John Joe Thomas, de 28 anos, foi identificado pela polícia da Filadélfia, Pensilvânia, EUA, como autor da morte de Murray Seidman, de 70 anos, e está sendo julgado por um crime que chocou a opinião pública americana em janeiro deste ano. O réu confesso afirma que Seidman lhe fez propostas sexuais e que matou o idoso com uma meia recheada de pedras pois teria recebido instruções de uma voz enquanto fazia uma oração. O réu afirmou em frente ao júri que leu no Antigo Testamento que essa deveria ser a punição para homossexuais.
Segundo o irmão da vítima, o jovem é esperto e dissimulado e está usando o pretexto religioso para minimizar sua pena, que pode chegar a pena de morte. Segundo ele, a motivação do crime seria financeira, já que o irmão possuía a capacidade mental de uma criança, por conta de doenças degenerativas. Os dois se conheceram em um hospital psiquiátrico onde Murray trabalhava na lavanderia e logo se tornaram amigos. Apesar da diferença de idade, Thomas cuidava de Murray e já era da família, respondia pelo idoso legalmente e tinha acesso a sua conta bancária. A família porém alega que não sabe dizer se a relação dos dois era sexual, mas há provas suficientes para afirmar que eles viviam uma espécie de relacionamento. O jovem era o único beneficiário do testamento deixado pelo idoso.
Depois de cometer o crime, o jovem se desfez das roupas com sangue foi até a polícia e tentou simular que havia encontrado o corpo no local. Segundo a polícia, o assassino bateu 10 vezes na cabeça do idoso até que ele morresse.
Fonte: Revista Lado A