A cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) é, na visão do pastor Silas Malafaia, a grande oportunidade que o país tem de arrumar a casa e tentar retomar a ordem política e econômica do país.
Na semana que antecede a principal votação sobre o impeachment no âmbito da Câmara dos Deputados, Malafaia pressionou o grupo de parlamentares que está indeciso – ou contrário – ao processo que pode encerrar o mandato de Dilma de forma antecipada.
“A grande questão é essa: salvar Dilma ou salvar o Brasil? É isso que os senhores deputados e senadores vão ter que decidir. Querem salvar Dilma? Então preparem-se para ver o país entrar mais na bancarrota. Esse governo não tem condições morais, não tem condição nenhuma de continuar governando”, argumentou o pastor.
“Nós estamos vivendo uma das piores crises da história do nosso país. Esse governo está envolvido até o pescoço na lama da corrupção, todo dia tem uma delação. A segunda maior roubalheira da história do mundo e a maior roubalheira da história política do Brasil. Não tem moral de continuar, gente. Vai salvar Dilma para enterrar o país? O que é mais importante, o nosso país, ou um projeto político falido?”, questionou, pressionando os parlamentares.
Na última semana, a revista Veja chegou às bancas com uma capa que fazia alusão às negociações conduzidas pelo governo para que deputados do chamado “baixo clero” do Congresso aceitem votar contra o impeachment em troca de cargos nos ministérios e estatais.
“Será que deputados vão se vender para isso? Será que esses caras não amam a nação, não têm vergonha na cara? Será que são tão bandidos, e cara lavada, para poder ajudar a acabar de enterrar [o país]? Que moral esse governo tem, quais são as condições que esse governo tem de continuar? Nenhuma, gente. Nós estamos vivendo uma crise sem precedentes. O desemprego em alta, inflação em alta, tudo parado. A comunidade internacional, os grandes investidores, não querem colocar dinheiro aqui. Esse governo está falido, acabou”, decretou.
Em um apelo, Malafaia pediu que os parlamentares considerem o contexto histórico na hora de tomar sua decisão: “Vamos salvar o Brasil, gente. Senhores deputados e senadores, não está em jogo a questão de fogueira de vaidade, de políticos que querem se salvar. E para terminar: eu não tenho memória curta. O PT foi um dos partidos mais veementes para o impeachment de Collor. Por muito menos – mas, muito, muito, muito menos – Collor sofreu impeachment. Isso é uma vergonha. Esses caras, que agora estão dizendo que é golpe, ajudaram o impeachment de Collor. Chega!”
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