A nova primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, chegou ao cargo depois que as eleições no país deram vitória aos partidos conservadores, e um de seus discursos durante a campanha, opondo-se às bandeiras progressistas, se tornou viral nas redes sociais.
Logo que a vitória foi confirmada, Giorgia Meloni fez um forte discurso denunciando os efeitos colaterais causados pela esquerda na Itália: “Se fomos escolhidos para governar este país, nós o faremos por todos os italianos, com a vontade de unir o povo e de nos concentrarmos naquilo que nos une, e não naquilo que nos divide. Chegou a hora da responsabilidade”.
Nas redes sociais, vídeos de Giorgia Meloni estão sendo repercutidos, e num deles, a então candidata fez seu discurso mais forte contra o progressismo e suas pautas, como ideologia de gênero, adoção homoparental, aborto e consumismo.
“Eu poderia fazer muito mais dessas perguntas. É isso que estamos fazendo hoje: por que a família é um inimigo? Por que a família é tão assustadora? Há uma única resposta para todas essas perguntas: porque é isso que nos define, porque é nossa identidade”, introduziu.
“Tudo que nos define neste tempo é inimigo daqueles que gostariam que não tivéssemos mais identidade e que fôssemos somente perfeitos escravos consumistas. E então, a identidade nacional está sob ataque, identidade religiosa está sob ataque, está sob ataque a identidade de gênero, está sob ataque a identidade familiar. Eu não posso me definir cristã, italiana, mulher, mãe. Não? Devo ser cidadão X, sexo X, progenitor 1, progenitor 2. Devo ser um número, porque quando sou apenas um número, quando já não tenho identidade, quando já não tenho raízes, bem, então vou ser o escravo perfeito à mercê da grande especulação financeira, o consumidor perfeito”, conceituou, sob aplausos.
Giorgia Meloni, então, sobe o tom em defesa de seus valores na vida e política: “Esta é a razão pela qual hoje estamos com tanto medo. Esta é a razão pela qual essa nomeação é tão assustadora: porque não queremos ser números e estamos aqui para dizer que não somos números. Defenderemos o valor da pessoa humana, de cada pessoa humana. Porque cada um de nós tem um código genético único e irrepetível, e gostem ou não, isso é sagrado”.
“Vamos defender Deus, pátria e família. Vamos fazer isso para defender a nossa liberdade, porque nunca seremos escravos e meros consumidores à mercê da especulação financeira. Esta é a nossa missão. É por isso que vim aqui hoje: Chesterton escreveu há mais de um século que ‘fogos serão acesos para testemunhar que dois e dois são quatro; espadas serão desembainhadas para provar que as folhas são verdes no verão’. Essa hora chegou e nós estamos prontos”, acrescentou, referindo-se ao escritor cristão inglês que é considerado um dos maiores pensadores do século XX.
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