Lideranças religiosas de todo o país, reúnem-se no próximo dia 15, quarta-feira, em um grande ato ecumênico contra a legalização do aborto. Em São Luís, o evento organizado pela Comitê Maranhense de Defesa da Vida acontecerá a partir das 16h, na praça Deodoro com a participação de artistas, representantes da sociedade civil, espíritas, messiânicos, pastores e o bispo auxiliar da arquidiocese de São Luís, Dom Geraldo.
A Campanha pela Vida- Brasil Sem Aborto vem mobilizando a população para que a Câmara dos Deputados não aprove o Projeto de Lei 1135/91, que legaliza o aborto até o nono mês de vida da criança. Segundo os integrantes do Movimento Nacional, a iniciativa da Câmara se constitui num ato desumano, à medida que a prática do aborto é considerado crime.
Os integrantes do Movimento argumentam também para as conseqüências causadas às mulheres que cometem esta prática. Conforme explicam quando a mãe opta por um aborto, ela compromete todo o funcionamento do seu organismo, ocasionando patologias psíquicas e neurológicas. A depressão é a mais comum, isso porque as células femininas se preparam para a maternidade e não completam o ciclo de gestação do feto.
Pesquisa
Em março deste ano uma pesquisa do Data Folha, realizada em 25 unidades da Federação, demonstrou que mais da metade do povo brasileiro não quer ampliação na lei atual sobre o aborto.
A pesquisa, apresentada na primeira audiência pública sobre o aborto, promovida em junho deste ano pela câmara federal, foi utilizada por ativistas pró-vida, como a Dra. Zilda Arns (coordenadora nacional da Pastoral da Criança), para mostrar aos deputados que o povo brasileiro é contrário a descriminalização do aborto proposta pelo projeto de lei da ex-deputada federal Jandira Feghali.
Mito
Um mito comum difundido pelo lobby pró-aborto, no Brasil, afirma que a Organização Mundial de Saúde (OMS) atesta que são realizados, no país, 1,4 milhão de abortos por ano. Mas a própria OMS não tem dados sobre o número de abortos no Brasil, sequer sobre o número da mortalidade materna por abortos clandestinos.
Fonte: Badauê Online