Uma escola primária cristã causou revolta na opinião pública dos Estados Unidos por enviar à família de uma de suas alunas uma carta dizendo que recusaria a matrícula da menina se ela não começasse a se vestir de forma mais feminina.
A criança, de oito anos de idade, usa um corte de cabelo curto, e aparentemente os diretores da escola entenderam que isso seria um indicativo de que ela teria problemas com sua identidade de gênero.
“Acreditamos que, a menos que Sunnie, bem como sua família, entendam claramente que Deus a fez fêmea, com sua própria vestimenta e comportamento, e precisa seguir o exemplo com sua identidade ordenada por Deus, a TCS não seja o melhor lugar para o seu futuro na educação”, diz a carta da Escola Cristã Timberlake, enviada à família.
Procurados pela reportagem da emissora WSET, os representantes da escola afirmaram que as questões que preocuparam os educadores vão “muito além do seu comprimento de cabelo”, pois outros problemas “perturbaram o ambiente de sala de aula”.
Sunnie Kahle é criada pelos avós, e gosta de atividades que comumente são mais praticadas por meninos, como jogar bola, por exemplo: “Sunnie percebe que ela é uma mulher, mas ela quer fazer as coisas menino”, afirmou sua avó, Doris Thompson.
Apesar de a menina não ter sido acusada formalmente de nenhum delito pela escola – que é ligada à Igreja Batista de Timberlake – os avós optaram por tirá-la da instituição, segundo informações do Huffington Post.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+