Um caso de violência doméstica envolvendo um pastor foi registrado no estado de Rondônia na última quinta-feira, 10 de setembro. A Polícia Militar foi acionada e deteve o líder evangélico.
O pastor de 40 anos de idade teve sua identidade preservada. Ele agrediu a esposa com a Bíblia Sagrada, atingindo-a no rosto e costas. A mulher, da mesma idade, tem deficiência física e relatou aos policiais que o marido a chamou de “demônio” durante uma discussão.
O desentendimento começou quando ela questionou o marido sobre o motivo de ele, em todas as visitas pastorais que fazia para membros ou pessoas que estavam sendo evangelizadas, levar as duas sobrinhas consigo.
A partir daí, o pastor se descontrolou, disse que não queria mais a esposa vivendo com ele e tentou expulsa-la da casa onde vivem, em Candeias do Jamari (distante 20 km de Porto Velho) dizendo que o imóvel é de sua propriedade. A briga continuou e ele agrediu a esposa.
Conforme informações do Rondonotícias, quando a Polícia Militar chegou ao local e conversou com o pastor, ele disse que havia agredido a esposa por ter “perdido a cabeça”.
Agressões
Outro caso de agressão envolvendo uma Bíblia foi noticiado em março deste ano, mas com desfecho diferente. Uma mulher cristã que vive em Kamuli, leste de Uganda, foi agredida pelo marido, muçulmano, depois que ele descobriu que ela possuía um exemplar do livro sagrado do cristianismo.
Waiswa, de 45 anos, não aceitava a conversão da esposa. Ela entregou sua vida a Cristo em março de 2019, após conversar com um pastor evangélico sobre angústias que assolavam o seu coração. Depois de fazer uma oração, ela se sentiu aliviada e viu que foi tocada por Deus, deixando o islamismo em seguida.
“Quando compartilhei o amor de Cristo com meu marido, ele ficou tão furioso comigo e reagiu com um tapa e um chute, o que machucou minha costela no lado esquerdo”, disse Namuwaya, que apesar da agressão, continuou orando pela vida do marido e também dos nove filhos do casal.
Ela conseguiu falar de Cristo primeiro para os filhos, até que algo sobrenatural mudou todo o cenário: “Depois de dois meses, Jesus apareceu ao meu marido em uma visão que levou à sua conversão à fé cristã. Ele então parou de comparecer às orações na mesquita”, disse a mulher, segundo informações da Uganda News.
A perseguição, no entanto, não havia terminado, já que o pai de Waiswa tomou conhecimento de sua conversão e reuniu os líderes muçulmanos locais para acertar a punição do filho. A família, portanto, passou a ser ameaçada de morte. A igreja que frequentavam foi o lugar onde puderam encontrar apoio.
“Procuramos refúgio na igreja, onde moramos desde dezembro de 2019”, disse Waiswa.
O pastor da igreja também está apreensivo, pois a sua igreja se tornou alvo dos radicais muçulmanos: “Em 20 de fevereiro recebi algumas mensagens ameaçadoras de que minha igreja será destruída por converter muçulmanos em cristãos”, disse ele, cujo nome foi mantido em sigilo por razões de segurança, assim como os verdadeiros nomes de Waiswa e Namuwaya.