmica foi o massacre no cinema e a esmagadora maioria desses atos de violência, para não dizer todos, são feitos por heterossexuais (aquela visão de que macho que é macho bate, morde e mata
      ). Em terceiro lugar, os evangélicos não devem esquecer que nos Estados Unidos já foram noticiados atentados contra clínicas de aborto perpetrado por radicais religiosos cristãos, teve o movimento de um pastor anti-islâmico que queria queimar vários Alcorão em protestos públicos e tivemos vários discursos de ódio de pastores anti-gay (um que defendia a criação de campo de concentração para gays e outro que dizia que o governo deferia matar homossexuais, são os que me vem a mente agora), ou seja, a comunidade cristã yanquee não é tão pacífica. Outra dado: a "Family Research Council", suposta vítima do "terrorismo gay" (um ato isolado de um descontrolado já virou "terrorismo gay" nos sites evanjas), é uma organização que recentemente aconselhou seus membros a rezarem pela criminalização da homossexualidade no Malawi, algo que pode incluir até pena de morte. Ela tem feito campanhas milionárias na África promovendo a homofobia religiosa e jurídica. Conclusão: a FRC é uma organização de amor ao próximo, não é mesmo? Por fim, os evanjas tentam transferir para o Brasil a questão, como se divulgando essa notícia pudessem difamar ainda mais os LGBT e reverter as mais recentes conquistas da cidadania LGBT. Que delírio! Sinceramente: será que 78% da população brasileira, que não é crente, vai se importar com a ação de um desmiolado contra uma organização religiosa evangélica gringa? O resto dos comentários é xingamento, homofobia (inclusive a internalizada), sexofobia, recalques sexuais, desejo obsessivo em controlar a sexualidade alheia, e, claro, o bla bla bla igrejeiro de sempre.

  3. Marlene Paiva disse:

    Todo extremo é doença!

  4. Hay locos que atentan contra la vida de los demás solo por su color de piel, por ser homosexuales o mujeres, en cambio este loco atentó contra la vida de personas que claramente lo odian, le hacen la vida imposible, dañándolo desde la infancia sicológicamente, física y legalmente, porque luchan diciendo y accionando para que no ocurra la igualdad de derechos para los LGBT.

    El señor no hizo bien, ni se le debe permitir y será castigado, pero no es lo mismo un racista sin provocación mate a alguien por el simple motivo de que es negro, que un negro mate a alguien que lo provoca con sus acciones, dichos y agresiones racistas. Un loco sin provocación es peligroso, pero mucho más si lo provocas. Fastidian a la comunidad LGBT y pretenden que les tiremos flores.

    1. aunque buscara no podria encontrar un comentario mas impertinente que este. Conclusion: que un homosexual le dispare a un religioso es mas aceptable que un blanco matando a un negro. Este tipo de logica retorcida y absurda me confirma que la reinvindicacion de parte de la comunidad LGBT esta lejos de ser una reinvindicacion razonable y solo puede ser el resultado de un manatial de bajas pasiones LGBT.

      Ustedes no buscan igualdad. Buscan privilegios. Y privilegios para ejercer depravacion. Que ASCO!

    2. André Ibaque disse:

      Antonio Marcos Pecoraro, viu? Eu não disse que iria aparecer um generalizando? Só não esqueça que as mulheres tem muitos privilégios na lei, sabia?

    3. Deja de hacerte el idiota que sabes que si hay diferencia, no es lo mismo que me maten sin haber hecho daño ni provocado a nadie, que me maten por estar provocando y haciéndole la vida difícil a alguien que ni siquiera se lo merece.

      Y una prueba de esto son los comentarios que encuentras, de personas que entienden como una víctima se convierte en victimario en contra de su victimario, esto dice mucho. Como ya dije asesinato está mal, pero no van a engañar a las personas asiéndose las víctimas inocentes, ustedes son victimarios siendo atacados por su víctimas.

    4. As mulheres, os negros, as crianças(podem até matar), etc

    5. André Ibaque
      de que forma estou generalizando?

    6. Gióniver Castillo Santana
      no ambito juridico, exceto por alguma medida para diminuiçao de pena, nao existe diferença. Um Estado moderno nao admite vinganças pessoais.

      O fato de que os cristaos nao adaptemos nossa fe para privilegiar um setor nao faz de nos perseguidores, mas sim coherentes.

    7. André Ibaque disse:

      Antonio Marcos Pecoraro, "Ustedes no buscan igualdad. Buscan privilegios. Y privilegios para ejercer depravacion. Que ASCO!"

    8. André Ibaque disse:

      Primeiro que EU não busco privilégios, busco igualdade mesmo.
      Segundo, a Lei CAO é uma lei que protege religiosos sabia? Por que os gays não podem ter proteção também? Até hoje, ninguém respondeu esta pergunta…

    9. André Ibaque disse:

      Trecho da Lei CAÓ:
      "LEI Nº 8.081 DE 21 DE SETEMBRO DE 1990.
      Esclarece os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, RELIGIÃO,
      etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação ou por publicação de quaisquer
      natureza. "

    10. eu sou a favor que os homosexuais tenham leis que protegam sua honra, seus bens (e a decisao de transefer-los a um parceiro) e sua liberdade. Eles merecem proteçao pelo simples fato de serem pessoas. Exatamente os mesmos direitos que teria um religioso ou qualquer pessoa.
      Pedir mais do que isso é pedir privilegio. Se voce pensa que eu faço apologia da homofobia se engana.

    11. Mas por que os homossexuais não estão na lei caó??? a Pl122 tem texto identico

    12. No solo a nivel jurídico, en cualquier ámbito hay que estar en contra del asesinato, yo no he negado eso. Mi comentario tiene el objetivo de no satanizar al victimario y santificar a la organización homofóbica, creo que ya lo esplique muy bien y aunque me lo ocultes ya lo entendiste.

    13. cavalheiros, nao é a primeira vez que expresso minha desconformidade com toda forma de perseguiçao e discriminaçao seja com quem for.

      Paulo, voce bem sabe que anteriormente expressei que como cristao, estou a favor de que os homosexuais tenham leis que os protejam. Esse tema deveria ficar claro desde ja.

      Agora como cidadao nao-homofobico, nao estou de acordo com a legalizaçao do matrimonio entre homosexuais. Acho que é um absurdo. Esse tema nada tem a ver com igualdade civil.

    14. Estamos luchando para ya no pasar por esto. Esto es un ejemplo, si mi familia fuera, yo, mi pareja y nuestro hijo, que ante la ley solo fuera de mi pareja (sea biológico o adoptado como soltero):

      – No puedo casarme con mi pareja.

      – Ni puedo adoptar legalmente el hijo de mi pareja como también mío.

      – No podemos adoptar o declarar de forma conjunta un hij@.

      – Yo no puedo afiliar a mi pareja homosexual y a nuestro hijo a mi seguro medico, porque ante la ley no son mi cónyuge y mi hijo.

      – Como pareja y nuestros hijos, no tenemos la ventaja, beneficio o facilidades, en los pagos de impuestos y la retribución de estos, como si lo tienen los matrimonios heterosexuales y sus hijos.

      – Si hospitalizaran a mi pareja, si a la familia le da la gana, puede prohibirme que lo visite y que me den información de su salud.

      – Si el muriera, la familia puede prohibirme que baya a su funeral, y que me encargue de su cuerpo.

      – Después de su fallecimiento, no podría quedarme con mi hijo, porque ante la ley no soy nada de él, y la familia puede incluso prohibirme que lo visite, aun estuviera enfermo.

      – No tengo derecho a tomar una ausencia en el trabajo, por enfermedad o muerte de my pareja.

      – Pueden despedirme del trabajo solo por ser homosexual.

      – Si fuera yo el hospitalizado, si mi familia le da la gana pueden prohibirle no solo a mi pareja, también a mi hijo que me visiten.

      – Si fuera yo que muriera, si no dejara un testamento no le dieran nada de mis bienes a mi pareja y mi hijo, si dejara un testamento diciendo que todo (100%) se lo den a mi pareja e hijo, no le dan todo solo el 30%, dividiéndolo, 15% para cada uno.

      – Luego de mi muerte, mi pareja no puede ser el beneficiario de mi seguro de vida.

      – Como extranjeros no podemos adquirir ciudadanía o residencia por razones conyugales, si mi pareja fuera extranjera ilegal sin papeles, pueden deportarlo a su país y yo no pudiera ir al suyo para estar juntos.

      – No tengo el derecho a no declarar en contra de mi pareja o hijo, porque ante la ley no son eso.

      Y un largo etcétera en cuestiones legales, sin ni siquiera mencionar las sociales. El contrato de matrimonio abarca todo esto.

    15. Gióniver Castillo Santana, supondo que vc fala portugues:

      1. se voce esta em contra do assassinato, eu tambem.

      2. o ato realizado pelo ativista gay é repudiavel. E ponto final. Igualmente repudiavel é sua tentativa de justificar o que nao pode ser justificado.

      3. Pra voce, quem dispara é a vitima. Quem protege a familia, é homofobico. Esse tipo de etiqueta preconceituosa de sua parte tambem é repudiavel.

    16. André Ibaque disse:

      Antonio Marcos Pecoraro
      "3. Pra voce, quem dispara é a vitima. Quem protege a familia, é homofobico. Esse tipo de etiqueta preconceituosa de sua parte tambem é repudiavel."

      Como assim protege a família? O que família composto por pai, mãe e filhos tem haver com direitos de homossexuais? Tais famílias sempre vão existir, pois a maioria da humanidade é heterossexual. Isso me cheira mais uma imposição de que tenho que seguir um padrão de família estabelecida por cristãos…

    17. Gióniver Castillo Santana
      estoy de acuerdo con leyes que protegam el honor y los bienes de un homosexual. Estoy de acuerdo que las leyes sancionen su derecho a transferir su patrimonio. Hay formas legales de asegurarlo. No soy homofobico.

      Sin embargo, no estoy de acuerdo ni con el matrimonio ni con la adopcion. Un niño debe ser distanciado del estilo de vida homosexual de sus padres. Lo siento por ti, pero deberias poner en primer lugar el bien estar del niño. O tienes pareja homosexual, o tienes hijos. Las dos cosas es un absurdo!
      Pensar asi no me hace homofobico. Es mas: tu actitud es muchisimo mas peligrosa. Al final de cuentas queres convertir al que dispara en victima. Te sienta muy comodo y facil decirle a un cristiano homofobico solo porque no esta de acuerdo con el matrimonio como te conviene a ti. Estas actitudes si que siembran la violencia!

    18. Los ladrones están en peligro de que lo golpeen, y decirle a una persona ladrón puede provocar que lo golpeen, pero si esa persona se cejes lo ajeno sin permiso, y con intención de no devórelo, no solo es, lo llamaran ladrón. No es una justificación de los hechos es una aclaración del origen que motivaron los hechos, porque el presidente de la organización se esta haciendo el inocente y que los malos son las organizaciones LGBT solo por defender tener iguales derechos y de los ataques directo en contra de estos.

    19. André Ibaque disse:

      O problema está quando o movimento LGBT é atacada e revida. Aí, quando revida, os cristãos ficam se achando vítimas de ataques homossexuais, sendo que foi eles que começaram.

    20. Antonio Marcos Pecoraro
      mas ninguem esta falando de casamento na igreja(até porque já tem igrejas inclusivas), são entendo gays que querem ser cristãos…
      o brasil tem divórcio desde 1977, a igreja católica, ao contrário da maioria das evangélicas, não casam divorciados, nunca ví nenhum padre preso, por não ter feito este tipo de casamento(de divorciados)
      A RELIGIÃO TEM PROTEÇÃO DO ESTADO, niguem vai forçar um pastor fazer estes casametos;.
      são direitos no "papel", pensão, herança, etc….

    21. André Ibaque
      nao é imposiçao. Isso é uma familia. Tao simples quanto isso.
      se voce quer viver com outro homem e compartilhar seus bens com ele, esta no seu direito. Se voce quer garantizar que seus bens passem a ser de seu companheiro depois de morrer, tambem esta no seu direito.
      Matrimonio é outra coisa. É tado dificil entender? voce realmente acha que nao concordar com o matrimonio homosexual faz de mim alguem homofobico?

    22. Gióniver Castillo Santana simplemente no te entendi. . . . no tengo idea de que me has hablado, si es que me has hablado a mi.

    23. Paulo Agnóstico fora de foco como sempre. Essas coisas nao tem nada a ver com o que se dicute aqui.

    24. Si me confieso, soy culpable de discriminar a los discriminadores, intolerar a los intolerantes, de soportar a los que me soportan, y no me enorgullezco por eso, pero por lo menos reconozco que está mal de mi parte, y no me engaño diciendo que no lo hago. Los niños son los adultos del futuro, y en este futuro la homosexualidad tiene que ser tan libre como la heterosexualidad, si se lo esconde a los niños estas dando el mensaje de que está mal y así este pensamiento nunca desaparecerá.

    25. André Ibaque disse:

      "Matrimonio é outra coisa. É tado dificil entender? voce realmente acha que nao concordar com o matrimonio homosexual faz de mim alguem homofobico?"

      Eu não acho que você é homofóbico por isso. EU!! Não falo pelos outros…
      Só considero homofóbico quando você me odeia, me discrimina, tem preconceito ou se afasta só porque sou assim…

    26. Antonio Marcos Pecoraro Exemplifique o que é este matrimonio evangélico !!!
      a familia hoje é plura.. temos casais recasados, que trazem filhos de outros casamentos, temos casais que não querem ter filhos, 1/3 das famílias brasileiras, são formadas de mãe, avós e crianças, abandonadas por maridos omissos ou violentos, temos casais gays(a maioria não quer adotar filhos), inclusive a maioria dos gays ou moram só, ou com parentes, muitos ficam com seus pais até a morte destes, lhes fazendo companhia… gays apadrinham sobrinhos ou afilhados, suprindo assim sua porção pai/mãe

    27. Gióniver Castillo Santana
      es que esta mal!
      respeto tu libertad de hacerlo, pero esta mal. Y los niños deben ser protegidos de eso. Lo siento, pero es tan simple como eso.
      respecto a eso de discrimnar a los discriminadores y de intolerar a los intolerantes, podria incluso entenderlo. Pero el problema no va por ahi, sino por el hecho de que te apresuras demasiado a señalar y a etiquetar. El que un cristiano no este de acuerdo con el matrimonio homosexual no lo hace homofobico.

    28. André Ibaque disse:

      O problema é quando isso saí no campo ideológico indo para a política, o qual alguns querem de qualquer maneira impedir a união civil, ao invés apenas de discordar, quer impor que não se deve ter união civil…

      Mas já entendi o que vc quis dizer…

    29. Los ladrones están en peligro de que lo golpeen, y decirle a una persona ladrón puede provocar que lo golpeen, pero si esa persona se cejes lo ajeno sin permiso y con intención de no devórelo, no solo es ladron, lo llamaran ladrón. No justifico los hechos solo aclaro el origen que motivaron los hechos, porque el presidente de la organización homofóbica, se esta haciendo el inocente, y esta culpando y diciendo que los malos son las organizaciones LGBT, solo por defenderse de los ataques en contra del avance de la igualdad de derecho a los LGBT, y de algunas mentiras como que somos mas violadores, peores personas, que los heteros. chao que me tengo que ir.

    30. André Ibaque
      olha andre, eu acho que num clima de polemica como o que temos hoje, é muito dificil ter posturas honestas e imparciais. Voce como homosexual pode se sentir tao inclinado a levar pelo lado pessoal uma postura discordante quanto eu como cristao.

      e de fato, como ja disse para o paulo anteriormente, pelo menos quero meu direito de dizer que nao concordo. E se voce tem uma postura diferente que acha que é valida para a maioria, entao o debate é a melhor saida!

    31. El no estar de acuerdo no se pero que luche y detenga que pase, yo creo que si lo convierte en un homofóbico dictador. Que les den la libertad a las personas a que no lo hagan, porque quieran, no porque legalmente no pueda. Si una persona cree en sus palabras lo dejaran de hacer aunque el estado se lo permita. ¡Ya dejen de fastidiarnos a nivel legal! Ahora sí, chao.

    32. André Ibaque disse:

      Antonio Marcos Pecoraro, posso até levar pro lado pessoal, mas não levo. Não me identifico com nenhum movimento LGBT, apenas tenho simpatia. E entendo que você deve ter sua opinião sem ser atacado. Como você viu, discordo que homofobia é simplesmente a discordância da homossexualidade (práticas homossexuais especificamente, já que não se escolhe sentir atração por pessoas do mesmo sexo). Se for assim, devo ser cristofóbico por não concordar com todo o cristianismo (há partes que eu concordo) ou capitalistofóbico (fobia de capitalismo) já que não concordo com o capitalismo no todo…

  5. Há pessoas loucas que ameaçam a vida dos outros apenas pela sua cor de pele, sendo gay ou mulheres, no entanto esta tentativa louca na vida de pessoas que claramente odeiam isso, tornar a vida impossível, psicologicamente prejudiciais desde a infância, fisicamente e legalmente, porque eles lutam e desencadeando dizendo não ocorre por direitos iguais para LGBT.

    O Senhor não faz bem, não será permitido e será punido, mas não o mesmo não provocado alguém assassinato racista pela simples razão de que é preto, preto fosco que um alguém que leva com suas ações, tais e ataques racistas. Um louco sem provocação é perigoso, mas muito mais se você provocar. Irritar a comunidade LGBT e que visam lançar-lhes flores.

  6. Todo extremismo é errado… mas o que esperar dos estados unidos??? 2 massacres em um mês. Um pais Belicista(se compra e vende arma como se compra uma roupa, um país racista, homofóbico… que tem pena de morte e aborto legalizado em quase todos estados, mas são contra o casamento gay. VAI ENTENDER ESTE POVO …MATAR E ABORTAR PODE… duas pessoas do mesmo sexo, que já vivem juntas não podem legalizar sua situação. obs: o país com maior população evangélica do mundo.

    1. 1. voce ainda nao consegue me mostrar de que jeito o cristianismo deriva em violencia, homofobia e xenofobia, Paulo.

      2. "Exemplifique para mim este mistério… um país com aborto e pena de morte(contra a biblia), por que o povo de lá não questiona?" aqui voce acaba de confirmar minha postura. Nada disso pode derivar da doutrina biblica.

      3. "tanto o aborto, quanto a pena de morte….. entra no: NÃO MATARAS" obrigado. De novo voce me ajuda a estabelecer meu argumento.

      apesar disso, voce insisti em culpar o cristianismo. Mas nao quer ser chamado de preconceituoso. Com o dedo em riste numa pagina crista, mas nao é perseguidor. Fala sem fundamento mas nao é hipocrita.

      A verdade, Paulo, e voce acaba de confirma-la, é que voce critica o cristianismo e nao consegue enxergar que o faz sob a etica crista.

      Se voce tiver um minimo de honestidade, ja deveria estar buscando outras explicaçoes para essas atrocidades.

    2. Mas não é vc que falou primeiro em perseguição, para o Andre André Ibaque ???? lá os gays, negros, mexicanos, estrangeiros em geral, são 10 vezes mais perseguidos que os evangélicos… que inclusive é a religião mais aceita do país.

    3. FILHO FEIO NÃO TEM PAI… todos americanos nasceram de chocadeiras ateias rsrsr

    4. Paulo Agnóstico
      falei de perseguiçao em um contexto completamente diferente.
      Agora essa de filho feio nao tem pai. . . . faça o favor! eu afirmei claramente que a cristandade tem maus cristaos sim. Inclusive disse que posso reconhece-los como meus irmaos e ter-lhes amor. Mas voce vai mais longe e culpa a fe crista. Mas agora mesmo voce disse: "tanto o aborto, quanto a pena de morte….. entra no: NÃO MATARAS". E ainda assim continua afirmando que a cristandade é culpada por trazer violencia. Frente a essa afirmaçao, eu lhe pergunto: como funciona tal coisa! voce pode me explicar? pode descrever o fenomeno? pode ou nao, professor??

    5. mostre-me de que forma os cristaos sao instruidos pela sua fe a perseguir os que nao concordam com sua fe!

    6. O Problema da biblia é que o mesmo que fala não Matarás, promoveu genocidios , infanticideo, deus dos hebreus e moises… ta na biblia como tb na lei dos homens…. mas nem "deus" cumpriu. que dirá nós criaturas imperfeitas de deus???

    7. gente boa e ruim temos em todas classes humanas…..só que no estados unidos é uma nação muito armada

    8. Paulo Agnóstico
      otimo. Este é um começo. Gente boa r ruim temos em todas as classes humanas. Foi voce que disse!

  7. Marco Antonio disse:

    E foi para a cadeia, portanto…

  8. Juarez Melo disse:

    desordeiro cadeia nele, mal exemplo.homossexualismo é pecado tem que deixa o mal camnho é a Biblia que diz os afeminado não vai entra nocéu tem que deixa o pecado.

    1. André Ibaque disse:

      Só respeite quem pensa diferente, beleza?

    2. Estamos enfrentando ai e aqui aquilo que se chama ideologia gayzista. A Igreja tem que se preparar para tempos piores que Sodoma e Gomorra!

    3. André Ibaque disse:

      Xiii, pare com este delírio sem sentido cara…

    4. Sheila Reis disse:

      hello! ele não pensa diferente ele mata. ok 9mm não tens cérebro André? isso é radicalismo. presta atenção no cunho das reportagens e defende o homossexualismo quando eles não estiverem querendo assassinar cristãos. ok.
      da mesma forma digo que o que ele fez é crime temos que falar do crime que ele cometeu e não ficar discutindo por comentários que é pecado e etc.. não vai entrar na cabeça deles dessa forma, viu Joarez é "jogar perolas aos porcos" não se ofenda tá André é só uma metáfora bíblica e vc não vai entender do que estou falando.

    5. André Ibaque disse:

      Sheila Moraes, não mesmo, com esta ortografia horrível e sem nexo…

    6. Sheila Reis disse:

      vc poderia abster-se deste site seria mas proveitoso, seus comentários são sempre os mesmos. aff!
      numa pesquisa simples e rápida encontrei este: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&ved=0CHEQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.gay1.com.br%2F&ei=igkwULyQMu640AGN7YGgAQ&usg=AFQjCNFILsA_dyttJUeUZTXHKxJts06bwQ&sig2=AhI5Dv2d1U7ecVko38X4bw
      vá pra lá, este é um site de noticias gospel.

    7. Sheila Reis disse:

      André Ibaque "pérolas aos porcos"

    8. André Ibaque disse:

      ??????
      Se não quiser me ver, me bloqueia no Facebook. Eu por exemplo nunca vejo um sujeito chamado Joabe Rios que comenta por aqui, porque bloqueei ele. Faça o mesmo… É um direito seu.

      Além disso, o cristianismo está profundamente enraizado na sociedade. Esta religião quer atingir todos, mas depois não conseguem rebater críticas?

    9. Sheila Reis disse:

      2 perguntas para vc:
      vc é gay?
      vc é evangélico?

    10. André Ibaque disse:

      Não interessa. Não.
      O que isso tem haver com os argumentos que dou aqui?

  9. Eduardo Cunha disse:

    vamos implantar biblias em todas as escolas, os livros serão substituidos por biblias, o dizimo será um imposto, os professores serão substituidos por pastores, os homossexuais terão seus orgãos sexuais decepados, é a bunda lacrada, cada familia terá que ter no minimo 8 filhos, nas notas de dinheiro terá o rosto de Edir Macedo ungido estampado para evitar a inflação, os porcos serão banidos do pais, os ateus terão sua lingua arrancada, a constituição será substituida pela bíblia, as mulheres usarão obrigatoriamente saião jeans, cabelos longos, perereca peluda, será proibido outro tipo de musica que não seja Gospel, não haverá horário eleitoral na TV é sim horário de oração a cada 10 minutos, quem não for ao culto pelomenos 1 vez na semana será preso é considerado herege, homens que rasparem o suvaco é apararem pelos terão de serem exorcizados antes de serem possuidos de vez pela pomba-gira do homossexualismo!

  10. Gilberto disse:

    Quem são os radicais? Não são os evangélicos! Não os vemos atirando e matando ninguém por defender suas ideias.

    1. Brn_x disse:

      Caro amigo, vc ja viu alguma gay brigando por defender os seus direitos? isso é um caso apartir por ele ter problemas psiquiatricos, gay so quer o seus direitos como qualquer outro cidadão.

  11. Renato M Veras disse:

    Coisa feia hein?! externar o ódio é coisa típica de ativistas, mas esse chegou ao limite da intolerância.

    1. Pois é, kd a mídia pra divulgar com veemência?

    2. Silvia Fulchignoni disse:

      ESSA MIDIA COMPROMETIDA COM AGENDA GAY? CLARO QUE ISSO ELES NÃO VÃO VEICULAR!

  12. Marcelo Frota disse:

    e ainda foi preso por isso ? que injustiça!

  13. Breno Lucano disse:

    Curioso. Por que não aparece aqui uma matéria sobre as atrocidades que os cristãos fazem para protestar contra o casamento gay?

    1. Joabe Rios disse:

      Tipo o que?

    2. Pois é. Queria tbm vê uma materia assim… nossa, dificil de aparecer… Vai vê, os cristãos de verdade, aqueles que carregam a cruz do Senhor, e não aqueles que são apenas denominativos, que por dentro são mais podres que bar de br, amam o próximo e só apontam (criticam) o pecado.

    3. Silvia Fulchignoni disse:

      pois é, também queria saber…

  14. AGORA OS ATIVISTAS GAY … SE ESCONDEM NE NIGUEM FALA NADA … POIS VC NUNCA VAI VER EVANGELICOS MATANDO HOMOSSEXUAL.. ISSO VC NAO VAI VER… CADA ELES AGORA MOSTRA A CARA

    1. Primeiro Ser disse:

      È isso ai verdade mesmo nunca iram ver nós evangelicos matando homossexual…..Nos queremos bem todos os homossexual…Só não concordamos com a platica e nada mais.

    2. Joabe Rios disse:

      Felippe Martiniano

      'Gay1', nada mais tendencioso.
      Cadê a fonte do G1, uol? etc…

      Ai, me calo.

    3. Joabe Rios disse:

      Sim, querido… cadê a fonte do TEXTO supracitado nestes sites?
      Desde quando site cristãos e afins são mídias jornalísticas?

      Acredito que a informação não tenha surgido do nada, blogueiros que pegam notícias e postam em seus blogs, o mesmo deve vir acompanhado as fontes.

      Tipo assim: "Texto extraído da Folha de S. Paulo"…

      Interessante que esta matéria não saiu nos grandes portais de notícias (G1, R7, UOL, Terra), somente em sites feito nas coxas.

    4. como estes?

      Polícia de SP prende pastor que estuprou garota a mando de Deus
      http://www.paulopes.com.br/2012/08/policia-prende-pastor-que-estuprou-menina-em-nome-de-deus.html

      Condenado por estupro, pastor Sardinha diz estar feliz na cadeia.
      http://www.paulopes.com.br/2009/02/condenado-por-estupro-pastor-sardinha.html

      Pastor e missionária são acusados de estupro de sete meninas.
      http://www.paulopes.com.br/2012/03/pastor-e-missionaria-sao-acusados-de.html

      Pastor da Revelação de Deus é preso sob acusação de abusar de criança.
      http://www.paulopes.com.br/2011/08/pastor-da-revelacao-de-deus-e-preso-sob.html

      Casos de pastor evangélico pedófilo
      http://www.paulopes.com.br/2009/06/casos-de-pastores-evangelicos-pedofilos.html

    5. Joabe Rios disse:

      Vendo o site do Jornalista ai… só falta ele colocar a fonte de seus textos.
      E eu pensei que você tinha aprendido!

      Cadê o link da página das fontes dos textos pra gente ler? Não me venha com essa de que foi apagado, pois toda página tem filtros! tsc tsc

    6. Joabe Rios disse:

      Felippe Martiniano
      Cadê a mídia televisiva que não se manifesta?

      "Paulolopes" tendencioso beirando ao extremismo.
      Jornalista parcial, sem credibilidade!

      Tente outra!

    7. Joabe Rios disse:

      Felippe Martiniano

      Pragmatismopolitico.com.br
      Vamos discutir opiniões pessoais, agora?

      Eu quero fontes de credibilidade, e não estas coisas feitas nas coxas onde a parcialidade doa "fatos" é gritante!

    8. Joabe Rios disse:

      Quando sair algo no G1, R7, UOL, terra, ig, Folha, etc… não deixe de postar. Jornalismo se faz com imparcialidade! Abraços.

    9. André Ibaque disse:

      Sanderson Mota Capelão Evangelico, Você não tá vendo eu por aqui? Ou não quer enxergar mesmo?

    10. Joabe Rios disse:

      Como bem diz o Dr Chris Forbes:

      "Não acredite em tudo que você ler na internet".

    11. Joabe Rios disse:

      Caramba, estás virando o google de ponta cabeça heim… pois bem, as fontes ainda são inconsistentes.

      No caso do último link quando termina o texto : "Portal Correio via Jean Souza" nem pra clicar da certo. Você que quer que eu dê credibilidade a isto? Poste algo referente aos portais que eu citei… ai sim, eu paro de insistir. Eu sei que por la deve haver alguma coisa…

    12. Joabe Rios disse:

      Opa, agora eu vi G1… ta melhorando…

    13. Os fatos estão ai, pastores estupradores… oq nao me surpreende..
      acredite se quiser… acreditar nas mentiras da biblia e dos pastorecos que usam dinheiro de bizimo pra pagar contas pessoais e nao trabalhar vc acredita…

    14. Joabe Rios disse:

      Felippe Martiniano

      Agora que você postou tudo isso… qual a sua intenção, demonstrar que alguns crentes tb fazem coisas erradas? Me conte uma novidade desse mundão cheio de seres humanos! :)

    15. Joabe Rios disse:

      Fatos repetidos, você quis dizer né… porque não te surpreende, por acaso todo mundo é bandido no meio evangélico?

      Eu acredito sim nestes casos, já ouviu dizer que RELIGIÃO NÃO DEFINE CARÁTER? Não né?

      Mentiras bíblicas?

      Refute este camarada aqui: "Dr Chris Forbes". Não acredite em tudo que você ler nestes blogues de ateus!

      Pastores usam o dízimo para pagar contas pessoais?
      Quem são eles?

      Não fala asneiras!

    16. Engraçado vir de alguem que acredita em tudo que esta escrito na biblia…. cada vez mais arqueologos e historiadores descobrem furos nas historinhas biblicas…

    17. Joabe Rios disse:

      Hã? Cada vez mais como? Demonstre!
      A arma dos bobões ateus Zeitgeist, já foi refutado. A muito tempo… Pesquisa no google sobre a arqueologia bíblica!

    18. Joabe Rios A disputa entre ciência e religião pela posse da verdade é antiga. No Ocidente, começou no século XVI, quando Galileu defendeu a tese de que a Terra não era o centro do Universo. Essa primeira batalha foi vencida pela Igreja, que obrigou Galileu a negar suas idéias para não ser queimado vivo. Mas o futuro dessa disputa seria diferente: pouco a pouco, a religião perdeu a autoridade para explicar o mundo. Quando, no século XIX, Darwin lançou sua teoria sobre a evolução das espécies, contra a idéia da criação divina, o fosso entre ciência e religião já era intransponível. Nas últimas décadas, a Bíblia passou a ser alvo de ciências como a filologia (o estudo da língua e dos documentos escritos), a arqueologia e a história. E o que os cientistas estão provando é que o livro mais importante da história é, em sua maior parte, uma coleção de mitos, lendas e propaganda religiosa.

      Primeiro livro impresso por Guttemberg, no século XV, e o mais vendido da história, a Bíblia reúne escritos fundamentais para as três grandes religiões monoteístas – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Na verdade, a Bíblia é uma biblioteca de 73 livros escritos em momentos históricos diferentes. O Velho Testamento, aceito como sagrado por judeus, cristãos e muçulmanos, é composto de 46 livros que pretendem resumir a história do povo hebreu desde o suposto chamamento de Abraão por Deus, que teria ocorrido por volta de 1850 a.C., até a conquista da Palestina pelos exércitos de Alexandre Magno e as revoltas do povo judeu contra o domínio grego, por volta de 300 a.C. Os 27 livros do Novo Testamento abarcam um período bem menor: cerca de 70 anos que vão do nascimento de Jesus à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C.

      O coração do Velho Testamento são os primeiros cinco livros, que compõem a Torá do Judaísmo (a palavra significa “lei”, em hebraico). Em grego, o conjunto desses livros recebeu o nome de Pentateuco (“cinco livros”). São considerados os textos “históricos” da Bíblia, porque pretendem contar o que ocorreu desde o início dos tempos, inclusive a criação do homem – que, segundo alguns teólogos, teria ocorrido em 5000 a.C. O Pentateuco inclui o Gênesis (o “livro das origens”, que narra a criação do mundo e do homem até o dilúvio universal), o Êxodo (que narra a saída dos judeus do Egito sob a liderança de Moisés) e os Números (que contam a longa travessia dos judeus pelo deserto até a chegada a Canaã, a terra prometida).

      Das três ciências que estudam a Bíblia, a arqueologia tem se mostrado a mais promissora. “Ela é a única que fornece dados novos”, diz o arqueólogo israelense Israel Finkelstein, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv e autor do livro The Bible Unearthed (A Bíblia desenterrada, inédito no Brasil), publicado no ano passado. A obra causou um choque em estudiosos de arqueologia bíblica, porque reduz os relatos do Antigo Testamento a uma coleção de lendas inventadas a partir do século VII a.C.

      O Gênesis, por exemplo, é visto como uma epopéia literária. O mesmo vale para as conquistas de David e as descrições do império de Salomão.

      A ciência também analisa os textos do Novo Testamento, embora o campo de batalha aqui esteja muito mais na filologia. A arqueologia, nesse caso, serve mais para compor um cenário para os fatos do que para resolver contendas entre as várias teorias. O núcleo central do Novo Testamento são os quatro evangelhos. A palavra evangelho significa “boa nova” e a intenção desses textos é clara: propagandear o Cristianismo. Três deles (Mateus, Marcos e Lucas) são chamados sinóticos, o que pode ser traduzido como “com o mesmo ponto de vista”. Eles contam a mesma história, o que seria uma prova de que os fatos realmente aconteceram. Não é tão simples. O problema central do Novo Testamento é que seus textos não foram escritos pelos evangelistas em pessoa, como muita gente supõe, mas por seus seguidores, entre os anos 60 e 70, décadas depois da morte de Jesus, quando as versões estavam contaminadas pela fé e por disputas religiosas.

      Nessa época, os cristãos estavam sendo perseguidos e mortos pelos romanos, e alguns dos primeiros apóstolos, depois de se separarem para levar a “boa nova” ao resto do mundo, estavam velhos e doentes. Havia, portanto, o perigo de que a mensagem cristã caísse no esquecimento se não fosse colocada no papel. Marcos foi o primeiro a fazer isso, e seus textos serviram de base para os relatos de Mateus e Lucas, que aproveitaram para tirar do texto anterior algumas situações que lhes pareceram heresias. “Em Marcos, Jesus é uma figura estranha que precisa fazer rituais de magia para conseguir um milagre”, afirma o historiador e arqueólogo André Chevitarese.

      Para tentar enxergar o personagem histórico de Jesus através das camadas de traduções e das inúmeras deturpações aplicadas ao Novo Testamento, os pesquisadores voltaram-se para os textos que a Igreja repudiou nos primeiros séculos do Cristianismo. Ignorados, alguns desapareceram. Mas os fragmentos que nos chegaram tiveram menos intervenções da Igreja ao longo desses 2 000 anos. Parte desses evangelhos, chamados “apócrifos” (não se sabe ao certo quem os escreveu), fazem parte de uma biblioteca cristã do século IV descoberta em 1945 em cavernas do Egito. Os evangelhos estavam escritos em língua copta (povo do Egito).

      O fato de esses textos terem sido comprovadamente escritos nos primeiros séculos da era cristã não quer dizer que eles sejam mais autênticos ou contenham mais verdades que os relatos que chegaram até nós como oficiais. Pelo contrário, até. Os coptas, que fundariam a Igreja cristã etíope, foram considerados hereges, porque não aceitavam a dupla natureza de Jesus (humana e divina). Para eles, Jesus era apenas divino e os textos apócrifos coptas defendem essa versão. Mesmo assim, eles trazem pistas para elucidar os fatos históricos.

      A tentativa de entender o Jesus histórico buscando relacioná-lo a uma ou outra corrente religiosa judaica também foi infrutífera, como ficou demonstrado no final da tradução dos pergaminhos do Mar Morto, anunciada recentemente. Esses papéis, achados por acaso em cavernas próximas do Mar Morto, em 1947, criaram a expectativa de que pudesse haver uma ligação entre Jesus e os essênios, uma corrente religiosa asceta, cujos adeptos viviam isolados em comunidades purificando-se à espera do messias. O fim das traduções indica que não há qualquer ligação direta entre Jesus e os essênios, a não ser a revolta comum contra a dominação romana.

      O resultado é que, depois de dois milênios, parece impossível separar o verdadeiro do falso no Novo Testamento. O pesquisador Paul Johnson, autor de A História do Cristianismo, afirma que, se extrairmos, de tudo o que já se escreveu sobre Jesus, só o que tem coerência histórica e é consenso, restará um acontecimento quase desprovido de significado. “Esse ‘Jesus residual’ contava histórias, emitiu uma série de ditos sábios, foi executado em circunstâncias pouco claras e passou a ser, depois, celebrado em cerimônia por seus seguidores.”

      O que sabemos com certeza é que Jesus foi um judeu sectário, um agitador político que ameaçava levantar os dois milhões de judeus da Palestina contra o exército de ocupação romano. Tudo o mais que se diz dele precisa da fé para ser tomado como verdade. Assim como aconteceu com Moisés, David e Salomão do Velho Testamento, a figura de Jesus sumiu na névoa religiosa.

    19. O Dilúvio

      No Gênesis, a história do dilúvio é uma das poucas que ainda alimenta o interesse dos cientistas, depois que os físicos substituíram a criação do mundo pelo Big Bang e Darwin substituiu Adão pelos macacos. O que intrigou os pesquisadores foi o fato de uma história parecida existir no texto épico babilônico de Gilgamesh – o que sugere que uma enchente de enormes proporções poderia ter acontecido no Oriente Médio e na Ásia Menor. Parte do mistério foi solucionado quando os filólogos conseguiram demonstrar que a narrativa do Gênesis é uma apropriação do mito mesopotâmico. “Não há dúvida de que os hebreus se inspiraram no mito de Gilgamesh para contar a história do dilúvio”, afirma Rafael Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Teologia da PUC de São Paulo, especialista na exegese do Antigo Testamento.

      O povo hebreu entrou em contato com o mito de Gilgamesh no século VI a.C. Em 598 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor, depois de conquistar a Assíria, invadiu e destruiu Jerusalém e seu templo sagrado. No ano seguinte, os judeus foram deportados para a Babilônia como escravos. O chamado exílio babilônico durou 40 anos. Em 538 a.C., Ciro, o fundador do Império Persa, depois de submeter a Babilônia permitiu o retorno dos judeus à Palestina. Os rabinos ou “escribas” começaram a reconstruir o Templo e a reescrever o Gênesis para, de alguma forma, dar um sentido teológico à terrível experiência do exílio. Assim, a ameaça do dilúvio seria uma referência à planície inundável entre os rios Tigre e Eufrates, região natal de Nabucodonosor; os 40 dias de chuva seriam os 40 anos do exílio; e a aliança final de Deus com Noé, marcada pelo arco-íris, uma promessa divina de que os judeus jamais seriam exilados.

      Solucionado o mistério do dilúvio na Bíblia, continua o da sua origem no texto de Gilgamesh. No final da década de 90, dois geólogos americanos da Universidade Columbia, Walter Pittman e Willian Ryan, criaram uma hipótese: por volta do ano 5600 a.C., ao final da última era glacial, o Mar Mediterrâneo havia atingido seu nível mais alto e ameaçava invadir o interior da Ásia na região hoje ocupada pela Turquia, mais precisamente a Anatólia. Num evento catastrófico, o Mediterrâneo irrompeu através do Estreito de Bósforo (ver infográfico na página 44), dando origem ao Mar Negro como o conhecemos hoje. Um imenso vale de terras férteis e ocupado por um lago foi inundado em dois ou três dias.

      Os povos que ocupavam os vales inundados tiveram que fugir às pressas e o mais provável é que a maioria tenha morrido. Os sobreviventes, porém, tinham uma história inesquecível, que ecoaria por milênios. Alguns deles, chamados ubaids, atravessaram as montanhas da Turquia e chegaram à Mesopotâmia, tornando-se os mais antigos ancestrais de sumérios, assírios e babilônios. Estaria aí a origem da narrativa de Gilgamesh. Essa teoria foi recebida por arqueólogos e antropólogos como fantástica demais para ser verdadeira.

      No entanto, no verão de 2000, o caçador de tesouros submersos Robert Ballard, o mesmo que encontrou os restos do Titanic, levou suas poderosas sondas para analisar o fundo do Mar Negro nas proximidades do que deveriam ser vales de rios antes do cataclisma aquático. Ballard encontrou restos de construções primitivas e a análise da lama colhida em camadas profundas do oceano provaram que, há 7 600 anos, ali existia um lago de água doce. A hipótese do grande dilúvio do Mar Negro estava provada.

      O Êxodo

      Não há registro arqueológico ou histórico da existência de Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo. A libertação dos hebreus, escravizados por um faraó egípcio, foi incluída na Torá provavelmente no século VII a.C., por obra dos escribas do Templo de Jerusalém, em uma reforma social e religiosa. Para combater o politeísmo e o culto de imagens, que cresciam entre os judeus, os rabinos inventaram um novo código de leis e histórias de patriarcas heróicos que recebiam ensinamentos diretamente de Jeová. Tais intenções acabaram batizadas de “ideologia deuteronômica”, porque estão mais evidentes no livro Deuteronômio. A prova de que esses textos são lendas estaria nas inúmeras incongruências culturais e geográficas entre o texto e a realidade. Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no século XIII a.C., quando o Êxodo teria ocorrido. Esses locais só viriam a existir 500 anos depois, justamente no período dos escribas deuteronômicos.

      Também não havia um local chamado Monte Sinai, onde Moisés teria recebido os Dez Mandamentos. Sua localização atual, no Egito, foi escolhida entre os séculos IV e VI d.C., por monges cristãos bizantinos, porque ele oferecia uma bela vista. Já as Dez Pragas seriam o eco de um desastre ecológico ocorrido no Vale do Nilo quando tribos nômades de semitas estiveram por lá (veja infográfico na página 45).

      Vejamos agora o caso de Abraão, o patriarca dos judeus. Segundo a Bíblia, ele era um comerciante nômade que, por volta de 1850 a.C., emigrou de Ur, na Mesopotâmia, para Canaã (na Palestina). Na viagem, ele e seus filhos comerciavam em caravanas de camelos. Mas não há registros de migrações de Ur em direção a Canaã que justifiquem o relato bíblico e, naquela época, os camelos ainda não haviam sido domesticados. Aqui também há erros geográficos: lugares citados na viagem de Abraão, como Hebron e Bersheba, nem existiam então. Hoje, a análise filológica dos textos indica que Abraão foi introduzido na Torá entre os séculos VIII e VII a.C. (mais de 1 000 anos após a suposta viagem).

      Então, como surgiu o povo hebreu? Na verdade, hebreus e canaanitas são o mesmo povo. Por volta de 2000 a.C., os canaanitas viviam em povoados nas terras férteis dos vales, enquanto os hebreus eram nômades das montanhas. Foi o declínio das cidades canaanitas, acossadas por invasores no final da Idade do Bronze (300 a.C. a 1000 a.C.), que permitiu aos hebreus ocupar os vales. Segundo a Bíblia, os hebreus conquistaram Canaã com a ajuda dos céus: na entrada de Jericó, o exército hebreu toca suas trombetas e as muralhas da cidade desabam, por milagre. Mas a ciência diz que Jericó nem tinha muralhas nessa época. A chegada dos hebreus teria sido um longo e pacífico processo de infiltração.

    20. Joabe Rios David e Salomão

      Há pouca dúvida de que David e Salomão existiram. Mas há muita controvérsia sobre seu verdadeiro papel na história do povo hebreu. A Bíblia diz que a primeira unificação das tribos hebraicas aconteceu no reinado de Saul. Seu sucessor, David, organizou o Estado hebraico, eliminando adversários e preparando o terreno para que seu filho, Salomão, pudesse reinar sobre um vasto império. O período salomônico (970 a.C. a 930 a.C.) teria sido marcado pela construção do Templo de Jerusalém e a entronização da Arca da Aliança em seu altar.

      Não há registros históricos ou arqueológicos da existência de Saul, mas a arqueologia mostra que boa parte dos hebreus ainda vivia em aldeias nas montanhas no período em que ele teria vivido (por volta de 1000 a.C.) – assim, Saul seria apenas um entre os muitos líderes tribais hebreus. Quanto a David, há pelos menos um achado arqueológico importante: em 1993 foi encontrada uma pedra de basalto datada do século IX a.C. com escritos que mencionam um rei David.

      Por outro lado, não há qualquer evidência das conquistas de David narradas na Bíblia, como sua vitória sobre o gigante Golias. Ao contrário, as cidades canaanitas mencionadas como destruídas por seus exércitos teriam continuado sua vida normalmente. Na verdade, David não teria sido o grande líder que a Bíblia afirma. Seu papel teria sido muito menor. Ele pode ter sido o líder de um grupo de rebeldes que vivia nas montanhas, chamados apiru (palavra de onde deriva a palavra hebreu) – uma espécie de guerrilheiro que ameaçava as cidades do sul da Palestina. Quanto ao império salomônico cantado em verso e prosa na Torá hebraica, a verdade é que não foram achadas ruínas de arquitetura monumental em Jerusalém ou qualquer das outras cidades citadas na Bíblia.

      O principal indício de que as conquistas de David e o império de Salomão são, em sua maior parte, invenções é que, no período em que teriam vivido, a arqueologia prova que a cultura canaanita (que, segundo a Bíblia, teria sido destruída) continuava viva. A conclusão é que David e Salomão teriam sido apenas pequenos líderes tribais de Judá, um Estado pobre e politicamente inexpressivo localizado no sul da Palestina.

      Na verdade, o grande momento da história hebraica teria acontecido não no período salomônico, mas cerca de um século mais tarde. Entre 884 e 873 a.C., foi fundada Samária, a capital do reino de Israel, no norte da Palestina, sob a liderança do rei israelita Omri. Enquanto Judá permanecia pobre e esquecida no sul, os israelitas do norte faziam alianças com os assírios e viviam um período de grande desenvolvimento econômico. A arqueologia demonstrou que os monumentos normalmente atribuídos a Salomão foram, na verdade, erguidos pelos omridas. Ou seja: o primeiro grande Estado judaico não teve a liderança de Salomão, e sim dos reis da dinastia omrida.

      Enriquecido pelos acordos comerciais com Assíria e Egito, o rei Ahab, filho de Omri, ordena a construção dos palácios de Megiddo e as muralhas de Hazor, entre outras obras. Hoje, os restos arqueológicos desses palácios e muralhas são o principal ponto de discórdia entre os arqueólogos que estudam a Torá. Muitos ainda os atribuem a Salomão, numa atitude muito mais de fé do que de rigor científico, já que as datações mais recentes indicam que Salomão nunca ergueu palácios.

      Judá

      Entender a história de Judá é fundamental para entender todo o Velho Testamento. Até o século VIII a.C., Judá era apenas uma reunião de tribos vivendo numa região desértica do sul da Palestina. Em 722 a.C., porém, os assírios resolvem conquistar as ricas planícies e cidades de Israel – o reino do norte, mais desenvolvido economicamente e mais culto. Judá, no sul, que não pareceu interessar aos assírios, pôde continuar independente, desde que pagasse tributos ao império assírio.

      Assim, enquanto no norte acontece uma desintegração dos hebreus, levados para a Assíria como escravos, no sul eles continuam unidos em torno do Templo de Jerusalém. Judá beneficiou-se enormemente da destruição do reino do norte. Jerusalém cresceu rapidamente e cidades como Lachish, que servia de passagem antes de chegar a Jerusalém, foram fortificadas. Era o momento de Judá tomar a frente dos hebreus. Para isso, precisaria de duas coisas: um rei forte e um arsenal ideológico capaz de convencer as tribos do norte de que Judá fora escolhida por Deus para unir os hebreus. Além disso, era preciso combater o politeísmo que voltava a crescer no norte.

      Josias foi o candidato a assumir a posição de rei unificador. Durante uma reforma no Templo de Jerusalém, em seu governo, foi “encontrado” (na verdade, não há dúvidas de que o livro foi colocado ali de propósito) o livro Deuteronômio, com todos os ingredientes para um ampla reforma social e religiosa. O livro possui até profecias que afirmam, por exemplo, que um rei chamado Josias, da casa de David, seria escolhido por Deus para salvar os hebreus. Ungido pelo relato do livro, o ardiloso Josias consegue seu objetivo de centralizar o poder, mas acaba morto em batalha. Judá revolta-se contra os assírios e o rei da Assíria, Senaqueribe, invade a região, destruindo Lachish e submetendo Jerusalém. A destruição de Lachish, narrada com riqueza de detalhes na Bíblia, também aparece num relevo encontrado em Nínive, a antiga capital assíria. E as escavações comprovaram que a Bíblia e o relevo são fiéis ao acontecido. Ou seja: nesse caso, a arqueologia provou que a Torá foi fiel aos fatos.

    21. Joabe Rios Jesus – parte 1

      Segundo o Novo Testamento, Jesus nasceu em Belém, uma cidadezinha localizada oito quilômetros ao sul de Jerusalém, filho do carpinteiro José e de uma jovem chamada Maria, que o concebeu sem macular sua virgindade. Os evangelhos de Lucas e Mateus afirmam que Jesus nasceu “perto do fim do reino de Herodes”. O texto de Lucas afirma que a anunciação aconteceu em Nazaré, onde José e Maria viviam, mas eles foram obrigados a viajar até Belém pelo censo “ordenado quando Quirino era governador da Síria”.

      Hoje, o que se sabe de concreto sobre Jesus é que ele nasceu na Palestina, provavelmente no ano 6 a.C., ao final do reinado de Herodes Antibas (que acabou em 4 a.C.). A diferença entre o nascimento real de Jesus e o ano zero do calendário cristão se deve a um erro de cálculo. No século VI, quando a Igreja resolveu reformular o calendário, o monge incumbido de fazer os cálculos cometeu um erro. Além disso, é praticamente certo que Jesus nasceu em Nazaré e não em Belém. A explicação que o texto de Lucas dá para a viagem de Jesus até Belém seria falsa. Os registros romanos mostram que Quirino (aquele que teria feito o censo que obrigou a viagem a Belém) só assumiu no ano 6 d.C. – 12 anos depois do ano de nascimento de Jesus. A história da viagem a Belém foi criada porque a tradição judaica considerava essa cidade o berço do rei David – e o messias deveria ser da linhagem do primeiro rei dos judeus.

      A concepção imaculada de Maria é um dos dogmas mais rígidos da Igreja, mas nem sempre foi um consenso entre os cristãos. Alguns textos apócrifos dos séculos II e III sugerem que Jesus é fruto de uma relação de Maria com um soldado romano. A menina Maria teria 12 anos quando concebeu Jesus. Na rígida tradição judaica, uma mulher que engravidasse assim poderia ser condenada à morte por apedrejamento. O velho carpinteiro José, provavelmente querendo poupar a menina, casou-se com ela e escondeu sua gravidez até o nascimento do bebê. A data de 25 de dezembro não está na Bíblia. É uma criação também do século VI, quando o calendário foi alterado.

      A Bíblia afirma que Jesus teve duas irmãs e quatro irmãos: Tiago, Judas, José e Simão. Mas não se sabe se esses eram filhos de Maria ou de um primeiro casamento de José. Muitos teólogos afirmam que eles eram, na verdade, primos de Jesus – em aramaico, irmão e primo são a mesma palavra. A Bíblia não fala quase nada sobre a infância e a adolescência de Jesus, com exceção de uma passagem em que, aos 12 anos, numa visita ao Templo de Jerusalém durante a Páscoa, seus pais o encontram discutindo teologia com os sábios nas escadarias do templo do monte. É quase certo, porém, que ele cresceu em Nazaré.

      Jesus falava certamente o aramaico, a língua corrente da Palestina e, provavelmente, entendia o hebreu por ter tomado lições na sinagoga e por ler a Torá. Os evangelhos apócrifos o pintam como um menino Jesus travesso, capaz de dar vida a figuras de barro para impressionar os colegas e até mesmo a fulminar um menino que esbarrou em seu ombro, para ressuscitá-lo logo em seguida, depois de tomar uma bronca do pai.

      Certamente José procurou iniciá-lo na arte da carpintaria e é provável que Jesus tenha trabalhado como carpinteiro durante um bom tempo. Oportunidade não lhe faltou. Escavações recentes revelaram que ao mesmo tempo em que Jesus crescia em Nazaré, bem próximo era construída a monumental cidade de Séfores, idealizada por Herodes Antibas para ser a capital da Galiléia. Séfores estava a uma hora a pé de Nazaré e é muito provável que José e Jesus tenham trabalhado ali. Em Séfores Jesus teria visto a passagem da família real de Herodes Antibas e a opulência das famílias de sacerdotes do Templo de Jerusalém. O fato de Jesus ter passado boa parte da sua vida ao lado de Séfores indicaria que ele não era um camponês rústico como já se pensou, mas tinha contato com a cultura do mundo helênico.

    22. Joabe Rios disse:

      Ou melhor comece refutando Willian Lane Craig, no campo das idéias, da lógica etc… depois você tenta com a arqueologia derrubar a bíblia!

      Não acredite em tudo que seu pastor Dawkins diz.. ele é um bom biólogo (confesso), mas um péssimo historiador, e filósofo. tsc tsc tsc

    23. Joabe Rios Jesus – parte 2

      Aos 30 anos, Jesus se fez batizar por João Batista nas margens do rio Jordão. Segundo a Bíblia, durante o batismo João reconhece Jesus como o messias. Há registros históricos da existência de João Batista e, recentemente, arqueólogos encontraram entre o monte Nebo e Jericó, nas margens do rio Jordão, ruínas de um antigo local de peregrinação por volta do século III d.C.

      Decidido a cumprir sua missão na terra, Jesus dirigiu-se então para a Galiléia, onde recrutou seus primeiros discípulos entre os pescadores do lago Tiberíades. Passou a viver com seus primeiros seguidores em Cafarnaum, cidade de pescadores próxima do lago de Tiberíades. Por dois anos Jesus pregou pela Galiléia, Judéia e em Jerusalém, proferindo sermões e contando parábolas. Segundo a Bíblia, realizou 31 milagres, incluindo 17 curas e seis exorcismos. Alguns dos mais famosos são a ressurreição de Lázaro, a transformação de água em vinho e a multiplicação dos peixes.

      Cafarnaum, onde Jesus teria vivido com seus discípulos, era um povoado de cerca de 1 500 moradores naquela época. Escavações encontraram os restos da casa de um dos discípulos, provavelmente de Simão Pedro (hoje conhecido como São Pedro), além de um barco datado da mesma época da passagem de Cristo pelo lugar. Não há, porém, certeza quanto ao número de discípulos que viviam próximos de Jesus. Nos evangelhos, apenas os oito primeiros conferem – os quatro últimos têm muitas variações. A hipótese mais provável é que o número “redondo” de 12 discípulos foi uma invenção posterior para espelhar, no Novo Testamento, as 12 tribos dos hebreus descritas no Velho Testamento.

      Depois de viajar por quase toda a Palestina, Jesus parte para cumprir seu destino – ou, segundo alguns especialistas, seu plano. Durante a semana da Páscoa, o principal evento religioso do calendário judeu, Jesus entra em Jerusalém montado num burro e atravessando a Porta Maravilhosa. Esse foi, certamente, um ato deliberado de provocação aos sacerdotes do Templo e à elite judaica. Jesus faz exatamente o que o profeta Zacarias afirmava na Torá que o messias faria ao chegar. Jesus estava mandando uma mensagem de provocação aos sacerdotes do Templo. No segundo dia da Páscoa, Jesus vai ao Templo e ataca os mercadores e cambistas raivosamente.

      Na quinta-feira, percebendo que o cerco apertava, os apóstolos celebram com Jesus a última ceia. A imagem que ficou dessa cena, gravada por Da Vinci e outros pintores, nada tem de verdadeiro. Os judeus comiam deitados de flanco, como os romanos, e as mesas eram ordenadas em formato de U e não dispostas numa linha reta. Durante a ceia, Judas levanta-se para trair seu mestre – ou, como alguns sugerem, para cumprir uma ordem dada pelo próprio Jesus. A captura acontece no Jardim do Getsêmani, onde Jesus e seus discípulos descansavam no caminho para Betânia, onde ficariam hospedados.

      Levado para o Sinédrio, o Conselho dos Sacerdotes do Templo, Jesus reafirma sua missão divina e é condenado. Existem provas da denúncia de Caifás a Pilatos. Estudiosos judeus afirmam, porém, que o julgamento perante o Sinédrio jamais ocorreu porque o Sinédrio não se reunia durante a Páscoa. Essa versão teria sido incluída tardiamente na Bíblia após a ruptura definitiva entre cristãos e judeus. Jesus foi morto pelos romanos porque era considerado um agitador político.

      Na manhã de sexta-feira, na residência do prefeito Pôncio Pilatos, Jesus é condenado à morte. Ele atravessa as ruas de Jerusalém carregando sua própria cruz e é crucificado entre dois ladrões. O caminho que Jesus percorreu nada tem a ver com a Via Crúcis visitada pelos turistas hoje. Ela é uma criação do século XIV, quando a cidade esteve nas mãos dos cavaleiros cruzados. A maioria dos historiadores e arqueólogos concorda, porém, que o morro do Calvário (Gólgota), localizado ao lado de uma pedreira, foi realmente o lugar da crucificação. Concordam também que seu corpo tenha sido colocado numa das grutas próximas. O que aconteceu então depende da fé de cada um. Há varias versões: que Jesus teria sobrevivido ao martírio, que outra pessoa teria morrido em seu lugar, que seu corpo teria sido roubado ou, claro, que ele teria ressuscitado.

    24. Joabe Rios Jerusalém

      Quando Jesus atravessou a Porta Maravilhosa em seu burrico, Jerusalém era a maior cidade do Império Romano entre Damasco (atual capital da Síria) e Alexandria (no Egito), com uma população estimada em torno de 80 000 moradores. Durante a semana da Páscoa, porém, o número de peregrinos na cidade ultrapassava 100 000, o que dá uma idéia do clima de agitação vivido na cidade: carros de boi dividiam as ruas estreitas com os pedestres e havia um grande vaivém de animais sendo trazidos para o sacrifício durante as festividades.

      Conquistada pelos romanos em 63 a.C., Jerusalém estava no auge do seu esplendor arquitetônico. Onde quer que chegasse seu império, os romanos faziam questão de introduzir seu estilo arquitetônico em obras como estradas, palácios, anfiteatros e hipódromos. Em 31 a.C., os romanos haviam colocado o judeu Herodes Antibas como governador da Palestina. Sua principal obra foi a construção do Templo de Jerusalém, cujo tamanho e riqueza foram pensados para rivalizar com o templo salomônico descrito na Torá. As obras haviam terminado no ano 10 a.C. – quatro anos antes do nascimento de Jesus.

      A cidade era dividida entre as partes alta e baixa. Na alta, escavações recentes mostraram que a elite da cidade tinha uma vida requintada. As casas tinham normalmente dois andares, e eram construídas ao redor de um pátio pavimentado de pedra. Havia piscinas privadas para os rituais de purificação. Os pisos eram cobertos por mosaicos e as paredes, por afrescos com cenas campestres. Também foram encontrados copos de vidro finamente trabalhados e frascos de perfume.

      A riqueza da elite judaica era alimentada pela cobrança de taxas dos peregrinos. Para as convicções rígidas de Jesus sobre riqueza e ostentação, era inadmissível o estilo de vida dos sacerdotes e do rei judeu Herodes, que aceitavam e se beneficiavam com a dominação dos pagãos romanos. Não é possível afirmar que Jesus estava decidido a morrer crucificado naquela semana de Páscoa, mas há elementos para admitir que ele havia decidido ir até as últimas conseqüências para denunciar a situação. O resultado todos nós sabemos.

      Paulo

      No ano 36 d.C., vivia na Antióquia (Turquia) um judeu helenizado chamado Paulo de Tarso. Além de cidadão romano, era também um soldado do imperador, cuja função era perseguir cristãos. Mas, em 36 d.C., Paulo converteu-se à fé cristã, segundo ele depois que Jesus lhe apareceu milagrosamente. A partir de então, Paulo se transformaria no mais decidido e incansável apóstolo do Cristianismo.

      A principal preocupação de Paulo era converter os gentios (os não-judeus) espalhados pelo império. Em 16 anos, fez quatro grandes viagens por Grécia, Ásia, Síria e Roma. Foi o primeiro a escrever sobre o Cristianismo nas 14 cartas que enviou às comunidades cristãs que havia fundado. Paulo achava que a mensagem de Cristo não podia ficar confinada na Palestina.

      Em Jerusalém, porém, os judeus cristãos, liderados pelo irmão de Jesus, Tiago, estavam voltando às origens judaicas. Se não fosse por Paulo, é bem provável que o Cristianismo acabasse por ser reassimilado pelo Judaísmo, extinguindo-se. Para resolver suas divergências, provavelmente em 49 d.C., houve o primeiro concílio da igreja cristã em Jerusalém. Pela primeira vez enfrentaram-se Paulo e os seguidores sobreviventes de Jesus.

      Ali começou a ser edificado o Cristianismo atual. Paulo lutou contra a circuncisão obrigatória para os convertidos – algo que certamente afastaria muitos homens gentios. E defendeu a revogação das leis e prescrições judaicas em favor dos preceitos simples de Cristo. Sua opinião prevaleceu principalmente porque o apóstolo Pedro convenceu-se de que ele estava certo.

      Em 59 d.C., Paulo foi novamente convocado a se explicar e, no debate que se seguiu, obrigado, pela ala judaica, a adorar o Templo de Jerusalém como demonstração de fé. Durante a visita, foi identificado e preso e, em 60 d.C., deportado para Roma – onde ficou em prisão domiciliar. Em 64 d.C., quando Nero mandou perseguir os cristãos, Pedro e Paulo acabaram presos e condenados à morte. Pedro foi crucificado e Paulo, por ser cidadão romano, teve o privilégio de ser decapitado.

      Em 70 d.C., durante uma revolta dos judeus contra a dominação romana, Tito destruiu Jerusalém e seu templo, obrigando os judeus a fugir da Palestina. O desaparecimento dos que se opunham à visão universalizante que Paulo tinha do Cristianismo abriu caminho para sua visão da fé. O centro de gravidade do Cristianismo deslocou-se para Roma, que, em poucos séculos, passaria a ser o centro da cristandade.

      Uma bela história. Seja a da versão bíblica oficial, a apócrifa ou a que a ciência hoje propõe como a que tem mais chances de ser verdadeira.

    25. Joabe Rios Frase

      O que se sabe com certeza é que Jesus foi um judeu sectário e um agitador político que ameaçava levantar dois milhões de judeus da Palestina contra o exército de ocupação romano. Tudo o mais que se diz dele necessita da fé para ser considerado verdade
      Choque de versões
      O que dizem a Bíblia e a arqueologia sobre os eventos do Velho Testamento

      A libertação do Egito

      O que diz a Bíblia – No Êxodo, Deus escolhe Moisés como libertador do povo hebreu, envia as Dez Pragas e divide as águas do Mar Vermelho. No Monte Sinai, já a caminho da Terra Prometida, Moisés recebe as tábuas dos Dez Mandamentos.

      O que diz a Arqueologia – Não há qualquer registro da existência de Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo. Aliás, boa parte dos reinos e locais citados na sua jornada também não existiam no século XIII a.C. e só surgiriam 500 anos depois. A escolha do lugar que passou a ser conhecido como Monte Sinai ocorreu entre os séculos IV e VI d.C. por monges bizantinos.

      O Dilúvio universal

      O que diz a Bíblia – Segundo o Gênesis, um grande dilúvio destruiu a Terra. Noé e sua família, avisados, construíram uma arca para salvar um casal de cada espécie animal.

      O que diz a Arqueologia – Ruínas achadas no Mar Negro, próximo da Turquia, mostram que houve uma enchente catastrófica por volta de 5600 a.C. O nível do Mar Mediterrâneo subiu e irrompeu pelo Estreito de Bósforo, inundando a planície onde hoje está localizado o Mar Negro. Na época, a região era uma planície de terras férteis, com um lago. Sobreviventes dessa catástrofe migraram para a Mesopotâmia. Assim teria surgido a história do dilúvio no texto sumério de Gilgamesh. Os hebreus conheceram a história quando estiveram cativos na Babilônia.

      A conquista de Canaã

      O que diz a Bíblia – Depois da libertação do Egito, Moisés conduziu os hebreus até a entrada da Terra Prometida. Ali, os israelitas enfrentam os nativos canaanitas com uma ajuda divina: ao toque de suas trombetas, as muralhas de Jericó desabam miraculosamente.

      O que diz a Arqueologia – Jericó nem tinha muralhas nesse período. Na verdade, a tomada de Canaã pelos hebreus acontece de forma gradual, quando as tribos hebraicas trocam o pastoreio pela agricultura dos vales férteis. A história da conquista foi escrita durante o século VII d.C., mais de 500 anos depois da chegada dos hebreus aos vales cananeus.

      A saga do rei David

      O que diz a Bíblia – Após derrotar Golias, David firma-se como rei dos hebreus, submetendo primeiro a tribo de Judá e, posteriormente, todas as 11 tribos israelitas.

      O que diz a Arqueologia – Em 1993 foi encontrada uma pedra de basalto datada do século IX a.C. com escritos que mencionam a existência de um rei hebreu chamado David. Mas não há qualquer evidência das conquistas de David narradas na Bíblia. David pode ter sido o líder de um grupo de rebeldes vindos de camadas pobres dos cananeus que, nessa época, atacava as cidades do sul da Palestina.

      A guerra assíria

      O que diz a Bíblia – Por volta de 700 a.C., o rei Ezequias, de Judá, revolta-se contra os assírios. Judá é atacada e a cidade de Lachish é completamente destruída.

      O que diz a Arqueologia – Os fatos são narrados com precisão histórica. Achados arqueológicos permitiram reconstruir o cenário da batalha descrita na Bíblia. Além disso, a destruição de Lachish pelos assírios foi expressa num relevo em Nínive, a capital assíria, e as imagens batem com a narrativa bíblica.

      Império de Salomão

      O que diz a Bíblia – Salomão sucedeu a seu pai, David, fez alianças com reinos vizinhos e construiu o Templo de Jerusalém. Em seu reinado, os israelitas alcançaram opulência e poder. Salomão construiu palácios e fortalezas em Jerusalém, Megiddo, Hazon e Gezer.
      O que diz a Arqueologia – Não há sinal de arquitetura monumental em Jerusalém ou em qualquer das outras cidades citadas. Tudo leva a crer que Salomão, como David, eram apenas pequenos líderes tribais de Judá, um Estado pobre e politicamente inexpressivo.

      Desastre ecológico no Mundo Antigo?

      As dez pragas que Deus teria enviado para salvar os judeus da escravidão no Egito podem ser um eco fantasiado de uma catástrofe ecológica que realmente aconteceu no Egito. Veja abaixo quais são as pestes e como a ciência explica cada uma delas.

      1. As águas do Nilo se tingem de sangue

      Uma mudança climática repentina esquenta a água do Nilo e provoca a reprodução descontrolada de Pfiesteria, uma alga que provoca hemorragias nos peixes, matando-os e intoxicando as águas com sangue.

      2. Rãs cobrem a terra

      A intoxicação das águas faz rãs e sapos fugirem, espalhando-se por toda a região.

      3. Mosquitos atormentam homens e animais

      A morte dos sapos produz uma superpopulação de insetos, inclusive do terrível maruim, um pequeno mosquito de picada dolorida.

      4. Moscas escurecem o ar e atacam homens e animais

      Outro tipo de inseto, a mosca dos estábulos, transforma-se em praga, atacando todo tipo de mamífero que encontra.

      5. Uma peste atinge os animais

      A peste eqüina africana e a peste da língua azul são doenças transmitidas pelo maruim e que atingem mamíferos.

      6. Pústulas cobrem homens e animais

      O mormo, uma doença eqüina que também ataca o homem, é transmitida pela mosca dos estábulos. Ela produz úlceras na pele.

      7. Chuva de granizo destrói plantações

      O granizo pode cair nas regiões desérticas do Mediterrâneo, embora seja um fenômeno relativamente raro.

      8. Nuvem de gafanhotos ataca plantações

      Os gafanhotos também são uma praga conhecida na região.

      9. Escuridão encobre o Sol por três dias

      Uma tempestade de areia pode durar dias e é capaz de encobrir completamente a luz do Sol.

      10. Os primogênitos de homens e animais morrem
      Cereais guardados em celeiros ainda úmidos podem desenvolver um bolor altamente tóxico. Como no Egito antigo os primogênitos (tanto humanos quanto dos animais) tinham a precedência na alimentação, em tempos de escassez eles foram os primeiros a ser fatalmente intoxicados pelo bolor.

    26. Joabe Rios Cenário dos evangelhos
      Achados arqueológicos ajudam a entender a época de Jesus

      A vida ao redor do templo

      A Jerusalém que Jesus conheceu estava em seu auge de poder e beleza. Conquistada pelos romanos, em 63 a.C, a cidade passou por uma completa reformulação, que incluiu a construção de arenas, hipódromo, palácios e, principalmente, o impressionante templo erguido por Herodes Antibas, que Jesus visitou quando criança e poucos dias antes da sua morte. Dessa obra gigantesca restam, hoje, apenas um muro, que os judeus modernos chamam de Muro das Lamentações. Jesus foi muito provavelmente crucificado no Monte Calvário, como narra a Bíblia. Mas o percurso conhecido hoje como Via Crúcis não tem nada de histórico: foi inventado no século XIII pelos cavaleiros cruzados.

      Pescador de homens

      O que diz a Bíblia – Depois de ser batizado por João Batista e sofrer as tentações no deserto, Jesus foi para a Galiléia, onde recrutou seus primeiros discípulos entre os pescadores do lago Tiberíades. Escolheu viver com seus seguidores em Cafarnaum, uma pequena vila de pescadores.

      O que diz a Arqueologia – Cafarnaum existiu e era um povoado com cerca de 1 500 moradores na época em que Jesus viveu. Escavações encontraram os restos de uma casa que pode ter sido de um dos discípulos, provavelmente de Simão Pedro, o primeiro a ser recrutado por Jesus.

      Infância desconhecida

      O que diz a Bíblia – Não há quase nada sobre a infância e a adolescência de Jesus, com exceção de uma passagem em que, aos 12 anos, numa visita ao Templo de Jerusalém durante a Páscoa, seus pais o encontram discutindo teologia com os sábios nas escadarias do templo de Jerusalém.
      O que diz a Arqueologia – Escavações recentes revelaram que, ao mesmo tempo em que Jesus crescia em Nazaré, bem próximo era construída a monumental cidade de Séfores, idealizada pelo rei hebreu Herodes Antibas para ser a capital da Galiléia. Séfores estava a uma hora a pé de Nazaré e é muito provável que José e Jesus tenham trabalhado como carpinteiros em sua construção. Em Séfores, Jesus teria visto a família real, a opulência das famílias dos sacerdotes do Templo de Jerusalém e, provavelmente, teve contato com a cultura dos hebreus helenizados.

      Para saber mais

      Na livraria

      The Bible Unearthed Israel Finkelstein e Neil Silberman, Free Press, 2001

      What Did the Biblical Writers Know & When Did They Know it? William G. Dever, Erdmans, 2001

      Excavating Jesus: Beneath the Stones, Behind the Texts John Dominic Crossan e Jonathan L. Reed, Harper San Francisco, 2001

      The Oxford History of the Biblical World Michael D. Coogan, Oxford University Press, 1998

      The Cambridge Companion to the Bible Howard Clark Kee, Eric M. Meyers, John Rogerson e Anthony J. Saldarini, Cambridge University Press, 1997

      Na internet
      Biblical Archaeology Society http://www.bib-arch.org

    27. Joabe Rios disse:

      Felippe Martiniano
      http://www.arqueologia.criacionismo.com.br/

      Leia este, depois posto mais!
      Boa leitura!

    28. Joabe Rios disse:

      Sobre ciência e religião… saiba que os pais da ciência eram teístas e não ateus.
      Logo, religião e ciência podem sim, andar de mãos dadas.

      Religião e Ciência só é incompatível na cabeça de neo ateus.

    29. Religião foram criadas por mentes humanas, a crença Hebraica é até relativamente nova se comparada a outras espalhadas pelo planeta… o homem sempre tentou explicar de onde veio e qual proposito de sua existencia… alguns tentar achar isso por meio da ciencia, outros tentavam achar criando Dinvidades… o cristiaismo é apenas mais uma dessas crenças… mas enfim, fique com sua teoria que diz que a mulher surgiu de um pedaço de costela..

      "O primeiro PECADO da humanidade foi a fé em divindades, o primeira virtude foi a dúvida nelas"
      Carl Sagan.

    30. Joabe Rios disse:

      Não coloque em dúvida a idade do judaísmo, Zeitgeist. já foi devidamente refutado. Os caras não sabiam nem o que Hórus representava… deprimente.

      Amigo, eu fico com o principio da causalidade.
      Qual a probabilidade da vida surgir espontaneamente? Calcula ai! ;)

      A moda agora, é pegar frases de cientistas famosos como forma de intimidar seus oponentes, quando sequer leram & entenderam a obra dos tais supracitados. tsc tsc… e vamos que vamos…

      ¬¬

    31. Filipe martiniano,que vc fale e julgue pessoas,eu até fico calada, mas não venha falar da palavra de Deus,pois nos só devemos falar das coisas que temos conhecimento. que Deus tenha misericórdia de vc.

    32. Que Buda, Alláh e Zeus tenham de você viu!!!!

    33. Cada um dará conta de si mesmo a Deus, essas listas de pessoas que se diziam 'pastores 'não me faz desacreditar no meu Deus e não me atinge em nada um dia pagarão pelos seus atos, eu vou me preocupar?, só um insano igual a eles pra acreditar que eles eram 'evangélicos'.Mas, pra quem odeia os evangélicos isso ai é um prato CHEIO,o que não é de se estranhar que nunca vão colocar o exemplo de um verdadeiro evangélico, o bem o que fazem, o bom exemplo,o temente a Deus, que Deus tenha misericórdia deles e de quem fica olhando e relatando a vida deles.Tem algum "SANTO" ai que tem condições moral de julgar alguém?

  15. Que publicação mais tendenciosa essa no Gospelmais! AFF!

  16. Elza Silva disse:

    gente, estão enfatisando em demasia esse assunto!!melhor remedio..ignorar..melhor solução.. esquece-los!!pois qto mais se comenta, mais eles se acham!!eu hem!!

  17. Junior Vania disse:

    eu ainda não vi um camarada desses reclamar com Deus
    pelo que esta escrito na biblia
    vai reclamar com ele
    vai atirar nele
    quero ver

    se vc acha que é correto homem se relacionar com outro homem
    ou mulher com mulher.
    rasgue da sua biblia a pagina onde esta escrito levitico 18:22

    se vc acha que homosexuais herdaram o reino de Deus
    pegue uma borrcha e apague da sua biblia 1 corintios 6:9

  18. Silvia Fulchignoni disse:

    FINALMENTE A IGREJA CATOLICA ACORDOU!

    Vaticano apoia Igreja Católica francesa contra casamento gay
    O presidente do Conselho Pontifício para a Família, Vincenzo Paglia, manifestou nesta quinta-feira (16) o apoio do Vaticano à iniciativa da Igreja francesa de rezar a favor da família tradicional e contra a legalização do casamento gay.
    “Ninguém quer negar os direitos individuais, absolutamente não”, declarou monsenhor Paglia à emissora Rádio Vaticano ao ser indagado sobre a suposta homofobia da Igreja.
    “O casamento é outra coisa; a família nasce justamente do casamento. Acho que é preciso defender esse princípio cultural, que, para nós, é religioso. É um grande desafio que devemos enfrentar em todos os cantos do planeta”, afirmou.
    Milhares de católicos franceses rezaram na quarta-feira pela família e pelo direito das crianças de ter um pai e uma mãe tradicionais, causando polêmica em relação à disposição do governo socialista da França de legalizar o casamento e a adoção por parte de casais homossexuais.
    Os bispos católicos franceses criaram polêmica ao pedir aos fieis que fizessem essa determinada oração, o que foi interpretado como uma tomada de posição contra o casamento entre homossexuais.

    1. Salomão Carvalho disse:

      Silvia, você tem o link desta matéria? Obrigado.

  19. Joabe Rios disse:

    Olha ai governo Brasileiro, olha ai… pensem muito bem antes de aprovar leis aleijadas.
    (Momento Generalização, para os gays provarem de seus próprio veneno). :)

  20. Beto Maia disse:

    Como já comentei aqui, isso foi um ato isolado e impensado de um alucinado. Culpar os homossexuais por esse triste evento, é agir de má-fé. Agora o que os fundamentalitas não gostam de comentar é algo que, embora não possa ser creditado à maioria dos crentes, tem apoio de instituições ultra-conservadoras como essa tal de Family Research Council (um tipo de instituição que tem muita influência na agenda anti-gay local): Na África, pastores evangélicos condenam à morte crianças acusadas de bruxaria!!!A notícia é dada por um blog evangélico!! Link: http://juniorbocelli.com/05/2010/pastores-evangelicos-condenam-a-morte-criancas-acusadas-de-bruxaria Além do relatado aí, as organizações evangélicas ultra-puritanas dos Estados Unidos patrocinam e incentivam campanhas de criminalização da homossexualidade em países africanos, inclusive com aplicação da pena de morte. Curioso: depois ficam dando piti por causa das perseguições aos crentes nos países islâmicos e se indignando com a condenaçaão à morte de um pastor evangélico. Quem semeia violência, vai colher o quê?

  21. Com Satanás sentado dentro das igrejas de todas as denominações, toda mente encontra alguma desculpa razoável no distorcer o Evangelho em prol do atendimento do que seus desejos incitam. Satanás sabe muito bem inspirar linhas de pensamentos mundanas de forma egoísta, e ainda se utilizando da Santa Palavra de Deus para "impulsionar" tais mentes doentias. Vc que está lendo essa mensagem e frequenta igreja, saiba que sua mente está da mesma forma sendo inspirada em comparação a este infeliz da reportagem, aos infelizes dos gays, aos infelizes dos estrupadores, dos aproveitadores e de todos os abomináveis seres que frequentam igrejas e estão "às pencas" gerando notícias em mídia.
    O mundo tem mais alguns meses para se preparar para o retorno do Senhor Jesus. Foi revelada a data definitiva da Sua chegada: em 20/21 de março de 2013 todos os joelhos se dobrarão. Os Cristãos devem acessar apriscocristao. wordpress . com e ler o texto sobre "20/21 de março de 2013: dia da chegada do Senhor Jesus" e os textos da guia "sinais". Saberão o que está acontecendo nos céus, no espaço com os sistemas gravitacionais dos planetas, com o Sol, sobre UFOs em enormes quantidades também aqui na terra, coisas estranhas acontecendo por todos os lados, reações de governos como o dos EUA sobre isso tudo, para se prepararem da melhor forma para o que está por vir, pelo que a Bíblia nos diz que vai acontecer em março de 2013. É muito importante visitar e ler. Fraterno abraço.

  22. O pecado está à porta GÊNESIS 19.4-9

  23. Discriminar em nome de Deus

    Não existem direitos absolutos e, quando nos deparamos com um conflito de direitos, é preciso ponderar para que se permita o máximo exercício de ambos os direitos com o mínimo cerceamento de cada um deles. No conflito entre o direito à livre manifestação de fé e de pensamento e o direito à igualdade e à honra, a questão é definir se a lei deve punir apenas as ações discriminatórias (como impedir um negro ou um homossexual de frequentar um restaurante) ou também as manifestações de pensamento preconceituosas (como afirmar publicamente que um negro ou um homossexual está fadado a passar a eternidade queimando no inferno).

    A solução dada a esse conflito de direitos varia nas democracias contemporâneas. Nos EUA, o direito à liberdade de manifestação de pensamento tende a preponderar, em função da enorme relevância que a cultura jurídica estadunidense atribui à primeira emenda da sua Constituição. Por conta disso, admite-se a manifestação de pensamentos preconceituosos, punindo-se exclusivamente as ações discriminatórias. Já na Europa, em função da dramática experiência histórica do nazismo, mesmo as manifestações de pensamento preconceituosas costumam ser criminalizadas.

    No Brasil, em função da forte presença religiosa que tem dominado o Congresso Nacional, o mais provável é que o “direito de discriminar em nome de Deus” acabe mesmo sendo incorporado à lei. Com isso, nosso sistema se aproximaria da tradição estadunidense, permitindo a livre manifestação de ideias preconceituosas, mas punindo as ações concretas de discriminação. Um avanço, sem dúvidas, em relação à ausência de punição às discriminações homofóbicas que temos hoje, mas que está longe de pôr um ponto final no tratamento jurídico dado à questão.

  24. O papel das igrejas

    Os setores conservadores, com efeito, não parecem dispostos a perder o “privilégio” de poder discriminar homossexuais. O PL 122/06 é atacado por muitas igrejas e não raro textos bíblicos usados em cultos e sermões de pastores e padres pregam contra a homossexualidade. Não à toa. Daniel Borrillo, em seu livro Homofobia – História e Crítica de um Preconceito, afirma que “os elementos precursores de uma hostilidade contra lésbicas e gays emanam da tradição judaico-cristã”. Ainda de acordo com o autor, “o cristianismo, ao acentuar a hostilidade da Lei judaica, começou por situar os atos homossexuais – e, em seguida, as pessoas que os cometem – não só fora da Salvação, mas também, e sobretudo, à margem da Natureza. O cristianismo triunfante transformará essa exclusão da natureza no elemento precursor e capital da ideologia homofóbica”, em um processo de desumanização e inferiorização dos homossexuais.

    Assim, boa parte da resistência ao reconhecimento de direitos aos homossexuais vem dos religiosos. No caso específico da lei que criminaliza a homofobia, muitos deles vêem nela um equivalente à “lei da mordaça”. De fato, é possível que a aprovação do projeto obrigue os pregadores mais exaltados a segurar a língua na hora de “explicar” seus argumentos contra a homossexualidade. O texto do projeto prevê que será crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça […] gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero” e que é proibida “a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”.

    É discutível, no entanto, se isso tem alguma coisa a ver com religião ou se atinge apenas os discursos que extrapolam o escopo religioso. “Não há problema em discordar da conduta homossexual e explicar isso aos fiéis”, afirma Roberto Gonçale. O problema seria o estímulo à intolerância. “As igrejas conservadoras usam o discurso para incitar a discordância e acabam servindo como justificativa para a violência. Nesse ponto, não é mais liberdade de expressão”, acredita.

    Essa também é a opinião dos pastores Fábio Inácio de Souza e Marcos Gladstone, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, denominação evangélica inclusiva, criada em 2006 no Rio de Janeiro. Homossexuais, os dois fundaram a Igreja por não se sentirem representados nas instituições tradicionais. “A igreja é a instituição que mais dá munição para que o preconceito exista. Na Parada Gay do Rio de Janeiro, havia vários cartazes de igrejas conservadoras, dizendo que gays vão para o inferno e que Deus abomina os gays”, conta Gladstone.

    A Contemporânea divide seus argumentos a favor da tolerância em duas categorias. A primeira, é a diferença dos costumes de agora com os de milênios atrás. “A Bíblia de fato, em Levítico, proíbe a homossexualidade, mas o mesmo livro prega que não podemos comer mariscos, cortar o cabelo e que as mulheres não se aproximem de ninguém durante o período menstrual”, diz Souza. “Então, por que essa indignação seletiva contra a homossexualidade? Os costumes mudaram em muitos aspectos, não faz sentido continuar condenando sob esse argumento”, sustenta. A outra linha de argumentação dos pastores tem a ver com as traduções e interpretações que o livro sagrado do cristianismo ganhou ao longo dos anos. “Hoje, há bíblias que usam a palavra homossexual, e ainda discriminam em ativos e passivos. Mas essa palavra é moderna, não poderia estar nas escrituras. Nesse caso, a palavra original era “perversão” e não tinha nada a ver com orientação sexual”, explica Gladstone.

    O papel das igrejas na opressão de homossexuais vai além do discurso moral que serve de argumento a agressores. A própria igreja agride fiéis homossexuais, em sua maior parte jovens do sexo masculino, quando tenta “convertê-los” ou “curá-los”. Antes de fundar a Contemporânea, o pastor Fábio de Souza pertencia à Igreja Universal do Reino de Deus, onde também era pastor. Ele passou por diversos “centros de recuperação”, que consistem em palestras de “convertidos”, que tentam convencer os homossexuais de que é possível mudar de orientação sexual. “Quando estava na Universal, fazia diversas ‘libertações’, mas nunca me ‘libertava’. Eu pedia a Jesus, fazia corrente, mas óbvio que nada mudou”, conta. “Só que isso é uma violência. Há casos, aqui na igreja, de pessoas que tentaram o suicídio por não conseguirem mudar. Há outros que chegam a um casamento heterossexual, mas que não conseguem sustentar a situação por muito tempo”, revela.

    A cura de homossexuais não é pregada apenas nas igrejas. Há psicólogos que também afirmam fazer terapia para mudar a orientação sexual. O caso mais famoso é de Rosângela Alves Justino, psicóloga e também integrante da Igreja Batista. Em 2009, ela foi julgada pelo Conselho Federal de Psicologia por oferecer esse tipo de terapia. Ela chegou a receber uma punição branda – censura pública –, mas pôde continuar praticando a profissão. No ambiente das igrejas, há mais profissionais com a mesma conduta. “Os fieis são encaminhados para psicólogos se os centros de recuperação não funcionam”, diz Souza.

    Apesar de seguir praticamente os mesmos preceitos morais das igrejas tradicionais – Gladstone faz questão de frisar que pregam contra a promiscuidade e o sexo pelo sexo –, a Contemporânea sofre ataques. “Durante os cultos, pessoas de outras igrejas nos rotulam e julgam”, afirma Gladstone. Não são os únicos. Em Fortaleza, outra igreja inclusiva, a Comunidade Cristã Nova Esperança, foi alvo, em dezembro, de ataques e pichações com os dizeres “Morte aos gays e sapatão (sic)” e “Homofobia não é crime”. Em novembro, a igreja teria também recebido uma ameaça de ser incendiada caso não mudasse do local.

  25. Por Túlio Vianna
    Professor de Direito Penal dos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná (2006) e Mestre em Ciências Penais pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001), onde também se bacharelou (1999).

    O divórcio só foi legalizado no Brasil em 1977. A depender de alguns religiosos da época, o casamento até hoje seria “até que a morte os separe”, pois “o que Deus uniu o homem não separa”. Os moralistas de plantão alegavam que o divórcio seria a degeneração da família e que, por costume, o casamento seria a “união indissolúvel entre o homem e a mulher”. Os filhos de casais separados eram invocados como as grandes vítimas da então nova lei mas, paradoxalmente, eram estigmatizados justamente por quem era contrário ao divórcio.
    .
    Passados 33 anos, o mundo não acabou, o Brasil não foi devastado pela ira divina e a emenda constitucional nº66 de julho de 2010 tornou possível o divórcio direto, sem a necessidade de uma prévia separação judicial. Ao contrário do que pregaram alguns profetas, o divórcio foi incorporado à legislação e ao cotidiano dos brasileiros sem maiores traumas.
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    A celeuma em relação ao casamento agora é outra: podem os homossexuais se casar? Os argumentos do debate continuam os mesmos: “a Bíblia não permite! Está lá no Levítico: 18-22!”, bradam os contrários; mas “o Estado é laico! Está lá na Constituição: 19-1!”, retrucam os defensores.

    Do ponto de vista estritamente jurídico, o casamento civil é um contrato entre duas pessoas que deve ser firmado com base no princípio da autonomia da vontade. Se as partes são maiores e capazes, e há um efetivo consenso entre elas, o Direito deveria simplesmente respeitar suas vontades, sem impor qualquer tipo de limitação. Assim, não haveria qualquer óbice ao casamento de pessoas do mesmo sexo.

    http://qbrandotabus.wordpress.com/2011/05/04/a-importancia-de-aprovar-o-casamento-civil-entre-pessoas-do-mesmo-sexo/

  26. As razões da violência e a internet

    Mas por que teria havido esse recrudescimento da violência homofóbica? Para a cantora, compositora e ativista Vange Leonel, um dos motivos estaria ligado à visibilidade. “Homofobia sempre existiu, mas a partir do momento em que os movimentos gays passaram a sair para a rua, estamos nos expondo cada vez mais, e é natural, não correto, que haja uma reação maior”, afirma. “Éramos mais discretos, ficávamos em guetos específicos de gays e lésbicas, não estávamos na mídia, na TV etc. Esse é um aspecto deste recrudescimento. Uma reação a uma ação”.

    Outro fator que pode ter contribuído para essa onda foi o nível moralista da campanha presidencial. “Nós já temos um caldo cultural homofóbico e tivemos, nesse período eleitoral, principalmente no segundo turno, os fundamentalistas saindo do armário, tanto os religiosos como muita gente que estava controlando sua discriminação, seus preconceitos, e colocaram pra fora. Passaram a aparecer manifestações contra os LGBTs, contra os nordestinos, e isso agora está passando para as vias de fato”, argumenta Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ALGBT). “A maneira como foi colocado o debate foi muito triste, e se você buscar qualquer palavra se referindo à homossexualidade na internet, existem muitos sites incentivando o preconceito e até mesmo a violência”, destaca Reis.

    A internet é, de fato, o terreno mais fértil para o florescimento da intolerância homofóbica. O caráter anônimo da rede, ainda que ilusório, dá a agressores a confiança de que não serão descobertos ao destilarem seus preconceitos. As denúncias de homofobia à SaferNet, ONG que recebe denúncias de abuso no conteúdo da rede, correspondiam a 4% do total de reclamações no primeiro semestre de 2006. No primeiro semestre de 2010, a porcentagem passou para 10%, com um total de denúncias referentes à homofobia que chegou a 3.090 casos. Entre julho e novembro de 2010, esse número já foi ultrapassado e atingiu 3.217 notificações.

    Comunidades homofóbicas, com nome como “Odeio Gays” e “Matem os travecos” fazem parte da história do Orkut. Hoje, é quase impossível acessar uma página de conteúdo tão agressivo, já que, assim que descobertas, elas são apagadas imediatamente. Mas grupos como “Odeio cantadas de gays” e outros que associam times de futebol com homossexualidade são relativamente comuns. Sites de religiosos que atacam a homossexualidade também existem aos montes. Em um deles, de autoria de Julio Severo, é possível encontrar artigos relacionando homossexualidade e pedofilia e um link para uma página que promete ajudar quem quer “sair do homossexualismo”.

    Uma das ferramentas mais eficazes para divulgar a homofobia, atualmente, é pelo Twitter. As mensagens instantâneas têm menos moderação que as comunidades do Orkut ou páginas normais e, por isso, muitas vezes são mais agressivas. A polêmica envolvendo os termos #HomofobiaNao e #Homofobia Sim, no site, exemplifica bem o tipo de preconceito que pode ser propagado pela rede social. Logo após as agressões aos rapazes na avenida Paulista, em novembro, uma campanha contra a homofobia chegou ao Trending Topic (assuntos mais comentados) no Twitter. No dia 17 de novembro, um perfil apócrifo chamado @HomofobiaSim foi criado para defender as agressões. Sua descrição na rede afirmava que são os gays “os responsáveis pela propagação de DSTs no mundo”. Em 15 horas, o perfil ganhou mais de 15 mil seguidores e divulgou diversas mensagens preconceituosas, colocando o termo #HomofobiaSim como destaque no site. Após ser cogitada a possibilidade de processos judiciais, as mensagens foram apagadas e o perfil deixou de ser atualizado.

    Outro caso é a ameaça que a transexual e ativista dos direitos da comunidade LGBT Luiza Stern sofreu no Twitter em 12 de dezembro. Sem nenhuma troca anterior de mensagens, o perfil anônimo @psycl0n tuitou uma mensagem em que ameaçava “descarregar uma arma” nela. Imediatamente, Luisa denunciou o perfil para a SaferNet, para o Ministério Público Federal e para a Polícia Federal. Ela deve ainda entrar com uma denúncia na Delegacia para Crimes na Internet do Rio Grande do Sul. “Apesar de não poder provar, acredito que o autor dessas ameaças seja uma pessoa que produz esse tipo de conteúdo há muito tempo no Orkut, agredindo integrantes da comunidade ‘Homofobia já era’”, diz Stern. “Até agora, tudo tinha sido agressão verbal, mas ameaça à vida é a primeira vez que recebo.”

    A desconfiança de Luiza baseia-se no fato de que, após as denúncias feitas por ela, o agressor postou diversas mensagens sobre o tema. Em uma delas, diz que Luisa o denuncia para o MP e a PF desde os tempos do Orkut, mas que nunca nada havia acontecido. “O anonimato encoraja esse tipo de atitude, mas isso é inaceitável. Quem sabe essa pessoa, que está escondida atrás do computador, não resolve colocar sua loucura em prática? Quero que ele vá para onde já deveria estar, que é a cadeia ou uma instituição mental, onde não possa ameaçar ninguém.”

    Em todos esses casos, entretanto, a reação ao preconceito ganhou força, e a própria internet foi um instrumento para articular manifestações contrárias à homofobia. “O meio é um canal para o uso do discurso da moral religiosa, mas o movimento LGBT tem usado a internet para combater o preconceito e se organizar”, afirma Roberto Gonçale, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Advogados do Brasil – Rio de Janeiro (OAB-RJ). “É um espaço tanto de confronto como de colaboração, e deve ser aproveitado da melhor forma possível”, acredita. Prova dessa força foi o “Beijaço contra a homofobia”, organizado virtualmente por conta de um casal homossexual ter sido discriminado por um funcionário de uma doceria Ofner. Em novembro, o grupo já havia participado de um protesto de 500 pessoas contra o “Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia”, assinado pelo chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

  27. A chamada “cura gay” – por Contardo Calligaris

    Contardo Calligaris, italiano, é psicanalista, doutor em psicologia clínica e escritor. Ensinou Estudos Culturais na New School de NY e foi professor de antropologia médica na Universidade da Califórnia em Berkeley.

    Em 1980, a homossexualidade sumiu do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais”. Em 1990, ela foi retirada da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde.

    Médicos, psiquiatras e psicólogos não podem oferecer uma cura para uma condição que, em suas disciplinas, não é uma doença, nem um distúrbio, nem um transtorno. Isso foi lembrado por Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, numa entrevista à Folha de 29 de junho.

    No entanto, o deputado João Campos (PSDB-GO), da bancada evangélica, pede que, por decreto legislativo, os psicólogos sejam autorizados a “curar” os homossexuais que desejem se livrar de sua homossexualidade.

    Um pressuposto desse pedido é a ideia de que os psicólogos saberiam como mudar a orientação sexual de alguém (transformá-lo de hétero em homossexual e vice-versa), mas seriam impedidos de exercer essa arte –por razões ideológicas, morais, politicamente corretas etc.

    Ora, no estado atual de suas disciplinas, mesmo se eles quisessem, psicólogos e psiquiatras não saberiam modificar a orientação sexual de alguém –tampouco, aliás, eles saberiam modificar a “fantasia sexual” de alguém (ou seja, o cenário, consciente ou inconsciente, com o qual ele alimenta seu desejo).

    Claro, ao longo de uma terapia, alguém pode conseguir conviver melhor com seu próprio desejo, mas sem mudar fundamentalmente sua orientação e sua fantasia.

    Por via química ou cirúrgica (administração de hormônios ou castração real –todos os horrores já foram tentados), consegue-se diminuir o interesse de alguém na vida sexual em geral, mas não afastá-lo de sua orientação ou de sua fantasia, que permanecem as mesmas, embora impedidas de serem atuadas. A terapia pela palavra (psicodinâmica ou comportamental que seja) tampouco permite mudar radicalmente a orientação ou a fantasia de alguém.

    O que acontece, perguntará João Campos, nos casos de homossexualidade com a qual o próprio indivíduo não concorda? Posso ser homossexual e não querer isso para mim: será que ninguém me ajudará?

    Sim, é possível curar o sofrimento de quem discorda de sua própria sexualidade (é a dita egodistonia), mas o alívio é no sentido de permitir que o indivíduo aceite sua sexualidade e pare de se condenar e de tentar se reprimir além da conta.

    Por exemplo, se eu não concordo com minha homossexualidade (porque ela faz a infelicidade de meus pais, porque sou discriminado por causa dela, porque sou evangélico ou católico), não posso mudar minha orientação para aliviar meu sofrimento, mas posso, isso sim, mudar o ambiente no qual eu vivo e as ideias, conscientes ou inconscientes, que me levam a não admitir minha orientação sexual.

    Campos preferiria outro caminho: o terapeuta deveria fortalecer as ideias que, de dentro do paciente, opõem-se à homossexualidade dele. Mas o desejo sexual humano é teimoso: uma psicoterapia que vise reforçar os argumentos (internos ou externos) pelos quais o indivíduo se opõe à sua própria fantasia ou orientação não consegue mudança alguma, mas apenas acirra a contradição da qual o indivíduo sofre. Conclusão, o paciente acaba vivendo na culpa de estar se traindo sempre –traindo quer seja seu desejo, quer seja os princípios em nome dos quais ele queria e não consegue reprimir seu desejo.

    Isso vale também e especialmente em casos extremos, em que é absolutamente necessário que o indivíduo controle seu desejo. Se eu fosse terapeuta no Irã, para ajudar meus pacientes homossexuais a evitar a forca, eu não os encorajaria a reprimir seu desejo (que sempre explodiria na hora e do jeito mais perigosos), mas tentaria levá-los, ao contrário, a aceitar seu desejo, primeiro passo para eles conseguirem vivê-lo às escondidas.

    O mesmo vale para os indivíduos que são animados por fantasias que a nossa lei reprova e pune. Prometer-lhes uma mudança de fantasia só significa expô-los (e expor a comunidade) a suas recidivas incontroláveis. Levá-los a reconhecer a fantasia da qual eles não têm como se desfazer é o jeito para que eles consigam, eventualmente, controlar seus atos.

    Agora, não entendo por que João Campos precisa recorrer à psicologia ou à psiquiatria para prometer sua “cura” da homossexualidade. Ele poderia criar e nomear seus especialistas; que tal “psicopompos”? Ou, então, não é melhor mesmo “exorcistas”?

  28. José Mauro Souza Lima disse:

    Intolerância gay?

  29. show disse:

    GAy é a desgraça do mundo. Devemos fazer uma limpeza. Jogar essas pragas em uma ilha isolada viado com viado sapatona com sapatona. Eles não conseguiriam se reproduzir e acabariam. Me diz pra que servem os gays, a não ser pra transmitir doenças? São como ratos,baratas, mosquitos, se acabar ninguém vai sentir falta e vai dar graças a Deus.Além é claro de fazer um favor para as nossas familias e para as familias deles que tem vergonha de tem uma porcaria dessa na familia.

    1. Lucas disse:

      Irmão eu entendo a sua revolta, eu comentei em baixo também, mas precisamos manter a calma e não descer ao nível de quem não conhece a palavra de Deus. Precisamos anunciar o evangelho tendo em vista a conversão da alma; pregar para o homossexual tendo como objetivo a conversão do homossexual; pregar para o pecador tendo em vista a conversão do pecador. não estou querendo te passar um sermão e muito mesmo defender qualquer pecado que for, talvez você entenda isso mais do que eu e talvez também faça a obra de Deus mais do que eu. Mas escrevo isso para que o irmão possa meditar e ser mais eficaz no santo chamado que temos, GANHAR ALMAS PARA CRISTO. Paz do senhor e que Deus o abençoe.

  30. Silvia Fulchignoni disse:

    Um gay que atira em cristãos é insano…se fosse o contrario, seria tachado de homofobico…dois pesos e duas medidas…aliás, esse post é muito interessante:

    Artigo critica contradições da imprensa em favor da causa gay
    DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
    A opinião pública e, em especial, a imprensa são extremamente críticas e rigorosas na avaliação da conduta dos advogados. E isso está correto. Embora não ocupe cargo público e tenha função distinta de um juiz, promotor ou procurador, o advogado está inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil – a OAB – e possui, por expressa determinação constitucional, função essencial à administração da justiça em nosso país.
    Se constitucional e legalmente o advogado possui tão relevante e nobre missão, se entre ele e o juiz ou o promotor não existe hierarquia, se nos termos da legislação da OAB e de seus regulamentos internos, esse profissional está submetido a rigoroso crivo ético, é justificável a cobrança da imprensa e da sociedade.
    Nesse contexto, determinados comportamentos são especialmente criticados. Podemos tomar como exemplo uma situação simples, onde qualquer um, até mesmo leigo, se valendo de seu bom senso e dos princípios e valores essenciais da vida em sociedade poderá opinar.
    Pensem em uma pessoa que comete um crime e é presa. Ela procura um advogado e o contrata. O advogado deve defendê-la no processo criminal e também, de imediato, buscar sua liberdade a todo custo e com a maior urgência possível.
    Cumprindo sua função e aquilo para o que foi contratado, o advogado faz um pedido de liberdade e procura o juiz para despachar tal pedido pessoalmente. Ele é recebido pelo juiz e, na conversa mantida entre os dois, fica claro que o magistrado não concorda com a possibilidade de soltar o preso ou com os argumentos do advogado.
    Perceba-se que o juiz não tem nada de pessoal contra o preso, não está mal intencionado, não é corrupto, mau caráter, nem nada parecido. É um profissional bom, sério, cumpridor de suas obrigações, apenas não concorda com os argumentos do advogado.
    Isso acontece. O Direito é uma ciência humana, que, além de lidar com pessoas, suas vidas e seus problemas, é feita por pessoas. Sendo assim é comum termos mais de uma forma de encarar uma mesma situação. É igualmente comum dois autores de livros terem opiniões diferentes sobre uma mesma questão e, até mesmo é comum os tribunais decidirem de forma diversa um problema semelhante.
    Sendo assim, em muitos casos, não existe, com certeza absoluta, interpretação certa ou errada. Alguns pensam de uma forma, outros pensam de outra.
    Na situação que estamos abordando, aconteceu precisamente isso. O advogado, usando uma forma de interpretar a lei, o entendimento de autores sérios que pensam como ele e decisões dos tribunais de acordo com o que ele defende, pediu a liberdade do cliente preso. O juiz, usando outra forma de interpretar a lei, também se valendo de autores sérios e decisões dos tribunais, nega o pedido, por entender a questão de forma diferente.
    Imaginem se uma semana depois o juiz que negou a liberdade do cliente entra de férias e é substituído por outro, que o advogado sabe que pensa como ele.
    O que a imprensa e opinião pública diriam de o advogado fizesse um novo pedido, igual ao anterior que, apenas em razão das férias do primeiro juiz, fosse deferido pelo juiz substituto e o cliente – para a sociedade um criminoso – fosse colocado em liberdade?

    1. Silvia Fulchignoni disse:

      continuação
      Vamos piorar a situação. E se o advogado, sabendo que o juiz que estava no caso iria negar o pedido de liberdade, esperasse ele entrar de férias no mês seguinte e fizesse o pedido de liberdade para o juiz substituto, sabendo que ele iria deferi-lo?
      Não existe dúvida que, nos dois casos, a imprensa iria fazer sérias críticas ao advogado. Ele seria acusado de estar dando uma “volta” na lei, de ser “esperto”, de querer burlar o sistema, de usar de artimanhas, de buscar os fins não importando os meios, de fazer qualquer coisa por dinheiro, de aceitar uma ilegalidade ou uma imoralidade para colocar um bandido na rua…
      Não pensem que isso só aconteceria na área criminal, pois não é verdade. Poderia ocorrer em qualquer área.
      Vamos considerar um advogado que defende uma pessoa que está devendo à outra e tem sua conta bancária penhorada. Imaginem se ele espera o juiz que está no processo e determinou a penhora sair de férias e consegue a liberação da conta bancária do cliente com juiz que está apenas cobrindo as férias do colega?
      Seria a mesma coisa, a imprensa ira criticar muito. Seria dura com o advogado. Seria possível até mesmo que ele fosse acusado de ser mau caráter ou de participação em algum tipo de corrupção ou esquema de tráfico de influências.
      A posição da imprensa, por certo iria influenciar a sociedade e, muito provavelmente, estaríamos ouvindo nos jantares de muitos lares brasileiros: “Que absurdo! Como um advogado faz uma coisa dessas?!”, “Como um advogado se presta a um papel desses”.
      Entretanto, nem sempre uma mesma situação recebe o mesmo julgamento. Isso acontece no Direito – sendo criticado pela imprensa e pela sociedade – mas também acontece na própria imprensa!
      Em 25 de maio do corrente ano, o Jornal O Globo publicou na sua página 25, a reportagem intitulada “Casais homossexuais aguardam férias de juiz”. Na reportagem, o caso descrito é exatamente o mesmo tratado acima.
      Casais homossexuais que procuraram se casar com a autorização da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, tiveram sua autorização de casamento negada pelo Juiz Luiz Henrique Oliveira Marques da 1ª Vara de Registros Públicos da Comarca da Capital, que é o único órgão com competência para julgar os processos de casamento na cidade do Rio de Janeiro.
      O Juiz Luiz Henrique Oliveira Marques, não negou o pedido por convicção religiosa, homofobia ou nada parecido. Ao contrário apresentou argumentos técnicos e jurídicos sólidos. O magistrado fundamentou sua decisão na falta de amparo legal para o pedido dos homossexuais, uma vez que, pela lei civil, o casamento ocorre entre pessoas de sexos diferentes.
      Diante da legítima negativa, o que foi feito? Os casais homossexuais passaram a aguardar as férias do Juiz Luiz Henrique Oliveira Marques, para, nesse período, fazer os pedidos de casamento, que foram deferidos pela juíza que veio cobrir suas férias.
      É no mínimo curioso como um comportamento que seria tão atacado e criticado pela imprensa em situações diferentes, passa a ser elogiado e considerado uma brilhante e adequada estratégia jurídica quanto a questão envolve o casamento homossexual.
      A imprensa mais uma vez está sendo parcial e tentando influenciar o pensamento da população.
      E não para por aí…
      Em outra reportagem, publicada na página 16 do mesmo Jornal no dia 28 de maio do corrente, intitulada “União no Rio; Casamento, só em Teresópolis”, a imprensa, sempre tão ética e crítica, apresenta verdadeira defesa de uma prática, no mínimo, questionável e que, para alguns, poderia até mesmo vir a ser considerada uma fraude à lei.
      A reportagem afirma que diante da negativa do Juiz Luiz Henrique Oliveira Marques da 1ª Vara de Registros Públicos da Comarca da Capital em realizar casamentos homossexuais, uma saída possível seria a celebração do casamento através de processo que tramitasse em outra comarca, onde o juiz local aceitasse tal prática.
      Nesse contexto, é importante entender que, por lei, o processo de casamento deve tramitar onde as partes residem e onde celebrarão seu casamento. Desse modo, se as pessoas que querem se casar residem no Rio de Janeiro, o correto é que o processo tramite no Rio de Janeiro, sendo verdadeiro subterfúgio buscar meios e condições para que o processo possa tramitar em outra comarca.
      É importante destacar que nesse artigo não se pretende criticar a conduta dos colegas que tentaram ou tentam defender os interesses de seus clientes, mas sim expor como a imprensa, tão ávida em criticar algumas condutas, em outros momentos, é capaz de elogiar os mesmos comportamentos, o que muitas vezes ocorre na defesa dos interesses dos homossexuais e de sua agenda de novas e maiores pretensões.
      Nesse caso, não de pode esconder ou duvidar, são dois pesos e duas medidas…
      Dr. Jorge Vacite Neto
      Advogado

  31. Silvia Fulchignoni disse:

    REPITO, SE CRISTÃOS FIZESSEM O MESMO (O QUE NÃO FAZEM) SERIAM TACHADOS DE HOMOFOBICOS!!!

  32. Lucas disse:

    Òdio descabido, intolerância por simplesmente se anunciar o evangelho; por se pregar contra práticas tidas nas Sagradas Escrituras como erradas; por se sustentar uma opinião que não é só nossa como do próprio Senhor Deus da bíblia, acreditem ou não os homossexuais, assassinos, mentirosos, prostitutas, feiticeiros, violentos ou quem pratica atitudes semelhantes a essas.
    Analisem a Palavra do Senhor Deus, quem diz acreditar em Deus (EVANGÉLICOS E PRINCIPALMENTE NÃO-EVANGÉLICOS), e veja o perigo real de se estar pecando voluntariamente contra Deus; arrependam-se quem já não o tiver feito. JESUS ESTÁ VOLTADO.

  33. Silvia Fulchignoni disse:

    Olha aí, galera, recém saído nas livrarias (e deve ter pra download tmb) –

    http://www.feemjesus.com.br/post/ideologia-de-genero-saiba-como-se-defender-dessa-arma-psicologica-contra-a-familia-1341

    1. Silvia Fulchignoni disse:

      Ideologia de gênero: Saiba como se defender dessa arma psicológica contra a Família
      Já imaginou se ao invés de identificar as pessoas como homem ou mulher, você tivesse de classificá-las por “gêneros”: heterossexual (masculino e feminino), homossexual e bissexual?

    2. Silvia Fulchignoni disse:

      O erro fundamental da ideologia de gênero, como nos ensina Jorge Scala, é a negação da natureza humana em matéria sexual. Não há, segundo tais ideólogos, um homem natural nem uma mulher natural. Masculinidade e feminilidade são meras construções sociais, que podem (ou devem) ser desconstruídas. O casamento entre um só homem e uma só mulher (heterossexualidade obrigatória) é visto não como a união natural entre dois seres complementares e fecundos, mas como mera convenção da sociedade.

      A família é uma instituição a ser abolida. Faz-se isso dando novo sentido a essa palavra. Família deixa de ser o “santuário da vida” e passa a designar qualquer aglomerado de pessoas (no futuro, também animais?), com qualquer tipo de comportamento sexual (incluindo a pedofilia?), orientado ou não à procriação.

      Ainda segundo Scala, a vida deixa de ser sagrada, para ser o produto do encontro casual de um macho e uma fêmea da espécie humana. A promoção do aborto, portanto, é coerente com a defesa da desestruturação da família e faz parte da agenda de gênero.

      No presente livro sobre a “ideologia de gênero”, Jorge Scala conserva sua habitual precisão dos termos, sua clareza na exposição dos temas e sua crítica sistemática a cada uma das teses. Conclui com um convite à esperança, uma vez que tal ideologia, como todas as outras, está fadada à desaparição. Cabe a nós lutarmos contra ela a fim de minimizar seus danos ao ser humano, à família, à sociedade e sua ofensa à soberania de Deus.

      É por isso que o professor Felipe Nery, presidente da editora Katechesis, está promovendo o livro que trata desta que talvez seja a maior ameaça da História à família tradicional brasileira. Segundo ele, a leitura deste livro será muito proveitosa a todos aqueles que lutam em defesa da vida e da família. "Queira Deus que ele seja amplamente difundido e lido em nossa pátria tão ferida e ameaçada pela cultura da morte", disse.
      O livro pode ser adquirido através do e-mail [email protected]

  34. Marconi disse:

    Quem são os intolerantes?

  35. SHOW CREIO QUE VC É UM PSICOPATA. VC NÃO É NORMAL, GOSTARIA QUE A GNOTICIAS DESVENDA-SE ESTE IDIOTA PORQUE AQUI FAZ CALUNIA DEFAMATORIA DE UMA CLASSE , GNOTICIA VOU DENUNCIAR TAL COMENTARIO SE NÃO TIRAR DO AR . POIS INCITA ODIO PRECONCEITO.

  36. Luiz Onofre disse:

    Gostei da idéia do show, Psicopata e anormal é que defende viados e lésbicas. Quem defende ou é, ou tem vontade de ser ou tem parente assim Essas aberrações deveriam ser banidas do meio do povo normal

  37. Para vocês isto são apenas fábulas. Será?
    E se eu fizer um desafio, hoje, a todos os sodomitas, bruxos, tocadores de atabaques, babalorixás, exus, erês, macumbeiros, guias, Igreja 666, ateus, agnósticos, vale do Amanhecer, do Escurecer, e quantos mais, para se reunirem em um grande estádio, ou mesmo na Esplanada dos Ministérios, com todos presentes, televisão, mídia em geral, e pedir que incorporem seus demônios, guias, santos e tudo quanto mais quiserem. Será que aceitariam este desafio? Eu vou sozinho, acompanhado do Deus que eu sirvo. Me coloquem num palco central, bancado pela Federação Espírita do Luis Surianni, tragam Luis Mott, o homossexual e pedófilo, Toni Reis, Jean Wyllys, e quantos mais Wyllys, quiserem. Deixem eu cantar apenas três louvores e clamar ao meu Deus. Verão o que é poder de Deus. A manifestação do poder que seus guias dizem que tem, certamente será, na visão de vocês, maior que o poder manifestado por apenas um mortal. Correto? Faço este desafio. Digo aqui que quem esta em Cristo, nenhum poder das trevas é contra ele. Sugiro ainda a data 21/12/2012. Sabem que dia é este? Expulsar Demônios e Curar Enfermos, é uma de nossas atribuições como Servos do Deus Altíssimo. Só temo o castigo divino. O Resto é, apenas resto. É o que vocês são, apenas Restolho, pois negam a Cristo, quando procuram ao invés dele, contatos com Espíritos Imundos, escravizadores, assassinos, idólatras, adivinhadores, cartomantes, curandeiros (João de Deus de Abadiânia, pode vir também), pombas giras, exus, caboclos e guias. É tanta sujeira. Só não vê quem é cego. Em nome de Jesus, seja revelada
    agora toda a cegueira espiritual de quem acaba de Ler este desafio. Juntem todos. Deus é comigo. Eu sou dele. A minha vida pertence a ele. Ele me livra de todo o laço do inimigo. Da peste perniciosa, do laço do passarinheiro e do vale da sombra da morte.

    Abraão intercede por Sodoma (episódio bíblico)
    Todas as passagens da Bíblia sobre o episódio "Abraão intercede por Sodoma".
    Gênesis 18
    17 E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço,

    18 visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e por meio dele serão benditas todas as nações da terra?

    19 Porque eu o tenho escolhido, a fim de que ele ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para praticarem retidão e justiça; a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que a respeito dele tem falado.

    20 Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,

    21 descerei agora, e verei se em tudo têm praticado segundo o seu clamor, que a mim tem chegado; e se não, sabê-lo-ei.

    22 Então os homens, virando os seus rostos dali, foram-se em direção a Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante do Senhor.

    23 E chegando-se Abraão, disse: Destruirás também o justo com o ímpio?

    24 Se porventura houver cinqüenta justos na cidade, destruirás e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que ali estão?

    25 Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio, de modo que o justo seja como o ímpio; esteja isto longe de ti. Não fará justiça o juiz de toda a terra?

    26 Então disse o Senhor: Se eu achar em Sodoma cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei o lugar todo por causa deles.

    27 Tornou-lhe Abraão, dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza.

    28 Se porventura de cinqüenta justos faltarem cinco, destruirás toda a cidade por causa dos cinco? Respondeu ele: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco.

    29 Continuou Abraão ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem ali quarenta? Mais uma vez assentiu: Por causa dos quarenta não o farei.

    30 Disse Abraão: Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar. Se porventura se acharem ali trinta? De novo assentiu: Não o farei, se achar ali trinta.

    31 Tornou Abraão: Eis que outra vez me a atrevi a falar ao Senhor. Se porventura se acharem ali vinte? Respondeu-lhe: Por causa dos vinte não a destruirei.

    32 Disse ainda Abraão: Ora, não se ire o Senhor, pois só mais esta vez falarei. Se porventura se acharem ali dez? Ainda assentiu o Senhor: Por causa dos dez não a destruirei.

    33 E foi-se o Senhor, logo que acabou de falar com Abraão; e Abraão voltou para o seu lugar.
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    MacGyyer Rocha · Quem mais comentou · Sobradinho, Distrito Federal, Brazil
    Se disse algo de errado, aceito qualquer punição da parte de Deus. Se eu estiver vivo amanhã, é porque é a pura verdade de Deus, o que até aqui relatei da parte de Deus. Toquem seus atabaques se quiserem. Invoquem seus demônios, se quiserem. E quem puder ore por mim. Eu aceito. Maranata, ora vem Senhor Jesus. Louvado seja o nome do Senhor, para todo o sempre. Amém. Até amanhã, se Deus quiser.
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    MacGyyer Rocha · Quem mais comentou · Sobradinho, Distrito Federal, Brazil
    Quem são os assassinos do povo?
    Todo aquele que pratica iniquidade e desobedece a Deus.
    Você está entre os que praticam iniquidades e desobedece a Deus?
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