Um infarto fulminante matou um pastor na última sexta-feira, 10 de agosto, enquanto ele pregava em uma igreja do interior de São Paulo.
Rosinei Marques, 52 anos, conhecido como “Macoinha”, estava pregando em uma igreja na cidade de Várzea Paulista, interior do estado, e sofreu um ataque cardíaco no púlpito. O apelido do pastor vem de seu passado, com envolvimento no crime, e fazia parte de seu testemunho de mudança de vida.
Segundo informações do portal local Jornal da Região, o pastor “tinha uma história de vitórias diante de tudo o que passou na vida”, incluindo uma situação de quase morte.
“Se intitulava ‘ex-Macoinha’, por ter vencido as drogas. Foi para a Fundação para o Bem Estar do Menor [FEBEM, atual Fundação Casa] onde conheceu o crime organizado e lutou para se livrar dos males. Chegou a ser baleado, dado como morto e conseguiu a ‘salvação’ no hospital. Passou a dar testemunhos por várias cidades do Estado. Atualmente residia na cidade de Louveira”, resumiu a nota do portal.
O sepultamento do pastor aconteceu na cidade de Taboão da Serra. Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a partida de Rosinei Marques e demonstraram gratidão pelos últimos anos de vida completamente diferentes de seu passado no crime.
Um vídeo publicado por Rosinei no Facebook fazia convite para um evento onde ele compartilhou seu testemunho:
Fulminante
Há quase três anos, um pastor faleceu de maneira idêntica na cidade de Fresno, Califórnia. Eddie Crain, 39 anos, pastor da North Point Community Church, morreu no púlpito momentos após terminar seu sermão num culto de domingo.
O pastor Crain dedicava-se ao trabalho com crianças, mas também conduzia os chamados cultos da família, quando toda a congregação participa. Ele havia acabado de terminar a mensagem daquele culto, quando deu um passo para trás e caiu no púlpito, já inconsciente. Os fiéis chamaram o socorro médico, mas o pastor foi declarado morto, vítima de um ataque cardíaco.
O pastor titular, Steve Williams, elogiou a conduta do colega durante o tempo em que dividiram o ministério. “Ele literalmente tinha apenas derramado seu coração em sua paixão por fazer a diferença para as crianças”, disse Williams. “Nós não superamos nossa dor, nós passamos por ela”, acrescentou.