Uma manifestação contra o aborto foi o palco para uma feminista expor o real sentimento de quem defende o assassinato de uma criança no ventre materno. Gritando, a plenos pulmões, ela admite que integra um grupo violento: “Nós amamos matar bebês”.
A mulher grita, descontrolada, em frente a uma faixa com fotos de fetos após um procedimento abortivo e com os dizeres “decapitação + desmembramento”. Enquanto isso, o grupo de manifestantes que se opõe ao aborto, tenta arrazoá-la, mas os esforços são inúteis.
O vídeo circula nas redes sociais, compartilhado por diversos influenciadores opositores do aborto. Uma das páginas a repercutir a cena, no Instagram, destacou que o gesto de histeria da feminista é um ato falho que revela a real motivação do movimento:
“Olhando bem a cena, fica difícil acreditar que feministas defendam direitos a saúde da mulher. Em verdade, nunca foi essa a razão de suas manifestações ensandecidas, mas perpetuar o sacrifício a Moloque. O aborto é assassinato de uma criança e destruição da vida de uma mulher”, diz a legenda do vídeo.
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‘Creme com fetos’
O episódio atual expõe a ira dos abortistas dos EUA com a decisão da Suprema Corte, e se assemelha ao deboche usado por um ativista LGBT no Chile, que afirmou em 2019 que, com a aprovação da legalização do aborto, o movimento passaria a “fazer creme com os fetos”.
Rolando Jiménez, porta-voz do Movimento de Libertação Homossexual (MOVILH), disse na ocasião “vamos fazer creme com os fetos”, em provocação a um grupo de mulheres que se manifestavam contra o projeto que estava sendo discutido na Comissão de Saúde do Senado chileno.
Jiménez é um dos ativistas LGBT mais influentes no Chile, com a MOVILH promovendo estratégias para incorporar ideologia de gênero nas diversas discussões sociais do país, tais como união entre pessoas do mesmo sexo, a adoção homoparental e a mudança legal de nome e sexo de adultos e crianças, entre outros.
Flagrada pelas câmeras, a declaração do militante se tornou viral nas redes sociais à época. Ele fez a provocação durante uma discussão de Claudia Dides, uma feminista e presidente da ONG abortista Miles Chile, com as manifestantes pró-vida.
Claudia afirmou que as mulheres pró-vida eram “estúpidas”, e em resposta, foi questionada sobre o financiamento que a ONG recebia da IPPF, entidade associada à rede de clínicas Planned Parenthood, acusada de tráfico órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações.
Jiménez saiu em defesa de Claudia e afirmou que as mulheres pró-vida seriam “hipócritas”, provocando em seguida: “Elas saberiam o que é um orgasmo?”.
A repercussão das palavras de Jiménez causaram repúdio nas redes sociais, e numa entrevista ao El Demócrata, ele tentou se explicar afirmando que seu objetivo era “devolver um disparate de um grupo de senhoras pró-feto, que estavam todas dizendo que nós vemos clínicas de aborto como um negócio”.