O “pensamento politicamente correto” foi apropriado pela esquerda política e tem sido usado como arma para dividir a população. Essa avaliação foi feita pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP) em um vídeo que expõe as mudanças culturais no país em decorrência da “patrulha do mimimi“.
Feliciano afirma que o “politicamente correto” – uma cartilha informal sobre o que é e o que não é aceitável em termos de comportamento, vocabulário e pensamento filosófico – dividiu o Brasil, tornando o país um lugar “chato” para se viver.
Citando a mais nova polêmica do meio artístico, Feliciano comentou as críticas feitas ao cantor sertanejo Eduardo Costa, que se fantasiou de soldado em um clipe e empunhou uma réplica de fuzil nas cenas.
“O artista tem direito de usar a sua liberdade de criação e quem não concorda tem à mão um botão de off em seu aparelho, para desligá-lo. Ou deixar de comprar as mídias, se não lhe convém”, contextualizou Feliciano.
Apontando a hipocrisia das críticas rasas que partem dos movimentos de esquerda, Feliciano questionou onde está a indignação dos mesmos quando as novelas da TV Globo glamorizam o tráfico de drogas e promovem a erotização das crianças, ou as músicas funk desvalorizam a mulher.
“Fascistas e comunistas de meia tigela” tentam, segundo Feliciano, impor sua visão de mundo à sociedade com a embalagem de algo politicamente correto, mas garantiu que ainda há tempo para impedir isso.
“Vamos mostrar que nós, brasileiros, somos irmãos. Não podemos instaurar aqui um muro de Berlim que nos separe. Porque é isso que aconteceu no Brasil. Nós estamos separados, brancos de negros, ricos de pobres, índios de roceiros. Nós nunca fomos assim. O brasileiro sempre foi um povo ordeiro, um povo amigo”, destacou.