Apesar de se considerar uma “feminista radical”, Jeannette Cooper também é radicalmente contra a chamada “mudança de sexo“. Por causa disso, a mãe residente no estado de Chicago, nos Estados Unidos, acabou perdendo a custódia da própria filha, após não aceitar o seu desejo de se declarar “trans”.
Na época em que começou a se ver como transgênero, em 2019, a filha de Cooper tinha apenas 12 anos. Sophia vivia com a mãe integralmente, mas mantinha contato com o seu pai.
Foi em uma dessas visitas que o pai da menina concluiu que Sophia não estaria “mais mentalmente ou emocionalmente segura” com a mãe. A declaração ocorreu durante uma audiência, o que desencadeou uma série de medidas por parte das autoridades públicas, no sentido de averiguar se Cooper teria ou não condições de cuidar da filha.
Mãe em desespero
Por causa da resistência em aceitar a declaração de Sophie sobre a sua suposta transexualidade, Cooper acabou perdendo a custódia da filha, que foi afastada da mãe anos atrás. Desde então, elas nunca mais se viram pessoalmente, nem mesmo por fotos.
“As pessoas que estão presas têm mais comunicação com seus filhos do que eu”, disse Cooper, argumentando que para ser uma boa mãe ou um bom pai, não é preciso concordar com tudo sobre o desejo dos filhos, mas tão somente fazer o que é melhor para eles.
“O que eu não aceito é esse conceito de que ‘boa paternidade’ significa você ter que concordar com a ideia de que existe algo de errado com a criança. Eu não estou disposta a fazer isso”, disse ela.
“Eles querem que eu aceite o entendimento de que existe criança que nasce transgênero. Mas eu não acredito nisso. Minha filha é uma menina. Eu não vou mentir para ela ou para qualquer outra pessoa”, destacou Cooper, em lágrimas.
A mãe ainda deu a entender que potenciais problemas de saúde mental podem acabar sendo associados erroneamente a um desejo por redesignação sexual, o que estaria levando pessoas a cometerem erros.
“Eles acham que mudar a identidade ou ‘criar um novo eu’ é o segredo para tirá-los de seus traumas de infância? Para tirá-los da depressão? Isso nunca foi verdade e nunca será”, concluiu a mãe. Assista (em inglês):