Michelle Nascimento, que atua como pastora e cantora pentecostal, comentou o triste episódio envolvendo o suicídio do pastor Jarrid Wilson e fez um desabafo, lembrando que ela própria lida com a depressão e pensamentos suicidas.
No Instagram, a artista compartilhou dados sobre a abrangência da depressão nos dias atuais e sintomas, além de abordar problemas relacionados ao diagnóstico e efeitos colaterais dessa avaliação equivocada.
A respeito de Jarrid Wilson, a pastora afirmou que “ninguém pode julga-lo pois sabemos que a luta não é fácil”, e acrescentou: “Depressão e pensamento suicida é a coisa mais triste e dura que podemos passar eu passo ainda por isso. Vc sabia? Minha luta não é fácil. Eu levanto a bandeira e entro nessa guerra pelos meus irmãos”.
“A depressão é um transtorno mental frequente. Em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno. A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma importante para a carga global de doenças”, contextualizou Michelle Nascimento.
A pastora disse ainda que “mulheres são mais afetadas que homens” pela depressão e se aprofundou sobre a descrição da doença: “A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. […] A depressão pode se tornar uma crítica condição de saúde. Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar”, alertou.
“Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano – sendo essa a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos. Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais tratamentos”, informou Michelle Nascimento.
Por fim, ela destacou que falta de recursos, de profissionais treinados e o estigma social se colocam como “obstáculos” que a pessoa sofrendo de depressão precisa transpor. “Em países de todos os níveis de renda, pessoas com depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma inadequada, com intervenções desnecessárias”, concluiu.