Um escândalo em uma igreja evangélica foi noticiado na última semana pela imprensa internacional: um pastor admitiu ter contraído AIDS há mais de dez anos e revelou que manteve relações sexuais com fiéis no período.
O reverendo Juan Demetrius McFarland, dirigente da Igreja Batista Missionária Siló, no estado de Alabama (EUA), disse que contraiu o vírus HIV em 2003, mas os sintomas só se manifestaram em 2008.
Em uma série de sermões pregados na igreja, Juan afirmou que usou drogas e fez sexo com fiéis da denominação sem que elas soubessem de sua condição de saúde, além de admitir que desviou parte dos dízimos e ofertas arrecadados pela igreja.
“Eu sei de uma jovem que é integrante da igreja e que diz já ter dormido com ele. Ela está tentando descobrir agora se algo aconteceu a ela. O fato de ele não ter contado [sobre a doença] é um crime”, afirmou um dos frequentadores da igreja em entrevista à WBTV.
O diácono Nathan William afirmou à rede de TV NBC que após as revelações, os membros da igreja votaram em assembleia pela remoção do reverendo de seu cargo, apesar da recusa de Juan em renunciar.
“Ele ocultou fraudulentamente da congregação que tinha se envolvido conscientemente em adultério no prédio da igreja com membros do sexo feminino, sendo portador ciente de Aids”, disse o diácono.
Demitido, o reverendo agora deverá ser denunciado pelos membros e indiciado criminalmente por conta dos desvios e por praticar sexo ciente de sua infecção por HIV e não informar suas parceiras sobre sua condição de saúde.