Os recentes ataques terroristas ocorridos na Indonésia no último final de semana em três igrejas cristãs, deixando 13 mortos e mais de 41 feridos, não foram por acaso. Eles refletem o crescimento do radicalismo muçulmano no país que possui a maior concentração de islâmicos do mundo.
Pelo aumento da intolerância religiosa, a perseguição aos cristãos está ficando cada vez maior e vem chamando atenção de organizações que monitoram a liberdade religiosa no mundo, como a instituição Portas Abertas.
Um caso ocorrido recentemente, por exemplo, traduz essa preocupação. Trata-se da prisão de Abraham Ben Moses, um respeitado ex-muçulmano que foi condenado a quatro anos de prisão e ao pagamento de uma multa, apenas por ter falado de Jesus Cristo a um muçulmano durante uma viagem de táxi.
Após deixar o islamismo por conhecer a Verdade acerca de Cristo, Abraham Ben Moses se aprofundou no evangelho e se tornou Pastor. Um vídeo onde ele aparece falando sobre o líder muçulmano Maomé e seus ensinamentos sobre casamento, enquanto viajava de táxi, circulou pelas redes sociais.
No vídeo é possível observar que a gravação foi feita por alguém no banco de trás do carro, possivelmente sem o pastor Moses saber que estava sendo filmado. A repercussão do vídeo, ao que parece, chamou atenção da Muhammadiya, uma das maiores organizações islâmicas da Indonésia, que resolveu processar o pastor por suposta “blasfêmia”.
“Esta decisão deve ser apreciada e valorizada como uma lição para todos os setores”, disse o representante da Muhammadiyah, Pedri Kasman. O advogado de Moses acredita que o julgamento teve a influência da organização muçulmana: “A sentença é grande demais para o nosso cliente”, disse ele.
Já na prisão, o pastor Moses reafirmou sua fé em Jesus Cristo e disse que sua força vem do Senhor: “Ele é meu melhor amigo. Ele nunca me deixa. Sua promessa é ‘sim’ e ‘amém’. Jesus cuidará de mim e de toda a minha família”, disse ele, segundo o The Christian Post.