Há diversas maneiras de testemunhar o amor de Deus ao próximo, e servir como instrumento para acolher os que padecem de alguma enfermidade é uma delas. Foi em função desse entendimento que uma igreja batista conseguiu mobilizar cerca de 350 voluntários para montar uma clínica, a fim de prestar serviços de saúde aos moradores da sua comunidade.
A iniciativa foi da Associação Batista de Robertson County, no Tennessee, Estados Unidos, e a oferta de serviços de saúde também contou com aconselhamento espiritual. Além dos médicos, pastores e membros da igreja se colocaram à disposição para orar pelas pessoas que procuraram atendimento, realizado no centro comunitário de Springfield durante um dia.
“Nosso objetivo é construir relacionamentos com a nossa comunidade”, disse o diretor de missões da Associação Batista do Condado de Robertson, Robert Tyson, “e, por sua vez, descobrir onde eles estão espiritualmente e depois ver o que podemos fazer para ajudá-los nessa jornada”.
No total, 90 profissionais de saúde participaram do evento, 299 pessoas foram atendidas e 6 entregaram suas vidas a Cristo no final do expediente, em 17 de agosto passado, segundo informações do Baptist Press.
Várias denominações participaram da mobilização e não apenas a igreja batista, algo que chamou atenção do pastor David Evans, empossado em julho passado na igreja de Springfield.
“Como pastor participante, fiquei impressionado com a vontade das igrejas de fazer o que fosse necessário para servir a comunidade”, disse ele. “Particularmente, fui abençoado por ver o número de pessoas da Igreja Batista de Springfield se esforçando para oferecer seu tempo, talentos e habilidades para servir a comunidade”.
No Brasil, eventos dessa natureza também são conhecidos como “Dia da Cidadania”, onde além de serviços de saúde, também são ofertados cuidados básicos de higiene e até cortes de cabelo, todos gratuitamente. O próprio Robert Tyson contou que se inspirou em ações desse tipo para idealizar o projeto da clínica por um dia.
“Eu tinha ouvido falar sobre feiras de saúde e sabia que, no exterior, eles iam um pouco além (da feira normal de saúde) em termos de tratamento médico, óculos e coisas assim”, disse ele.
“Então, comecei a procurar maneiras de fazer algo semelhante aqui. O objetivo era descobrir quem em nossa comunidade estava perdido e quem não era eclesiástico e precisava do Senhor”, destacou.