A liderança da Igreja Deus é Amor (IPDA) se reuniu na última quinta-feira (21), a fim de anunciar uma série de decisões tomadas no âmbito doutrinário.
Segundo a denominação, mulheres e homens terão que seguir algumas diretrizes que já estariam em vigência, mas que agora estariam sendo negligenciadas por alguns membros.
Entre as medidas está a proibição do corte de cabelo das mulheres, assim como a prática de delineamento das sobrancelhas. Para os homens, o uso de barba longa, em vigência na moda atual, também está proibido.
O anúncio das medidas foi feito pela presidente da igreja, Irmã Ereni Miranda, esposa de David Miranda, fundador da IPDA, na companhia de outros dirigentes da denominação. No comunicado, ela também criticou o uso de maquiagem.
“Calça comprida é roupa para homem”, afirmou a presidente. “Muitas mulheres são bonitas porque estão com dois dedos de maquiagem no rosto. Daí não tem rugas, não tem espinha, não tem manchas na pele, não tem nada, pois os rostos estão sempre cobertos por aquela argamassa.”
Quanto ao uso de barba longa por parte dos homens, irmã Ereni destacou que isso tem sido um costume inspirado nos artistas atuais, especialmente do sertanejo. Para ela, contudo, “eles não servem a Deus. Eles não tem nada de bom para ensinar a nossa juventude.”
Assim, deixar de usar barba longa seria “uma renúncia que fazemos por amor às almas daqueles que têm a fé fraquinha”. Aos que possuem alergia aos aparelhos de barbear, por outro lado, podem deixar os pelos crescerem, mas com moderação.
Pregação nas igrejas
A Igreja Deus é Amor também proibiu que os pastores da denominação preguem em outras igrejas, assim como de receber lideranças que não façam parte da denominação, ainda que seja para dar uma “palestra”.
“Se alguém for [pregar em outra igreja] é rebelde e desobediente. Não está seguindo a Palavra de Deus, que diz ‘mais vale obedecer do que sacrificar’. E também não vamos receber pastores de outros ministérios na nossa igreja, nem para palestras”, disse a presidente.
Por fim, outras medidas foram condenadas, também, como o uso de calça por parte das mulheres, considerada roupa de homem, apenas. Só no caso das mulheres que trabalham em hospitais e fazem atividades físicas é permitido usar a vestimenta, mas não apertada.
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