Um pastor evangélico fez uma pregação, em outras palavras, alertando sobre à diferença entre quantidade e qualidade. Teófilo Hayashi, fundador do Movimento Dunamis, cobrou dos evangélicos a responsabilidade de serem “avivamentos ambulantes” por onde andam.
“Eu tenho fé que ainda viveremos dias em que a igreja evangélica brasileira vai viver o sobrenatural de maneira natural, fora do templo”, disse ele, frisando papel do cristão quanto ao testemunho espontâneo, em seu dia-a-dia, fora do templo das igrejas.
“Somos 60 milhões de evangélicos no Brasil, a maioria são crentes pentecostais — e glória a Deus por isso. Temos congressos de avivamento, conferências de poder e vigílias de oração. Isso é bom, mas não é o melhor”, destacou Teófilo.
“O melhor é você se tornar um avivamento ambulante, levar isso para o seu trabalho, espalhar esse fogo por sua faculdade. Não sendo o crente esquisito que sempre usa clichês evangélicos, mas vivendo de maneira natural o sobrenatural de Deus”, disse.
O pastor Teófilo rebate à ideia de muitos que só deixam para servir ao Reino de Deus quando se sentem preparados em determinado tempo. Ele explica que o cristão, uma vez que respira em função do Espírito Santo, deve viver conforme esse testemunho.
“Não é quando você se formar no seminário teológico ou for ordenado pastor. Existe uma janela de oportunidade sobre a nossa nação. Não podemos mais conter o que Deus está fazendo dentro das quatro paredes da igreja”, disse ele.
Teófilo é taxativo ao dizer que igrejas não devem se tornar como uma “ONG que prega teologia”, isto é, sem vida, tratando o conteúdo das Escrituras como uma espécie de manual sem vida própria. Afinal, a Palavra de Deus é “viva e eficaz”, como diz às Escrituras.
“O mundo está cansado da sua teoria. O cara que está morrendo de câncer não quer saber da sua teologia. O cara que está prestes ao divórcio não está nem aí qual é a sua escatologia. O cara precisa de um milagre”, disse ele.
Por fim, Teófilo questiona no termo “evangélico”, propondo uma ideia de significado coerente ao termo e não meramente uma forma de identificação religiosa, mas como alguém que, de fato, leva às Boas Novas de Cristo.
“Você carrega o poder de Deus ou você só é um evangélico? O Brasil não precisa de mais evangélicos. O Brasil precisa de discípulos de Cristo que carregam a manifestação do poder de Deus”, conclui. Assista abaixo: