O bispo Edir Macedo pretende reunir diversos líderes evangélicos de variadas denominações na inauguração da réplica do Templo de Salomão construída pela Igreja Universal do Reino de Deus em São Paulo.
Segundo o jornalista Lauro Jardim, aproximadamente 2 mil pastores foram convidados pelo bispo Macedo para participarem da cerimônia, que será realizada no próximo dia 31 de julho.
Além dos pastores, já foram convidados o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT), que ainda não confirmou presença; o governador do estado, Geraldo Alckimin (PSDB), que também não confirmou se comparecerá; e a presidente Dilma Rousseff (PT), que estará no Templo de Salomão no dia da inauguração, mas não discursará.
Outros políticos ligados à Igreja Universal e filiados ao PRB também foram convidados para o evento, que deverá reunir aproximadamente 10 mil pessoas no interior do megatemplo.
A Universal divulgou, antes da abertura das inscrições de caravanas para a inauguração, um manual de conduta dentro do Templo de Salomão. Dentre as normas, estão a proibição de celulares, câmeras e tablets, além de recomendações relacionadas à roupa dos visitantes, que devem trajar social.
Para a inauguração, a denominação propôs aos fiéis um jejum de 42 dias em que os fiéis devem abster-se de todo e qualquer programa de entretenimento televisivo, como novelas, filmes, jornais e até jogos de futebol. Curiosamente o jejum foi iniciado às vésperas da Copa do Mundo, evento transmitido em TV aberta por duas concorrentes da Record (que pertence a Edir Macedo): Globo e Band.
Além dos pastores e políticos convidados, funcionários da Record também foram chamados para o evento, num convite feito em tom de convocação. Os apresentadores Ana Hickman, Rodrigo Faro, Edu Guedes e os jornalistas Celso de Freitas e Adriana Araújo, âncoras do principal telejornal da emissora, já confirmaram presença.
A construção do Templo de Salomão custou R$ 685 milhões à Igreja Universal em quatro anos de obra, com materiais importados de Israel. Ainda assim, o megatemplo foi erguido de forma irregular à legislação da capital paulista.