Caio Fábio concedeu uma entrevista a um youtuber em que o tema da homossexualidade foi discutido, e o pastor afirmou que a orientação sexual não define a condenação ou salvação de um ser humano.
O bate-papo com o youtuber Bruno De Simone foi publicado na plataforma de vídeos na última segunda-feira, 30 de março. O anfitrião disse que a dúvida sobre homossexuais irem ou não para o céu era de seu interesse pessoal, e Caio Fábio aceitou conversar sobre o tema.
“Todo ser humano sincero vai para o céu. Deus não é urologista nem proctologista e a dedicação d’Ele não é à genital humana, mas ao coração e à decisão de ser verdadeiro, humano, honesto, solidário, misericordioso”, disse.
“Em qualquer lugar na Terra, onde se encontra gente assim, você encontra aqueles que o apóstolo Paulo diz que serão a grande surpresa dos que se arrogaram já no tempo presente em separar o joio do trigo. Jesus viveu em rota de colisão com a religião o tempo todo sendo acusado de ser amigo dos pecadores e endemoniado”, acrescentou o pastor.
Em seguida, Caio Fábio falou sobre sua proximidade com a homossexualidade, já que tem um filho com essa orientação, e declarou que se esforça em evitar fazer julgamentos sobre as pessoas para não entrar em rota de colisão com Deus.
Na conversa, o pastor ainda criticou a falta de honestidade e sinceridade em alguns religiosos e falou que muitas lideranças o abominam pelo seu jeito heterodoxo de pensar: “Salvação para religião significa uniformização. Quem aceita isso é salvo e quem mantém sua identidade vai para o inferno. A heterossexualidade não tem que banir nem exilar aquele que tem essa condição natural. Eu nunca encontrei uma criança que tenha desamado o seu pai que se assumiu gay. Crianças não nascem odiando e nem com preconceitos”, argumentou.
Ciente de que muitos pressupõem que sua postura significa uma visão completamente liberal, Caio Fábio disse que em sua igreja, Caminho da Graça, nem tudo é liberado: “Na minha igreja não pode mentira, hipocrisia, injustiça, chamar de bem o que é mal, não pode haver idolatria de bandeiras ideológicas e nenhum tipo de culto a qualquer que seja a condição inventada por uma moda da hora ou da tendência. Na minha igreja só o que pode é ser discípulo de Jesus”, resumiu.