Segundo informações veiculadas em El Reloj e Iton Gadol, o grupo terrorista libanês Hezbollah em ação conjunta com as brigadas Al Quds estão planejando um atentado terrorista contra alvos judeus ou israelenses no Brasil, na Bolívia ou na Colômbia. O analista internacional Horacio Calderón havia adiantado essa possibilidade na segunda-feira passada via Radio Jai e Angel Schindel, vice-presidente de DAIA, afirmou que “devemos nos preocupar mas não nos alarmar”.
O planejamento do atentado decorre supostamente da detenção de militantes das facções em questão. Hassan Atris, militante do Hezbollah, foi detido na Tailândia em janeiro. Ele foi preso sob acusação de planejar atentados em Bangkok contra interesses israelenses e ocidentais. Ainda em Bangkok, militantes iranianos estiveram envolvidos em explosões de bombas na cidade no mês de fevereiro. A divulgação da identidade de Adam Rif, um agente do Hezbollah na América do Sul, também foi determinante para uma intervenção terrorista na América.
Brasil, Colômbia e Bolívia têm uma certa proximidade da Venezuela, país que simpatiza com o Irã. As Brigadas Al Quds, envolvidas no planejamento de um atentado, faz parte da elite da Guarda Revolucionária iraniana, que recebe ordens diretas do líder supremo do Irã, Ali Khamenei – que está acima até mesmo do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Entre maio de 2011 e fevereiro de 2012, Irã e Hezbollah lançaram uma campanha contra alvos israelenses no exterior, incluindo seis tentativas registradas em cinco países asiáticos e dois atentados simultâneos na Índia e em Geórgia. Utilizaram diferentes tecnologias, mas especialistas da luta antiterrorista ressaltam o uso de um dispositivo magnético que se pode ser colocado em veículos utilizados por diplomatas israelenses.
O Hezbollah já obteve êxito em atentados realizados contra a comunidade judaica na Argentina em 1992 e 1994.
Fonte: Gospel+