Um pastor acusado de cometer abusos sexuais e estupros cometeu suicídio antes de seu julgamento, e deixou uma carta declarando-se inocente.
Scott Sechrist, ex-líder da Primeira Igreja Batista em Morrisville, no estado norte-americano da Carolina do Norte, se matou na última segunda-feira, 12 de maio, uma semana antes de enfrentar o julgamento.
Sechrist enfrentava 20 acusações de relações sexuais involuntárias, 10 acusações de ataque indecente agravado e 10 acusações de estupro, segundo informações do Christian Today.
Os ataques sexuais teriam começado em 1989, quando o pastor teria iniciado uma sequência de abusos sexuais uma menina de 9 anos de idade. Os atentados teriam se estendido até 1992, segundo a vítima, que hoje tem 34 anos, e revelou que os abusos aconteciam durante as reuniões de oração. “A Bíblia diz que é errado, mas estava acontecendo”, disse ela.
O pastor deixou uma nota de suicídio alegando sua inocência, porém, a procuradora Jennifer Schorn disse que Sechrist já havia admitido os crimes numa declaração gravada durante uma audiência em março.
No vídeo, o pastor afirmava não saber o motivo de ter cometido os abusos: “Eu pensei sobre isso por anos. Eu cuidava de minhas sobrinhas. Troquei fraldas. Eu não sei por que foi você… Eu não sei. Eu não posso responder a isso”, disse Sechrist em seu depoimento.