O filme francês “Little Gay Boy: A Triptych” apresentado no Rio Festival Gay de Cinema 2015 faz referências a Jesus Cristo e à virgem Maria de forma deturpada.
No filme, o personagem Jean-Christophe, chamado de JC – uma alusão a Jesus Cristo -, é um homossexual filho de uma prostituta arrogante.
Durante o filme, o anjo que deu a notícia a Maria que ela seria mãe do filho de Deus é representado por outra mulher, com quem a prostituta se relaciona sexualmente.
“Ele se chamará veado, e será cuspido e humilhado, até morrer. Mas não se preocupe: três dias depois, ele vai ressuscitar”, diz o anjo à prostituta, contando que ela será mãe de JC, de acordo com informações do site Adoro Cinema.
Ao longo do filme, o rapaz cresce com desejos por outros homens e encontra seu pai, um empresário com quem passa a se relacionar de forma homossexual e incestuosa.
O roteiro do filme concentra três partes da narrativa bíblica sobre Jesus Cristo, e as deturpa, apresentando a imaculada concepção, a ceia com os discípulos e a crucificação como uma ofensa às tradições cristãs.
As iniciais do título do filme formam a sigla LGBT, e ao longo das cenas, a ideologia das militâncias homossexuais é transmitida de uma forma amplamente agressiva, como forma de incutir a ideia de que o sagrado é, na verdade, profano.
O crítico de cinema Bruno Carmelo afirmou que existem “muitos aspectos questionáveis nesta obra de excessos”, e resumiu o longa-metragem como uma amostra de extremos: “Este filme surpreendente deixa uma porção de imagens fortes na cabeça, uma impressão de estarmos assistindo a uma união de radicalismo político com radicalismo artístico”, escreveu.