Se o movimento LGBT afirma ser uma minoria, os ex-LGBTs são ainda mais. Eles sofrem preconceito e discriminação, principalmente, de homossexuais e transexuais que não aceitam a possibilidade de uma pessoa mudar de orientação sexual, especialmente se isto for consequência de uma experiência real com Deus.
A verdade, no entanto, é que ex-gays existem em um número cada vez maior, contrariando os interesses do ativismo político-ideológico LGBT, que prega a imutabilidade da orientação sexual, ou da identidade de gênero.
Com base nisso, um grupo de ex-homossexuais organizou a “Marcha da Liberdade”, ocorrida primeiramente na capital americana, Washington. Dessa vez, a marcha ocorrerá no próximo dia 4 em Los Angeles, cidade conhecida por seu liberalismo moral e exploração sexual.
O grupo também visa testemunhar como uma pessoa, através de Jesus Cristo, pode compreender às origens do seu homossexualismo e decidir abandonar a prática homossexual. Para isso o grupo reivindica também o direito ao acompanhamento psicológico, focado na mudança de orientação sexual, algo que a mídia apelidou maliciosamente como “cura gay”.
Jeffrey McCall, um ex-gay que vivia se prostituindo e hoje faz parte do grupo que marcha pela liberdade, disse que assim como em Washington, alguns integrantes do grupo irão testemunhar em Los Angeles como foram libertos do homossexualismo.
“A Califórnia é realmente um foco político agora que estão tentando aprovar um projeto de lei que proibiria a terapia para pessoas com atrações indesejadas pelo mesmo sexo”, disse ele ao Christian Post.
Macall também aproveitou para enfatizar a necessidade da igreja cristã de acolher os homossexuais com graça, pregando a verdade bíblica que condena a prática homossexual, mas sem deixar de apresentar um Deus misericordioso, capaz de acolher e transformar cada ser humano.
“Precisamos ter um equilíbrio. A lei veio por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Você não pode simplesmente citar Escrituras [para os LGBTs] e falar a verdade [da condenação] sem mostrar-lhes também a graça, do poder do Espírito Santo e do amor de Jesus por eles. Também não pode simplesmente falar sobre a graça e dizer: ‘Bem, agora faça o que quiser’”, disse ele.