A postura da psicóloga Marisa Lobo (PSC-PR) contra o movimento feminista e a pregação que existe uma “cultura do estupro” no Brasil gerou um desentendimento público nas redes sociais com a atriz Letícia Sabatella, da TV Globo, militante de esquerda.
Em uma série de postagens que defendia o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), Marisa usou a hashtag #SomosTodosBolsonaro para expressar suas opiniões a respeito da acusação feita pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), e a atriz global interveio.
“Alguém dá um remédio para essa mulher desequilibrada”, escreveu Sabatella, e a psicóloga, respondeu: “Você é do time que estupra o Brasil, Letícia Sabatella”, fazendo referência às polêmicas envolvendo a classe artística e o uso de incentivos fiscais através da Lei Rouanet para patrocinar espetáculos e filmes.
Marisa Lobo foi além: “Quem precisa de remédios é você, querida. Não fico bêbada caindo na rua”, escreveu, lembrando o episódio em que a atriz saiu de um bar com amigos embriagada a ponto de deitar no asfalto.
Durante a discussão, o caso em que um militante de esquerda disse que gostaria de ver a jornalista Rachel Sheherazade ser estuprada foi lembrado. A essa altura, Letícia Sabatella mudou de tom, mas continuou agressiva: “Nenhuma mulher deve passar por isso. Isso é mais do que direita X esquerda. Burra!”, escreveu.
A psicóloga, novamente, rebateu a agressão: “Você defende uma presidanta que nem sabe articular as palavras ou pensamentos e eu que sou burra?”, questionou, já em tom de galhofa.
Posteriormente, no Facebook, Marisa comentou o bate-boca: “Leticia Sabatella tentou me ofender no Twitter, mas respondi à altura. Acho um abuso achar que pode ofender uma pessoa por defender outro ponto de vista”, justificou-se.
Um seguidor da psicóloga a criticou: “Você é uma pessoa exemplar, sua postura na internet mostra como você cristã. Ahhh mentira! hehehe Tá longe de ser cristã!”. Novamente, Lobo reagiu: “Pra você ser cristão é ser idiota? Aprenda! Somos cristãos, não idiotas úteis da esquerda, ou massa de manobra dos direitos dos manos. Quando precisa, sabemos usar o chicote”, concluiu.