A Polícia Civil prendeu no dia (05) o homem que tentou matar um pastor evangélico e outras duas pessoas após um culto em Jardim, município que fica a 226 quilômetros de Campo Grande. O motivo alegado pelo autor do crime foi não gostar de ‘crente’.
Ele confessou o crime, e disse que o trabalho do pastor o deixava ‘perturbado e enfurecido’. Afirmou ainda acreditar que o pastor queria ‘tirar o demônio’ de seu corpo.
Marcelo Constâncio Dias Cavalheiro foi encontrado pela Polícia de Jardim na fazenda Três Capão, próximo ao distrito de Boqueirão.
Também conhecido como ‘Marcelo Lobisomem’, o homem atacou as vítimas logo após um culto realizado na igreja Missionária Tempo da Paz, localizada no distrito de Boqueirão.
Ele atingiu o pastor Antônio Luiz Pereira Borges com quatro facadas, nas costas, abdômen e no rosto. Em seguida, atacou também seu irmão, Wilson Benites Dias, de 47 anos, e a esposa dele. Antes de ir embora, ele teria ainda furado os quatro pneus do carro do pastor.
Vítimas – O pastor Antônio Luiz Pereira Borges, de 42 anos, afirma que mesmo depois de ter sido atacado por Marcelo, continuou recebendo ameaças dele por meio de pessoas que vivem na cidade. “Viver sob ameaça eu não quero”, reclama.
Para ele, o comportamento agressivo do homem representa um perigo para a população. “O que ele fez comigo, pode fazer com qualquer um”, afirma ele com a esperança de que Marcelo permaneça preso.
Ele conta que até hoje não sabe o motivo do ataque. A única explicação que teve foi a baseada em informações de familiares, de que o autor não gosta de evangélicos.
Antônio, que ainda não se recuperou dos ferimentos, espera que o autor pague pelo crime. “Eu não tenho nada contra esse rapaz, mas ele tem que pagar”, desabafa.
A reportagem do Campo Grande News procurou os familiares de Marcelo para falar sobre o caso, mas eles não querem dar nenhuma declaração.
Segundo a irmã do autor e de uma das vítimas, Selma Dias dos Santos, de 36 anos, Wilson está se recuperando dos ferimentos, mas não quer dar nenhuma declaração sobre o assunto. “A família está sofrendo muito com isso”, afirma ela.
Fonte: Campo Grande News / Gospel+
Via: O Verbo