Shein Gyi é um emigrante birmanês que trabalha 12 horas por dia, sob o calor intenso, em uma plantação de arroz na Tailândia, durante a colheita.
Segundo informações da Liberdade Cristã Internacional (CFI, sigla em inglês), ele e outros trabalhadores são considerados cidadãos de segunda classe. Eles não têm direitos à saúde e outros benefícios. Não podem ficar doentes nem se machucarem. Se não trabalharem, não recebem dinheiro para comer.
Há alguns anos um missionário indígena visitou a vila de Shein Gyi e falou do cristianismo. Ele deixou o budismo e se converteu ao cristianismo, mas por ser um trabalhador emigrante nunca teve dinheiro extra para comprar uma Bíblia em linguagem birmanesa.
A impressão de Bíblias em Mianmar (ou Burma) não é permitida e na Tailândia só existem alguns poucos lugares para comprá-las. Felizmente, Shein Gyi e outros cristãos emigrantes receberam recentemente Bíblias da CFI.
“Pela graça de Deus nós cristãos que trabalhamos em fazendas na Tailândia recebemos Bíblias para ler e conhecer mais sobre o amor do Senhor. Agradecemos pela simpatia em nos presentear com essa preciosidade”, disse Shein Gyi.
Cristãos são perseguidos em muitos lugares do mundo pelo fato de possuírem um único exemplar da Bíblia. Em alguns países, a Bíblia foi completamente banida. Em outros países, o ato de estudar a Bíblia pode levar à prisão, tortura e morte.
Apesar de todo o perigo, os cristãos perseguidos pedem as nossas orações e o envio de Bíblias para que sejam fortalecidos e possam compartilhar da Palavra de Deus com os outros irmãos. “É por isso que alguns contrabandistas arriscam suas vidas”, disse um porta-voz da CFI.
Fonte: Portas Abertas