O Estado Islâmico tem visto suas fileiras serem golpeadas no Iraque e na Síria, por forças militares aliadas, mas isso está longe de significar o fim do extremismo muçulmano organizado. O Boko Haram, grupo terrorista sanguinário que atua na Nigéria, reiterou suas ameaças aos cristãos e admitiu que o “islamismo não é uma religião de paz”.
Abubakar Shekau, o famigerado líder do grupo terrorista nigeriano, afirmou que “não há um meio para que os muçulmanos (em mesquitas) e cristãos (em igrejas) trabalhem juntos”, e que os seguidores de Maomé que tentam conviver com os seguidores de Jesus são hipócritas.
“Minha mensagem é para os religiosos na Nigéria que, apesar de sua posição, estão dando uma interpretação errada ao Corão. Vocês estão brincando com fogo do inferno. Tomem cuidado porque o Corão dividiu a humanidade em três: alguns são crentes, alguns são hipócritas e outros são infiéis”, afirmou Shekau, deixando implícita sua postura sobre cristãos.
Dias antes, Abubakar Shekau já havia dito que a natureza da religião islâmica é a guerra: “Vocês, líderes nigerianos, praticam o mal contra o islã, dizendo que o islamismo é uma religião de paz. Vocês não estão seguindo os princípios do islã, por isso deverão prestar contas aos muçulmanos. O islamismo não é o cristianismo”, bradou.
De acordo com informações de diferentes portais cristãos ao redor do mundo, assim como veículos de imprensa seculares como o Breitbart, Shekau enviou também um recado às autoridades que dizem ter enfraquecido os terroristas: “Você alega ter nos matado, nos ferido, tudo mentira”, disse.
“Sejam pacientes … quando chegar minha hora eu morrerei. Tudo que nos acontece é decidido por Alá. Estou cumprindo o dever que Alá me deu e nada me acontecerá sem que ele o permita”, afirmou.
Em sua ameaça final, Abubakar Shekau acrescentou: “Em breve começarei a matar em nome da religião… Em breve, começaremos a pulverizar o perfume de nossa religião … Que Alá nos permita morrer em nome de sua religião”.