Embriagado, com a carteira de habilitação vencida e disputando um racha, o cantor pop Justin Bieber foi preso pela Polícia de Miami na madrugada de quarta para quinta-feira, 23 de janeiro. Após ser detido, xingou um policial.
A repercussão da prisão do astro adolescente ocupou os principais telejornais do mundo, que destacaram a resistência à prisão por parte do cantor, que guiava um carro esportivo de luxo alugado.
Frustrada com tudo que vem acontecendo, a mãe do cantor – que é evangélica – pediu orações por seu filho: “Eu acho que muitas pessoas vão para a indústria do entretenimento com fortes raízes cristãs. Eles entram com a moral certa, mas deixam-se influenciar de alguma forma. Eu peço que as pessoas pensem em Justin com carinho. Eu oro todos os dias por ele […] Não o critiquem quando ele faz este tipo de coisa, não o condenem. Orem por ele”, disse Pattie Malette em entrevista ao The Sun.
Ao ser interrogado na delegacia, o cantor admitiu que havia ingerido bebida alcoólica com remédios controlados, a fim de obter um resultado alucinógeno, além de ter fumado maconha. Há poucos dias, a Polícia de Miami havia revistado sua casa após denúncia de vandalismo e relatou ter encontrado um verdadeiro “tesouro de drogas” no local.
O pregador Marty Angelo, ex-executivo da indústria fonográfica dos Estados Unidos e autor do livro Once Life Matters: A New Beginning (“Quando a vida importa: um novo começo”, em tradução livre), publicou uma carta aberta ao cantor pop, que por inúmeras vezes ressaltou sua fé cristã e alertou para sua imperfeição como pessoa.
“Estou enviando a você hoje, na esperança de que, depois de lê-lo, você vai descobrir algumas informações valiosas sobre o que pode acontecer com você no futuro, se você continuar a abusar de drogas”, afirmou Marty, que mandou um exemplar de seu livro ao cantor.
Marty conviveu com ícones da música norte-americana e viu muitos deles sucumbirem ao vício: “Na minha geração, nós traçamos a história sobre o abuso de drogas e álcool, e muitos amigos estão enterrados agora por causa da maneira que vivemos. Nunca deixo de pensar um minuto em meus amigos Jimi Hendrix ou Janis Joplin, que morreram na década de 1970 por overdose de droga”, relatou.
“Será que eu aprendi com seus erros? Não! Eu achava que alguma coisa ruim iria acontecer comigo? Não! Porém, tudo teve um fim abrupto para mim 10 anos depois, quando os policiais me algemadaram a uma cadeira no quintal da minha casa em Miami. Minha festa havia sido oficialmente terminada”, lamentou o pregador, que depois de passar anos preso, reiniciou sua vida e se dedica ao Evangelho.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+