Uma nova pesquisa descobriu mais indícios de que o dilúvio descrito na Bíblia aconteceu e influenciou, como era de se esperar, em mudanças climáticas e geológicas na região do deserto do Saara.
O estudo coordenado pela pesquisadora Jessica Tierney foi publicado na revista Science Advances, com o relato de que a pesquisa de campo encontrou e coletou sedimentos marinhos na costa oeste da África. O material foi analisado por uma equipe internacional de pesquisadores.
De acordo com informações do portal Christian News, os materiais encontrados pelos pesquisadores foram antigas amostras de cera de folhas, que serviu de base para a conclusão que há cinco mil anos o clima africano era muito diferente do atual, com chuvas abundantes.
Atualmente, o Saara registra pouquíssimas chuvas anualmente, o que tornou a região desértica. Mas, a pesquisadora Tierney garante que boa parte do continente africano já foi extremamente verde e exuberante: “Era 10 vezes mais úmido que hoje”, comentou.
“Nossas estimativas sobre a taxa de precipitação confirmam a interpretação de que um clima tropical sazonal dominou a maioria das regiões do norte da África durante o tempo do ‘Saara Verde’”, diz o relatório da pesquisa. “É possível que, no pico do ‘Saara Verde’, a umidade mononuclear inundasse toda a região do Sara Ocidental”.
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O novo estudo garante que o clima úmido e tropical era muito mais marcante do que as pesquisas anteriores sugeriam. “Com algumas exceções notáveis, as simulações do modelo climático não preveem essas altas taxas de precipitação [chuva]”, pontua o relatório.
O doutor Jake Herbert, físico do Instituto de Pesquisa em Criação, afirmou que a nova pesquisa fornece ainda mais argumentos, com evidências científicas, para a narrativa bíblica do livro do Gênesis, pois os estudiosos que realizaram simulações a partir do relato do dilúvio, chegaram à conclusão de que houve um período de extrema umidade após o evento vivido por Noé.