Na última sexta feira (01), o apresentador do programa CQC, Marcelo Tas, comentou a provável indicação do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias no Congresso Nacional, classificando o deputado como “racista e homofóbico”.
Tas citou em um texto em seu blog a indignação do deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-SP) ao caso, ressaltando a indignação de Wyllys com a indicação, e afirmou acreditar que Feliciano não é equilibrado o bastante para assumir o cargo.
– Uma figura mercurial e fundamentalista como Feliciano, para dizer o mínimo sobre o estilo bufão, assertivo e arrogante do deputado pastor, certamente não conduzirá a Comissão de Direitos Humanos e Minorias a um bom debate. – afirmou Tas.
– Ele é um legítimo representante de brasileiros que o elegeram deputado. Apenas não creio que ele seja uma pessoa equilibrada o bastante para presidir a Comissão. Por isso, estou assinando a petição que pede a imediata destituição do deputado Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara dos Deputados – disse ainda o apresentador, para divulgar um abaixo assinado que tem como objetivo retirar Feliciano da Comissão. Segundo Tas a petição contra o evangélico seria um ato “contra o racismo, o preconceito e a favor do respeito de todas as minorias”.
A campanha contra Marco Feliciano, que até o fechamento dessa matéria tinha mais de 40.400 assinaturas, está sendo feita através do site Avaaz, que recentemente foi motivo de polêmica por remover abaixo assinado a favor do pastor Silas Malafaia.
Em oposição à campanha contra sua presença na Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano também lançou uma campanha a seu favor, com o objetivo de angariar apoio de pessoas que são a favor de sua presença na Comissão. Lançada inicialmente no Avaaz, onde conquistou mais de 2.300 assinaturas, o abaixo assinado a favor de Feliciano está sendo feito através do site oficial do deputado, e até o fechamento dessa matéria já contava com mais de 17.700 apoiadores.
Marco Feliciano está divulgando o abaixo-assinado através do Twitter, onde também divulgou que vem sofrendo ameaças de morte por causa de sua indicação ao cargo da Comissão. De acordo com o deputado, ele vem recebendo ameaças contra sua vida por ativistas, que não concordam com suas posições políticas.
– Que Deus ilumine seu caminho e te leve logo para o Céu com uma bala no meio de sua cabeça – dizia uma das mensagens enviadas ao pastor pela rede social.
Por Dan Martins, para o Gospel+