O ateísmo, visão que pode ser interpretada como uma crença no “nada existencial“, não foi suficiente perante às razões que levaram Guillaume Bignon à fé em Jesus Cristo com o seu único e suficiente salvador, mesmo tendo se declarado um cientista ateu por muitos anos.
Assim como alguns ateus, Bignon também achava que a fé não fazia sentido e que tratar a existência de Deus como algo possível seria loucura. A sua visão, contudo, mudou a partir do momento em que ele resolveu deixar a barreira do orgulho de lado para investigar as evidências da fé cristã.
Tudo começou quando ele conheceu uma garota em Nova York, no local onde estava hospedado. “Acabei saindo com ela”, disse ele, lembrando que não imaginava que ela fosse cristã.
“Ela compartilhou comigo que acreditava em Deus, o que eu achava loucura. Isso era tão problemático quanto a sua visão do casamento, de que ela acreditava que deveria se abster do sexo antes do casamento. Para mim, na época, eu achava que isso era um problema enorme”, contou Bignon.
Desafio a Deus
Apesar da Bíblia ensinar que Deus não pode ser tentado, o cientista ateu não tinha conhecimento a respeito disso, então resolveu por conta própria lançar um desafio ao Senhor, após ler os Evangelhos de Jesus Cristo.
“Se há algum tipo de Deus vivo, então talvez Ele esteja interessado no fato de que estou investigando isso. Então, vou fazer uma oração descrente: ‘Se há um Deus lá fora, por que Você não vai em frente e se revela para mim?’”, disse ele.
Sem perceber que o Espírito Santo de Deus estava agindo em seu coração, aos poucos o cientista ateu estava sendo convencido sobre a verdade à medida que continuava lendo a Bíblia e, principalmente, conhecendo a pessoa de Jesus Cristo.
Bignon não imaginava que a história sobre Jesus tinha fundamentos racionais sólidos, embasados pela história e por fortíssimos argumentos filosóficos. Sua mente, então, começou à mudar, assim como ocorreu com o famoso psicólogo e pesquisador brasileiro Augusto Cury, que também era ateu, mas se converteu após estudar seriamente a pessoa do Messias.
“Achei a pessoa de Jesus cativante. Ele era incrivelmente inteligente. Ele sempre tinha as respostas certas. Ele conduzia conversas difíceis com pessoas que tentavam prendê-lo. Ele acumulou um certo número de seguidores que eram cativados por ele. A pessoa de Jesus me chamou atenção”, disse Bignon, segundo o God Reports.
Conversão
A conversão do até então cientista ateu ocorreu após ele decidir visitar uma igreja, onde conheceu um pastor devidamente capacitado para responder às suas indagações. Foi assim que ele sentiu o peso dos seus pecados e entendeu o sacrifício de Cristo na cruz.
O que para Bignon, até então, parecia não fazer sentido, ganhou uma nova perspectiva. “Entendi que Jesus teve que morrer pelos meus pecados. Ele não merecia morrer na cruz para que fossemos perdoados, não porque passamos no teste, mas porque recebemos perdão quando ele assumiu nossa culpa”, lembra.
“Essa verdade finalmente apareceu à luz da minha culpa e das mensagens da Bíblia que eu estava estudando. Então, decidi que sim. Vou entregar minha vida a Deus e recebo esse perdão”, concluiu.
Desde então Bignon, que já não é mais um cientista ateu, compartilha seu testemunho de fé para que outros entendam que Deus, embora não possa ser tentado por desafios, pode por amor e misericórdia estabelecer estratégias para que negacionistas do Criador venham ao arrependimento.