Após uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) anos atrás, o Brasil vem registrando um aumento considerável nos registros de “mudança de sexo” e nome nos cartórios do país, segundo informações da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).
Conforme a entidade, 1.124 mudanças de nome e sexo foram registradas em documentos oficiais no 1º semestre de 2022, o que representa um crescimento de 43,7% nesse período.
Os dados refletem a mudança no cenário jurídico e cultural. Em 2018, o STF decidiu favoravelmente em prol do “direito subjetivo à alteração do nome e da classificação de gênero no assento de nascimento”, bem como sobre a “possibilidade independentemente de cirurgia de procedimento cirúrgico de redesignação.”
Controvérsias
Apesar do contexto mais favorável param quem se entende como pertencendo ao sexo oposto ao seu de nascimento (biológico), o tema quanto à “mudança de sexo” continua controverso e cercado de polêmicas.
O GospelMais, por exemplo, há anos vem noticiando casos de pessoas transgênero/transexuais que se arrependeram das mudanças implementadas, algumas irreversíveis.
Um estudo recente publicado pela Heritage Foundation também aponta algo preocupante, ao sugerir que existe um maior número de suicídios entre os jovens que fizeram a redesignação de gênero.
Sobre o levantamento citado, questões familiares, sociais e pessoais estariam envolvidas na problemática, o que demonstra a complexidade do tema e a necessidade de discussão a respeito, o que infelizmente tem sido prejudicado devido ao ativismo ideológico.
Alguns ex-transgêneros também têm relatado que foram prejudicados por falta de informações suficientes sobre o assunto. “Quando eu tinha 15 anos, era solitária e odiava meu corpo, fui sugada pela ideologia de gênero online”, disse uma jovem chamada Gracie.
Em seu relato público, por fim, Gracie explicou como o meio social contribuiu negativamente para a sua autopercepção. “Minha escola me encorajou e me receitaram facilmente uma alta dose de testosterona aos 18 anos, e foi muito prejudicial”, disse ela.