Apesar dos riscos envolvidos, cristãos estão acolhendo refugiados da guerra no Sul do Líbano, fruto dos ataques terroristas do grupo Hezbollah contra Israel. A atitude tem demonstrado um amor prático que, no final das contas, exalta o nome de Jesus Cristo entre os muçulmanos locais.
Desde que o grupo terrorista Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023, o Estado judeu iniciou uma campanha militar contra os seus agressores, incluindo os “braços” do que é chamado de “resistência islâmica” na região, compostos pelo Irã, como grande financiador, e o Hezbollah, que se detém principalmente no Líbano.
Mas, mesmo diante de um cenário de guerra, os membros da Igreja Batista True Vine na cidade de Zahlé (região central da província de Beqaa), têm feito questão de demonstrar o amor de Deus para acolher os refugiados do conflito, tudo em parceria com uma ONG chamada Himmelsperlen.
De acordo com informações do Evangelical Focus, mesmo com 400 membros, a igreja tem acolhido cerca de 600 crianças refugiadas que, ao todo, pertencem a 30 famílias, sendo boa parte delas de muçulmanos xiitas.
“Um número total de 150 pessoas estão hospedadas na escola, nas instalações da igreja ou nas casas dos membros da igreja”, diz o portal cristão de notícias.
Guerra
Felizmente, esta semana surgiu a notícia de que Israel e o Hezbollah estabeleceram uma trégua de 60 dias na guerra que afeta mais o Sul do Líbano, sendo esta uma oportunidade para que os cristãos e muçulmanos locais se reestabeleçam na região.
A decisão pela trégua, segundo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é o resultado do enfraquecimento dos terroristas frente à campanha militar israelense contra o Hamas e o Hezbollah.
“O Hezbollah não é mais o mesmo, Israel o empurrou décadas para trás. Destruímos a maior parte dos foguetes e mísseis. Matamos milhares de terroristas e destruímos a infraestrutura subterrânea e terrorista perto de nossas fronteiras. Tudo isso parecia ficção científica meses atrás, mas nós conseguimos”, disse ele, segundo O Globo.