A legalização do aborto é uma das pautas mais defendidas pelo movimento feminista, que muito além de ser um argumento em favor da saúde pública, diz respeito ao controle da natalidade, liberdade sexual e o que acreditam ser “direitos sobre o corpo”. Esta semana, porém, o Presidente Donald Trump tomou uma decisão que corta o financiamento público da maior indústria de assassinatos de bebês do planeta, a Planned Parenthood, causando revolta nos setores liberais.
O aborto nos Estados Unidos é legalizado desde 22 de janeiro de 1973, quando na ocasião uma sentença judicial foi favorável a prática do aborto durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez, em um caso conhecido como “Roe vs. Wade”. Desde então, 44 anos se passaram e a prática do aborto cresceu assustadoramente naquele país.
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Ao cortar o financiamento público para as clínicas de aborto dos Estados Unidos, Donald Trump deu um golpe certeiro na Planned Parenthood, uma instituição americana de atuação internacional, com mais de 650 clínicas de “saúde reprodutiva”, que recebia anualmente dos contribuintes norte-americanos cerca de US$ 530 milhões para fazer 324 mil abortos por ano. Com o decreto presidencial, Trump não apenas encerra o envio de verbas, como dá um recado bastante claro de que seu governo será contrário a indústria abortista naquele país.
A Planned Parenthood, no entanto, continuará atuando, pois o decreto não proíbe por completo o aborto. Ela também está presente em 12 países, com uma receia média de US$ 1,3 bilhões de dólares, onde parte desse montante, até então, vinham de recursos federais destinados a financiar a matança de bebês sob o argumento de “controle reprodutivo”.
Conforme denúncia da Drª. Braulia Ribeiro que citamos aqui, foi a Parenthood que financiou e divulgou a “Marcha das Mulheres” no sábado, ocorrida na Avenida Pensilvânia, Washington DC, onde milhares de mulheres protestaram contra a posse de Trump, assim como por seu posicionamento contrário ao aborto, muito provavelmente por já preverem a decisão de corte financeiro que seria tomada na segunda, dia 23.
Por fim, Trump prometeu acabar com o financiamento público para o aborto e cumpriu no terceiro dia de governo. Com a indicação de ministros conservadores para a Suprema Corte Americana, os republicados esperam, quem sabe, não só mais restrições para esse “direito”, mas a sua total proibição, para a tristeza da indústria abortista.