O apresentador Piers Morgan, da CNN – maior rede de TV do mundo – tem se envolvido em polêmicas bastante duras nos últimos dias.
Num de seus programas logo após o massacre na escola Sandy Hook, em Newtown, Morgan defendeu que houvesse alteração na legislação norte-americana que regula o porte de armas.
Como os Estados Unidos são um país que carrega em seu histórico, grandes confrontos envolvendo a população – como por exemplo a luta pela independência e a guerra civil – a Constituição do país reserva ao cidadãos, como um dos direitos inalienáveis, a possibilidade de portar quantas armas quiser.
Segundo Morgan, que é britânico, seria necessário uma mudança na legislação para evitar novas tragédias.
As declarações resultaram em duas petições públicas feitas por cidadãos ao site da Casa Branca, de acordo com o Christian Post. Uma pedindo que Morgan seja extraditado de volta ao Reino Unido, por defender alteração na segunda emenda; e outra, pedindo que ele seja mantido nos Estados Unidos, pois, segundo o texto da petição, “ninguém o quer de volta à Inglattera”.
Não bastassem as polêmicas em torno do porte de armas, o apresentador disse ao pastor Rick Warren, durante uma entrevista, que a Bíblia precisava ser mudada, para incluir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
-Tanto a Bíblia quanto a Constituição foram bem intencionadas, mas são, basicamente, defeituosas. Daí, a necessidade de alterar isso. O meu ponto com você sobre os direitos dos homossexuais, por exemplo, é: está na hora de uma emenda à Bíblia – polemizou o apresentador.
O pastor Rick Warren rebateu a proposta de Morgan: “Não, não é um acaso o fato de eu acreditar que a opinião humana é falha. Acredito nisso porque a opinião muda constantemente. O que é novo não é verdade. Se isso aqui [a discussão sobre o casamento gay ser pecado] fosse há mil anos, seria verdadeiro, e será verdadeiro daqui a mil anos. Opiniões passam por mudanças, a verdade não”.
Assista no vídeo abaixo, e use o recurso de legendas do Youtube, no primeiro botão após o volume, para ter acesso à tradução da entrevista:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+