Após a aguda crise sofrida pela Igreja Renascer, a denominação fundada pelo casal Estevam e Sonia Hernandes estaria voltando a crescer em número de fiéis e de arrecadação.
O período de turbulência foi iniciado com a prisão do apóstolo e da bispa nos Estados Unidos, seguido do desabamento da sede da igreja em São Paulo e a posterior saída dos bispos-primazes Zé Bruno, Hamilton Gomes, Jorge Bruno e Marcelo Amorim, além do jogador Kaká e sua esposa, ex-pastora Carol Celico.
Nesse meio tempo, a igreja foi acusada diversas vezes de dar calote nos aluguéis dos salões que aluga para abrigar suas filiais, e um dos líderes da igreja mais próximos ao apóstolo Estevam Hernandes, o bispo Leandro Miglioli Hernandes, foi acusado de racismo por declarações contra um ex-pastor da denominação. Numa reunião com os pastores que dirigem as igrejas na Bahia, o bispo Leandro foi gravado xingando o pastor Gilberto Santos: “Graças a Deus porque aquele preto saiu”. A repercussão entre os próprios fiéis da igreja foi negativa, e o vídeo foi removido do YouTube.
Agora, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a organização da Igreja Renascer em Cristo teria voltado aos trilhos. “Quem apostava que a Igreja Renascer iria afundar depois da prisão nos Estados Unidos de seus líderes nos EUA e da saída de sua estrela maior, o jogador Kaká, perdeu a aposta. A Renascer não só manteve seu patrimônio, como está crescendo a olhos vistos”, diz o jornalista Ricardo Feltrin.
Entre os indicativos que mostrariam uma volta ao crescimento está a abertura de uma nova emissora de televisão por assinatura e o aumento da arrecadação de dízimos e ofertas, além do lucro obtido com a cessão de horários na Rede Gospel para outras igrejas evangélicas.
O contrato assinado pelo Renascer Praise com o selo gospel da gravadora Universal Music é classificado por Feltrin como “milionário” e apontado como um dos motores da reestruturação da denominação.