O pastor luterano Johannes Lerle, de 55 anos, foi condenado a um ano de prisão pela Corte de Ernangen por supostamente ter incitado a oposição ao aborto. Ele comparou o assassinato de um feto ao que chamou de “Holocausto contemporâneo”.
Berlim é considerada a capital do aborto. Para cada 1000 bebês que nascem, 344 outros são abortados na barriga das mães.
Por ano são feitos pelo menos 150 mil abortos na Alemanha, segundo estatísticas oficiais, número que cresce a cada ano.
Johannes disse ainda que o assassinato de bebês em formação é semelhante à morte de judeus em Auschwitz, durante a 2ª Guerra Mundial.
Antes disso ele permaneceu preso por oito meses por ter chamado os defensores do aborto de “assassinos profissionais”.
“A Corte alemã alega que os fetos em formação não são humanos”, disse uma defensora ativista Pró-Vida, que pediu anonimato, ao reverendo Paul Ciniraj, diretor do Ministério Voz de Salém.
Em 2005, a ativista em favor do direito à vida, Günter Annen, foi condenada a passar 50 dias na prisão porque pediu o fim “dessa prática médica injusta do aborto”.
De acordo com a Corte alemã que julgou o caso, a expressão “injusta” significaria ilegal, o que não é verdade no país, pois o aborto é permitido até o terceiro mês de gestação.
Fonte: Portas abertas