Uma ação coordenada de militantes pró-aborto está mobilizando progressistas a votarem numa enquete do Senado contra um projeto de lei que cria o Estatuto da Gestante, devido à proposta de criação de um auxílio a vítimas de estupros que decidirem levar a gravidez até o fim.
O Senado tem um sistema de consulta pública em seu site, onde projetos são colocados para votação popular. Embora não tenha caráter legal, essas enquetes servem para que os senadores tenham um parâmetro da opinião pública sobre o tema.
Desde que foi colocada no ar, a enquete vem recebendo uma avalanche de votos de militantes pró-aborto, numa tentativa de sugerir aos parlamentares que a população não apoia a proposição.
O movimento feminista apelidou o 11° artigo da iniciativa do senador Eduardo Girão (PODE-CE) pejorativamente como “bolsa estupro”.
Na última quarta-feira, o placar mostrava mais de 200 mil votos contra o Estatuto da Gestante, com apenas 4 mil votos a favor.
Diante do alerta que a organização da militância pró-aborto causou, grupos pró-vida passaram a divulgar o assunto e pedir engajamento favorável ao projeto. No fechamento desta matéria, o placar já estava em 265 mil contrários e 17 mil favoráveis.
De acordo com informações do jornal Gazeta do Povo, já há uma reação por parte da classe política, em especial, da candidata derrotada à presidência do Senado, Simone Tebet (MDB-MS).
De maneira claramente oportunista, a senadora declarou que apresentará um substitutivo ao projeto do Estatuto da Gestante, eliminando justamente o artigo que prevê o pagamento de ajuda financeira às mães que decidirem levar a gravidez resultante de um estupro até o fim.
Clique neste link e vote a favor do Estatuto da Gestante.