O programa Profissão Repórter mostrou a iniciativa de um pastor evangélico que decidiu vender, de porta em porta, sacos de lixo para arrecadar fundos para a igreja que ele dirige, em Franco da Rocha, município na Grande São Paulo.
Diante da pandemia, milhões de pessoas foram afetadas também financeiramente, o que significou menores arrecadações de dízimos e ofertas. Com o impedimento da realização de cultos presenciais determinados pelas autoridades, a situação de muitas igrejas, pequenas e/ou independentes, se tornou ainda mais delicada.
O pastor Adalto Oliveira Brito, então, se viu obrigado a tomar uma atitude para que as contas da igreja fossem mantidas em dia: decidiu que venderia sacos de lixo para as famílias da região onde sua congregação está instalada.
A repórter Clara Velasco acompanhou a rotina do dirigente da Ministério Reviver em Cristo, que além de oferecer os sacos de lixo, também oferece orações aos moradores, anotando os nomes e causas de intercessão num caderninho.
Para driblar o fechamento dos templos, Adalto juntou um pequeno grupo de fiéis e foi orar no “monte”, numa área de mata fechada que cobra 30 minutos de trilha para ser achado. Lá, juntou os pedidos de oração colhidos ao longo dos dias de trabalho porta a porta e apresentou cada história a Deus durante as horas de intercessão.
Com outro grupo, o pastor Adalto se dirigiu a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para orar por pacientes, médicos e enfermeiros, que têm enfrentado a covid-19 e outras adversidades.
Uma das pessoas que recorreu ao pastor Adalto com um pedido de oração foi o comerciante Wanderson Dias, que estava com os pais internados na UPA: “Você tem que buscar um refúgio, uma saída, uma solução. Através da fé, não importa a igreja, se é evangélica ou católica, não importa a religião, nesse momento você precisa ter o apoio de Deus e de pessoas que escutem você. Às vezes você precisa desabafar, falar ou apenas ouvir: ‘olha, Deus está cuidando’”, relatou ele ao programa da TV Globo.