O pesquisador e escritor J. Paul Hutchins está prestes a publicar o livro “Hubble Reveals Creation by an Awe-Inspiring Power (Hubble revela a criação feita por um poder inspirador, em tradução livre), fazendo alusões às descobertas feitas pelo telescópio que foi lançado pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) em 1990 para pesquisas espaciais, e comparando-as aos escritos do Mar Morto, descobertos entre 1947 e 1956.
Os escritos do Mar Morto são pergaminhos que foram encontrados em cavernas e que contém materiais divididos em duas categorias, bíblicas e não-bíblicas, e que os conteúdos, escritos em hebraico, aramaico e grego, falam sobre as leis da época em que foram escritos, condutas de guerra, salmos de agradecimento, bênçãos, textos de liturgia, conhecimento, composições de hinos, e também profecias atribuídas a Ezequiel, Jeremias e Daniel, que não estão na Bíblia.
Em seu livro, Hutchins também faz menção a passagens do livro de Isaías, afirmando que as descobertas do telescópio Hubble apenas “confirmam uma antiga profecia sobre o universo”.
Em sua análise das informações coletadas pela NASA (que utiliza ao longo de 20 anos o telescópio Hubble) sobre a formação do universo, o escritor afirma que elas estão diretamente relacionadas à passagem do livro de Isaías, datada de 732 a. C., sobre a fonte de energia inimaginável por trás da criação. “A quem, pois, me fareis semelhante, para que eu lhe seja igual? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas; foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em poder, nenhuma delas faltará”, diz a profecia do capítulo 40, versículos 25 e 26 do livro de Isaías.
Segundo o The Christian Post, o escritor afirma que a descrição de Isaías a respeito da fonte do universo coincide com os dados coletados pelo telescópio Hubble, e exemplifica usando como ilustração a galáxia do Sombrero, que no seu centro exibe um brilho semelhante ao brilho de oitocentos bilhões de estrelas do tamanho do Sol.
Fonte: Gospel+