O ativista Dom Lancelotti, que tem atuado na política defendendo conceitos conservadores, é homossexual declarado e negou que exista prática de homofobia entre os cristãos, uma alegação comum feita por integrantes do movimento LGBT.
Dom Lancelotti foi entrevistado pela vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP) no programa Opinião Cristã, da rádio Musical FM, e afirmou que cresceu no meio evangélico e ainda tem parentes que são membros em igrejas, e mesmo sendo homossexual, nunca foi alvo de preconceito.
De acordo com Lancelotti, há rejeição às suas escolhas por parte do movimento LGBT, que não aceita que homossexuais não sejam adeptos das ideologias de esquerda: “‘Mas você é cristão? A igreja te odeia, a igreja quer te matar’. Tenho 34 anos. Desde que eu me entendo por gente, minha vó era da igreja, meus pais são da igreja. Eu fui criado na igreja, e ninguém nunca quis me matar”, declarou o ativista.
A agressividade do movimento LGBT não se restringe a quem o grupo rotula como adversário publicamente, como no caso dos evangélicos, mas também aos próprios homossexuais que rejeitam a homonormatividade: “Estou envolvido com política há 15 anos, e pelo menos no últimos dez anos, o que eu já recebi de ameaça de outros homossexuais que defendem movimento LGBT, que defende essa galera ‘todes’, de pronome neutro, que defendem sexualização infantil…”, desabafou o entrevistado.
“Eu tenho um dossiê imenso dessas ameaças que eu já recebi. Ameaça de morte. Simplesmente porque eu não rezo a cartilha que eles querem que eu reze”, acrescentou Lancelotti, que é natural de Fortaleza (CE), mas atualmente vive e trabalha em São Paulo.
Diante do relato, Sonaira Fernandes recapitulou outra incoerência do movimento: “Essa militância, em sua maioria, é defensora do Lula, que é amigo de ditaduras que matam LGBTs”, frisou.
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