Um desenho infantil será refeito para incluir as bandeiras progressistas que a Disney+ defende, e incluirá um casal do mesmo sexo como os pais da protagonista. Conhecido no Brasil como A Família Radical, a nova versão do desenho deverá chegar ao público em 2022.
Após um hiato de mais de uma década e meia, a Disney anunciou que está reiniciando a série de animação The Proud Family (A Família Radical) com novos personagens, fazendo referência à adoção homoparental.
O desenho, que foi ao ar de 2001-2005 no Disney Channel, será relançado no Disney+ em 2022, que anunciou que um casal do mesmo sexo estará entre os novos personagens apresentados na nova versão.
O comunicado foi feito através do Twitter: “Nova equipe chegando à #TheProudFamily: #LouderandProuder! Conheça os pais de Maya, Barry e Randall Leibowitz-Jenkins, com voz de Zachary Quinto e Billy Porter”, disse o texto, citando dois atores conhecidos por sua militância LGBT.
O anúncio da inclusão de homossexuais na reinicialização ocorre depois que o grupo Disney intensificou suas ofensivas na implementação de bandeiras progressistas nos produtos voltado ao público infantil.
No ano passado, a Disney e seu estúdio de animação Pixar produziram o longa-metragem Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, com uma personagem lésbica, assim como no curta Segredos Mágicos, que se tornou a primeira produção do estúdio a apresentar uma personagem protagonista gay.
Na mesma direção, o criador do desenho animado A Casa Coruja revelou que o personagem principal da série é bissexual.
A Disney começou a introduzir personagens LGBT em sua programação live-action há anos. Em 2017, a série Andi Mack apresentou um romance homossexual entre adolescentes. A inclusão de um “momento gay” no filme live-action da Disney de 2017, A Bela e a Fera, resultou em protestos e pedidos de boicote de líderes cristãos.
Igreja atenta
De acordo com informações do portal The Christian Post, em um sermão proferido no início deste mês, o pastor John MacArthur citou a criação da Disney Corporation de “personagens que são transgêneros” como um exemplo do esforço da indústria do entretenimento para “bombear coisas que destroem crianças” e “seduzir as crianças a aceitarem a maldade como normal”.
“As crianças estão sob o ataque implacável de todas as forças do mal e estão indefesas. E nós temos uma sociedade e uma cultura que quer ter a certeza de que aqueles que estão bombeando essa destruição são livres para continuar fazendo isso sem restrições”, desabafou o pastor.
Em um episódio de seu podcast The Briefing no ano passado, Albert Mohler, presidente do Southern Baptist Theological Seminary, reagiu à inclusão de um casal do mesmo sexo em um filme produzido pelo tradicional canal familiar Hallmark, alertando que o entretenimento “agora está sendo usado como um motor para esta revolução moral para virar o mundo de cabeça para baixo”.