Pesquisas recentes na área da neurociência indicaram que o cérebro faz o que está programado para fazer, e as decisões são tomadas antes que o indivíduo tome consciência dela.
Com base nesses estudos, pesquisadores e cientistas afirmaram que o livre-arbítrio não existe, e que se trata de uma ilusão. O principal defensor dessa tese é o psicólogo Benjamin Libet, que em sua pesquisa, demonstrou que uma determinada região do cérebro coordena a atividade motora momentos antes de uma decisão ser tomada.
O conceito de livre-arbítrio é defendido por correntes cristãs, embora a palavra não faça parte de nenhum texto bíblico. A ideia baseia-se no princípio de que Deus deu a todos os indivíduos a capacidade de fazer escolhas.
De acordo com a revista Veja, O psicólogo da conceituada universidade de Harvard, Steven Pinker, afirmou sob seu ponto de vista, baseado em suas pesquisas, que “nosso comportamento é o produto de processos físicos no cérebro”, porém, ponderou que não há como prever as decisões humanas de forma simples.
A revista científica “PLoS ONE” publicou em 2011 um estudo do pesquisador Stefan Bode, em que ele descobriu através de ressonâncias magnéticas em voluntários que uma decisão humana pode ter sido determinada pelo cérebro até sete segundos antes que o indivíduo a coloque em prática.
Porém, apesar de todas as descobertas, os próprios cientistas admitem que não há como apontar cientificamente qual a diferença entre as atividades cerebrais e ações conscientes, o que mantém aberta a possibilidade da existência do livre-arbítrio.
Fonte: Gospel+