A prática do aborto se tornou uma verdadeira indústria, com milhões de assassinatos cometidos ao longo dos anos sob a bandeira da liberdade sexual feminina e a simpatia de políticos de esquerda. Uma ex-enfermeira que atuou em uma clínica dedicada a esse tipo de procedimento revelou detalhes assustadores do cotidiano dessas empresas.
Marianne Anderson foi enfermeira de uma clínica da franquia Planned Parenthood, dedicada aos procedimentos de interrupção de gestações, e durante seu tempo como funcionária, foi pressionada a cumprir metas de abortos para que não fosse demitida, além de presenciar o desprezo completo dos médicos pelos corpos dos bebês abortados.
Segundo o depoimento da enfermeira ao portal Christian News, os médicos “peneiravam” os restos mortais dos bebês para se certificarem de que haviam extraído todas as partes do útero da mãe.
“Quando o procedimento de aborto era finalizado, o médico colocava os instrumentos sujos na pia e pegava o frasco com os produtos de concepção – como eles chamavam os bebês. Eles despejavam tudo em uma peneira gigante, daquelas que a gente usa para peneirar farinha […] Com as mãos, ele verificava as peças para ter certeza de que todas estavam lá”, narrou.
“Eu nunca vou esquecer ele dizendo: ‘E agora, onde está seu bracinho? Estou perdendo esse bracinho’”, lamentou, sobre um episódio que a marcou. Outro médico a teria deixado sem reação com um comentário sobre a formação do corpo do bebê: “‘Dá até para ver os pequenos vasos sanguíneos!'”, disse o abortista.
A pressão de trabalhar em uma clínica que mais se assemelhava a um açougue era intensa: “Foi um trabalho muito triste. Você tinha que cumprir uma meta de abortos mensal para continuar trabalhando lá. Em nossas reuniões, eles nos diziam: ‘Se os abortos forem perdidos, você poderá ser mandado para casa mais cedo'”, disse Marianne Anderson.
“Houve momentos em que eu não conseguia, eu corria para o banheiro ou para o corredor apenas para sair de lá por um tempo”, disse.
Mercado negro
A Planned Parenthood é a maior clínica de abortos dos Estados Unidos, e até o fim do governo do presidente Barack Obama, recebia subsídios do governo sob o pretexto de ser um local dedicado à saúde da mulher. O presidente Donald Trump cortou as verbas e ofereceu a possibilidade de voltar a financiar a clínica, desde que ela pare de praticar abortos.
A mídia norte-americana faz vista grossa aos escândalos que cercam essa rede de assassinatos. Em julho de 2015, uma diretora de alto escalão da Planned Parenthood foi flagrada negociando a venda de partes dos corpos dos bebês retirados dos ventres.
A doutora Deborah Nucatola foi filmada admitindo que usava os abortos como forma de obter partes do corpo das crianças para fornecer partes intactas a compradores do mercado negro.
Durante a conversa, de mais de duas horas, Nucatola admite que a Planned Parenthood utiliza procedimentos ilegais durante os abortos, usando uma técnica de nascimento parcial do bebê para que se pudesse obter “peças vendáveis”, numa referência às partes do corpo das crianças.
A médica afirmou ainda que a organização sabe que essa prática é crime federal, com pena prevista de 10 anos e multa de até US$ 500 mil, mas que tomava medidas para encobrir os crimes.
“Temos sido muito bons em conseguir coração, pulmão, fígado, porque sabemos que, [como precisamos delas] então não vamos esmagar essa parte, eu vou esmagar basicamente abaixo, eu vou esmagar acima, e eu estou vendo se eu poderei obter tudo intacto”, narrou na ocasião, durante a conversa com investigadores disfarçados de compradores.