A Netflix disponibilizou o filme Nada a Perder para seus assinantes na última sexta-feira, 29 de junho, em tempo recorde: apenas três meses após o longa-metragem estrear nos cinemas.
A empresa de vídeos sob demanda acertou a compra dos direitos de exibição do filme ainda durante a fase de produção, pagando um valor que, embora não fosse público, era descrito pela imprensa especializada como recorde para produções de fora dos Estados Unidos.
Agora, de acordo com o site especializado CinePop, os valores da negociação foram revelados: a Netflix pagou R$ 20 milhões à Record Filmes para manter Nada a Perder em seu catálogo, disponível em 190 países.
“Envolto de polêmica, Nada a Perder se tornou a maior bilheteria da história para um filme nacional, com ‘público’ de 12 milhões de brasileiros. O filme ultrapassou o recorde que pertencia a Os Dez Mandamentos – O Filme, que ‘levou’ 11,3 milhões de brasileiros aos cinemas em 2016″, contextualizou o CinePop, perpetuando as suspeitas de que os ingressos teriam sido comprados por fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus em quantidades vultosas.
O filme é baseado em uma trilogia de livros biográficos escrita pelo jornalista Douglas Tavolaro, a partir do relato do próprio Edir Macedo, ex-bancário, fundador da Universal e proprietário da Record TV e sócio do Banco Renner, com fortuna estimada pela revista Forbes em US$ 1,1 bilhão.