A violência doméstica é um dos problemas mais graves existentes no mundo. No Brasil não é diferente e os dados sobre esse lamentável crime não são animadores. Em 2020, por exemplo, o país registrou um aumento de 36% em casos de violência contra mulher.
O aumento pode ter sido o reflexo do isolamento devido à pandemia do novo coronavírus. Uma vez que as vítimas passaram a ficar mais tempo em casa, geralmente convivendo com os próprios agressores, os casos tenderam a aumentar.
“Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos parecem confirmar o que diversas autoridades, incluindo a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, já vinham apontando: a necessidade das pessoas permanecerem mais tempo em casa devido à pandemia da covid-19 pode estar contribuindo para o aumento da violência doméstica contra mulheres”, informou a EBC.
Mulher ameaçada por ir à igreja
Um desses casos ocorreu em Sucupira, na região Sul do estado do Tocantins, quando uma mulher de 39 anos foi ameaçada por seu companheiro por simplesmente ter ido à igreja.
Vizinhos denunciaram a Polícia que a mulher, que não teve o nome revelado por questões de privacidade, estava sendo mantida trancada em casa pelo homem e sofrendo agressões.
No local os policiais encontraram uma arma de fogo caseira e um facão, os quais eram utilizados para ameaçar a vítima. Segundo informações do G1, a mulher chegou a conseguir sair de casa para ir à igreja, mas ao retornar se deparou com o homem ameaçando cortar as suas pernas com o facão.
O homem foi preso em casa e levado para a delegacia. A vítima também acompanhou os policiais para registrar a queixa. A recomendação oficial do governo é que qualquer denúncia dessa natureza seja feita às autoridades pelo número 180. Os denunciantes não precisam se identificar.
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