O pastor e saxofonista André Paganelli tirou a própria vida na última quarta-feira, 19 de janeiro, após uma intensa luta contra a depressão.
André Paganelli vinha lutando contra uma depressão severa nos últimos anos. No começo desta semana, ele usou as redes sociais para comemorar o fato de ter sido aceito como membro da Associação da Comunidade Unida de Capelães dos Estados Unidos, o que possibilitou seu ingresso no Departamento de Polícia de Los Angeles como oficial primeiro-tenente.
Bacharel em teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida, de Atibaia (SP), Paganelli foi ordenado pastor pela Convenção Batista Brasileira e iniciou um mestrado em teologia com ênfase em escatologia pela Cohen University & Theological Seminary, de Los Angeles, Califórnia.
Como saxofonista, foi reconhecido como um dos mais talentosos instrumentistas brasileiros, sendo indicado a prêmios como o Troféu Talento, que venceu em 2009, e o Grammy Latino, do qual também foi membro votante, assim como da Ordem dos Músicos do Brasil e da Associação Brasileira de Regentes Arranjadores e Músicos.
Em 2009, publicou o livro O Perfil do Adorador, que foi prefaciado pelo pastor Adhemar de Campos, um dos expoentes da música gospel nos últimos 40 anos.
De acordo com informações do portal Guia-me, o cunhado de André, pastor Magno Paganelli, lamentou sua morte: “Acabei de comentar com a minha esposa que ficam as boas lembranças, e são muitas! Sujeito alegre, esperançoso — acreditava mesmo em dias melhores — empreendedor e talentosíssimo, ímpar em sua especialidade”.
“Tive o privilégio de trabalhar em vários projetos com ele, desde os primeiros CDs, os livros, o primeiro grande show na casa de espetáculos Olympia, o início da empresa que criou. Ficam as boas lembranças que, como disse, são muitas. E um sobrinho que me deu, o Brian. Descanse em paz, maninho”, finalizou.
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