A oposição à ideologia de gênero vem causando adversidades a profissionais de psicologia cristãos. O caso mais recente envolve a psicóloga Patrícia de Sousa Teixeira, que teve seu registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).
O Conselho vinha investigando a psicóloga Patrícia de Sousa Teixeira por causa de um vídeo em que ela aparece apontando os aspectos danosos da influência da ideologia de gênero sobre crianças. No dia 18 de outubro, a instância superior do órgão regulador da psicologia no Brasil fez o julgamento, mas somente na última quinta-feira, 05 de dezembro, comunicou sua decisão à profissional.
Patrícia não é a primeira cristã profissional de psicologia que se torna alvo de perseguição por se opor à ideologia de gênero e outros temas ligados ao progressismo. Marisa Lobo, que passou por situações semelhantes, venceu batalhas judiciais – inclusive com decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) – em anos anteriores, assim como o pastor Silas Malafaia, formado em psicologia.
A defesa de Patrícia de Sousa Teixeira no Conselho Regional de Psicologia da 12º Região (Santa Catarina) foi feita pelo advogado Jorge Vacite Neto – que também atuou na defesa bem-sucedida de Silas Malafaia -, mas o CRP considerou que a profissional agiu de forma “preconceituosa” e determinou a cassação do registro.
O advogado argumentou que não houve atos praticados no exercício da profissão e que a pena era desproporcional. O caso foi levado ao CFP para apreciação e a psicóloga acabou ficando sem a oportunidade de se defender, já que o órgão fica sediado em Brasília e definiu a cassação do registro sem a presença da profissional.
A relatora do processo no CFP foi a psicóloga Sandra Elena Sposito, que é defensora da “luta por direitos” dos homossexuais, e usou essa bandeira como tese de doutorado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), segundo informações do portal Gospel Prime.