Não bastassem os atentados à liberdade religiosa, um grupo de ativistas ateus resolveram zombar da crença que não compreendem e lançaram uma igreja do deus bacon.
Em Los Angeles, Califórnia (EUA), os ateus lançaram a “Igreja Unida do Bacon”, onde “bacon é o deus” e os rituais celebram a carne suína e a gordura dela proveniente.
Com aproximadamente 4 mil fiéis da carne, a “igreja” é descrita pelos fundadores como forma de protesto, pois segundo eles, os movimentos religiosos existentes não abrem espaço para os não-crentes.
Com vários outdoors espalhados pela cidade, os fiéis da carne dizem que creem na “igreja” porque o “bacon é real”. Segundo informações da versão em português do Blasting News, os crentes suínos seguem nove mandamentos, quase todos ligados ao ateísmo.
Entre os princípios básicos, os fiéis devem ser descrentes quanto à existência de Deus; envolvidos na luta contra a discriminação aos ateus; a favor de retirar privilégios a quem tem uma religião assumida; ser boa pessoa; e ser bem-humorado, aceitando brincar com todas as religiões e deixar brincar com a sua “descrença”.
Institucionalizada, a “Igreja Unida do Bacon” promove “batismos bacon”, “casamentos bacon” e “funerais bacon”, todos eles gratuitos aos fiéis da carne.
Os fundadores garantem que têm sugestões criativas para tornar “o seu casamento ainda mais mágico”, e para não dizer que se resumem às piadas sobre o “deus bacon”, dizem que são empenhados na “criação de um movimento cívico que exija o pedido de separação da igreja e do Estado”.
A laicidade do Estado nos Estados Unidos já é uma realidade, mas a verdadeira intenção dos ativistas ateus é quebrar as tradições religiosas da sociedade norte-americana, como por exemplo, a presença de exemplares da Bíblia Sagrada nas escolas.