Um imbróglio político está impedindo que o único representante da Igreja Mundial do Poder de Deus na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) assuma seu mandato.
Milton Rangel (PSD), empresário e primeiro suplente do partido, ocuparia a vaga de André Corrêa, que seria nomeado secretário de Ambiente do governo estadual e se licenciaria do cargo para o qual foi eleito.
No entanto, de acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, a pendenga que está impedindo o andamento dos procedimentos é a tentativa de Corrêa de manter seus assessores empregados no gabinete da ALERJ.
“Estava tudo combinado para o empresário Milton Rangel, que ocupa a primeira suplência, entrar na vaga do deputado André Correa, que seria nomeado secretário de Ambiente de Luiz Fernando Pezão. O problema é que Correa quer nomear boa parte do gabinete de Rangel, que não aceita a imposição de jeito nenhum. O impasse não tem dia nem hora para terminar”, publicou Jardim em sua coluna no site da revista Veja.
O apóstolo Valdemiro Santiago foi um dos poucos que declarou apoio a Luiz Fernando Pezão (PMDB), vencedor na última campanha eleitoral. A maioria dos líderes evangélicos se dividiu entre os candidatos Anthony Garotinho (PR), membro da Igreja Presbiteriana, e Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho de Edir Macedo.
No segundo turno, Valdemiro deu a entender que uma vitória do bispo da Igreja Universal criaria dificuldades para que sua denominação atuasse no Rio de Janeiro: “Estou aqui para uma causa nobre: quero pedir pra você votar 15 nessas eleições. Votar Pezão, pra que eu tenha liberdade de pregar o Evangelho nesse estado, porque estão querendo me privar disso. Conto com você”, disse o líder da Igreja Mundial.